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Crítica: por que esta minissérie com Hugh Grant é imperdível?

Existem histórias reais tão absurdas que, se fossem ficção, seriam acusadas de inverossímeis. O escândalo de Jeremy Thorpe, que abalou a elite britânica nos anos 70, é um desses casos. A minissérie “A Very English Scandal” recria essa história com uma maestria que a tornou uma das produções mais aclamadas da última década. Para quem busca A Very English Scandal online e quer entender por que ela é tão elogiada, a notícia é dupla: a obra está disponível de graça no Mercado Play e, sim, ela é absolutamente imperdível.

Esta crítica vai te mostrar os três pilares que fazem desta minissérie uma obra-prima da televisão moderna.

Uma Atuação de Carreira para Hugh Grant

O primeiro e mais impactante pilar é a performance transformadora de Hugh Grant. Conhecido por décadas como o charmoso e um tanto atrapalhado galã de comédias românticas, Grant desconstrói completamente essa imagem para encarnar Jeremy Thorpe. Seu Thorpe é, na superfície, tudo o que se espera de um líder político: carismático, espirituoso e impecavelmente vestido. No entanto, por baixo dessa fachada, Grant revela um homem narcisista, patético em seu desespero e com uma frieza assustadora. É uma atuação em camadas, que nos mostra o monstro por trás do sorriso encantador, sem nunca cair na caricatura. É, sem dúvida, o melhor papel de sua carreira.

O Contraponto Brilhante de Ben Whishaw

Toda grande atuação precisa de um contraponto à altura, e Ben Whishaw, como Norman Scott, entrega uma performance digna de todos os prêmios que ganhou (incluindo o Emmy e o Globo de Ouro). Norman é o ex-amante de Thorpe, uma figura instável, carente e trágica, que se recusa a ser silenciado. Whishaw o interpreta com uma vulnerabilidade comovente, mas sem vitimismo. Ele é o coração emocional da série. Enquanto rimos da incompetência da elite, é através dos olhos de Norman que vemos o custo humano real de toda aquela farsa. Ele é a vítima, mas também o catalisador que, com sua teimosia, derruba um dos homens mais poderosos do país.

A Genialidade do Tom: Rindo da Podridão

O terceiro pilar, e talvez o mais genial, é o tom da série. Nas mãos de um diretor menos habilidoso, esta história de segredos, homofobia e uma conspiração de assassinato poderia ser um drama pesado e sombrio. Mas o diretor Stephen Frears e o roteirista Russell T. Davies fazem uma escolha brilhante: eles contam a história como uma comédia de humor negro, uma farsa.

O humor não vem de piadas, mas do absurdo da situação e da incompetência da elite. A série satiriza a arrogância de homens tão privilegiados que se acham capazes de orquestrar um assassinato, mas que são tão desconectados da realidade que o plano se torna uma sucessão de erros cômicos e patéticos. Ao nos fazer rir da podridão do sistema, a série a expõe de uma forma muito mais cruel e eficaz do que um drama sério jamais conseguiria. É uma crítica social ácida disfarçada de entretenimento de primeira linha.

Como Ter Acesso a Este Espetáculo de Atuação

A boa notícia é que o acesso a esta obra-prima da TV britânica não exige nenhuma assinatura de um canal de importados. A experiência para assistir à minissérie foi desenhada para ser o mais simples e integrada possível, começando em um ambiente digital que a maioria dos brasileiros já conhece: o aplicativo do Mercado Livre. Dentro da plataforma, uma nova seção chamada Mercado Play funciona como um cinema particular e gratuito.

Para encontrar a série, não são necessários novos cadastros ou senhas para quem já é usuário. Basta usar a ferramenta de busca para digitar “A Very English Scandal” e, em segundos, a sessão pode começar. A gratuidade é viabilizada por anúncios pontuais, uma troca transparente por um entretenimento de altíssimo calibre. Com essa iniciativa, uma das melhores minisséries da década está ao alcance de todos, provando que o grande entretenimento não precisa vir acompanhado de uma assinatura.

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