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Dez anos depois do rompimento da barragem de Fundão, cientistas alertam para “estado crônico de degradação” da Bacia do Rio Doce.

A carta “Alerta científico sobre a Bacia do Rio Doce: evidências e ações urgentes para a restauração ambiental, conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, elaborada por cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Centro de Conhecimento em Biodiversidade, sediado na UFMG, e do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), reúne evidências de que os chamados serviços ecossistêmicos – como água, pesca e produção de alimentos – continuam gravemente ameaçados na Bacia do Rio Doce, afetando inclusive comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e tradicionais.

O documento aponta ações inadiáveis, como interromper a contaminação contínua, controlar a mineração, restaurar matas ciliares e ecossistemas aquáticos, fortalecer a governança ambiental das comunidades e criar uma rede de monitoramento de longo prazo. O chamado é para “transformar evidências científicas em políticas públicas efetivas”, para que o Rio Doce deixe de ser um símbolo de negligência e se torne referência em justiça socioambiental.

FONTE: institutoguaicuy

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