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Após agressões do Pastor Feliciano, Câmara de Lafaiete pode discutir diversidade religiosa e combate ao racismo religioso

A repercussão das declarações e agressões do Pastor Marco Feliciano, durante um evento evangélico, em Lafaiete, quando classificou como “feitiçaria” as religiões de matriz africana, reacendeu o debate sobre intolerância religiosa no país. O tema chegou oficialmente à pauta da Câmara Municipal, que pode realizar uma audiência pública para discutir a criação do Comitê Municipal de Respeito à Diversidade Religiosa e medidas de enfrentamento ao racismo religioso.

O requerimento foi protocolado no dia 24 de setembro de 2025 pelos vereadores Pedro Mé Rico de Almeida, Simone do Carmo e Mires Rinarllly, com o objetivo de abrir espaço para um diálogo amplo entre autoridades, lideranças religiosas e entidades civis.

Entre os convidados sugeridos estão:

Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania;

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial;

Deputada estadual Bella Gonçalves, presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG;

Prefeito Leandro Chagas;

Promotoria de Justiça;

Comitê Estadual de Respeito à Diversidade Religiosa de Minas Gerais (CDR-MG);

além de representantes de diferentes religiões como evangélicos, católicos, espíritas e de matrizes africanas.

Caso aprovada, a audiência será um marco na cidade, reunindo múltiplas vozes em defesa da liberdade de crença e no combate às práticas de discriminação e intolerância.

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