Na manhã desta segunda-feira (3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concedeu uma coletiva de imprensa em Barbacena para detalhar as investigações sobre o latrocínio (roubo seguido de morte) do motorista de aplicativo Júlio César, assassinado de forma cruel no dia 11 de outubro, enquanto realizava corridas durante a Festa das Rosas. Participaram da coletiva os delegados Dr. Saulo do Prado, Dr. Ariadya e Dr. Alexander, além de investigadores e familiares da vítima.
Durante a apuração, a polícia obteve provas decisivas, como movimentações bancárias suspeitas, imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. A partir desses elementos, foi solicitada e cumprida a prisão temporária dos três investigados. Uma das suspeitas relatou que seu companheiro teria anunciado o assalto durante a corrida, embora afirme não ter presenciado o que ocorreu em seguida. Já uma terceira envolvida, irmã de um dos presos, negou participação direta, mas foi detida por ter participado de movimentações financeiras relacionadas ao crime.
Outro investigado afirmou que haveria uma quarta pessoa envolvida, supostamente aguardando o grupo no local do crime, informação que ainda está sendo verificada pela polícia. A Polícia Civil reforçou que as investigações continuam, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes e garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados. Júlio César era pai de família e conhecido por sua boa reputação, o que torna o crime ainda mais comovente para a população de Barbacena.
“Foi um trabalho técnico e incansável de toda a equipe, e o inquérito seguirá para que não reste nenhuma dúvida sobre as circunstâncias do crime”, afirmou a delegada Ariadya.



