Os desbravadores iniciais de Congonhas foram os bandeirantes portugueses que, entre 1691 e 1700, estabeleceram-se na Vila Real de Queluz de Minas, atualmente conhecida como Conselheiro Lafaiete. Estes intrépidos aventureiros, por volta de 1700, uniram-se à bandeira de Bartolomeu Bueno para empreender expedições em busca de ouro na região do Paraopeba e seus afluentes.
Nesse contexto histórico fascinante, o bandeirante paulista em questão emergiu como uma figura proeminente, desempenhando um papel crucial nas expedições que exploraram a riqueza mineral da região. Sua liderança habilidosa e determinação incansável tornaram-se fundamentais para o estabelecimento e a expansão das trilhas que levavam ao coração das minas de ouro de Minas Gerais e Goiás.
A união entre os bandeirantes portugueses e o bandeirante paulista reflete a colaboração entre diferentes grupos de exploradores, cada um contribuindo com sua expertise e conhecimento específico das terras desconhecidas. Juntos, enfrentaram os desafios da natureza selvagem, confrontando não apenas os obstáculos naturais, mas também as incertezas e perigos que acompanhavam a busca pelo elusivo ouro.
A saga desses desbravadores, seja nas margens do Paraopeba ou em meio às serras e vales de Minas Gerais, é testemunha do espírito intrépido que impulsionou o ciclo do ouro. As histórias entrelaçadas desses pioneiros destacam a marcante colonização brasileira, marcada por conquistas e desafios superados.
Domingos T Costa
Foto:
“Em fins de julho de 1722, a expedição cruzou o rio Paranaíba, erguendo uma cruz, sem dúvida, para catequese e orientação do caminho”. Crédito: Jornal Opção – 31 dezembro 2021

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