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Decisão judicial impacta milhões de pessoas que assistem streaming pirata – e vai ser difícil terminar a série

Anatel confirma interrupção do serviço de mais de 30 plataformas piratas no Brasil.

Ficou difícil para quem assiste TV pirata no Brasil. No último sábado (1/11), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que mais de 30 plataformas ilegais de streaming foram tiradas do ar, após uma decisão da Justiça da Argentina.

A operação derrubou serviços usados por milhares de brasileiros e revelou a dimensão do mercado clandestino que opera a partir de servidores estrangeiros.

Entre as plataformas afetadas está o My Family Cinema, um dos serviços piratas mais conhecidos no país. O bloqueio pegou muita gente de surpresa e gerou uma onda de reclamações nas redes sociais, já que muitos usuários perderam acesso imediato ao conteúdo.

A Anatel destacou que não participou do processo, mas confirmou que a suspensão foi consequência direta da ordem argentina. A ação reforça a pressão internacional contra o streaming ilegal e sinaliza novos desafios para quem tenta driblar as assinaturas oficiais.

Origem e alcance da determinação

A ofensiva nasce de uma operação do governo argentino contra uma rede de distribuição ilegal de conteúdo audiovisual. Entidades de combate à pirataria, como a Aliança Contra a Pirataria Audiovisual (ALIANZA), colaboraram com as autoridades.

Nesse cenário, a decisão impacta não só os servidores do país vizinho, mas também quem acessava os serviços a partir do Brasil.

A Anatel reforçou que tomou ciência do caso e acompanhou os efeitos no país, mas não integrou o processo judicial estrangeiro. Ainda assim, a agência monitora a execução e avalia os reflexos no mercado local.

Com isso, consumidores relatam instabilidade e interrupções imediatas em catálogos irregulares.

O que muda para usuários no Brasil

Quem dependia desses serviços perdeu acesso a catálogos e listas de canais, inclusive via aparelhos TV Box, conhecidos como “gatonet”.

A agência recomenda aos usuários optarem por ofertas regulares, desconfiarem de pacotes muito baratos e verificarem a idoneidade dos fornecedores. Assim, o consumidor reduz riscos jurídicos e financeiros.

Especialistas também alertam para ameaças que envolvem roubo de dados, instalação de malware e fraudes em meios de pagamento. Serviços não certificados frequentemente ignoram padrões mínimos de segurança. Desse modo, credenciais, arquivos pessoais e informações bancárias podem circular entre criminosos sem que o usuário perceba.

Movimentações recentes

Nos últimos meses, a Anatel intensificou ações contra o mercado audiovisual pirata e contra aparelhos irregulares, com a apreensão de milhões de produtos em vários estados do Brasil. Enquanto a agência mantém o cerco à pirataria e aos eletrônicos ilegais, o mercado legal comemora.

O movimento recente coordenado entre autoridades da Argentina e entidades antipirataria atinge diretamente a oferta irregular no Brasil e pressiona intermediários técnicos. Assim, o ecossistema digital avança em segurança, transparência e qualidade de serviço para quem paga legalmente pelo conteúdo.

O recado ao consumidor permanece claro: priorize serviços licenciados e canais de compra oficiais para evitar perdas e golpes.

FONTE: CAPITALIST

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