Programa Jovem Aprendiz do Banco do Brasil abre oportunidades para adolescentes de baixa renda, com salário mínimo, benefícios trabalhistas garantidos e jornada reduzida, seguindo a Lei da Aprendizagem e com inscrição feita por entidades parceiras credenciadas.
O Banco do Brasil mantém abertas, em diferentes regiões do país, oportunidades no Programa Aprendiz BB, iniciativa voltada a adolescentes e jovens que buscam o primeiro vínculo formal de trabalho.
O programa prevê remuneração mensal equivalente a um salário mínimo nacional, atualmente fixado em R$ 1.518,00, além de benefícios como auxílio alimentação, vale-transporte e jornada reduzida, combinando atividades práticas e formação teórica.
O modelo segue as diretrizes da Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000), que regula a contratação de aprendizes no Brasil.
A proposta é permitir que o jovem tenha experiência profissional inicial sem prejuízo da frequência escolar, com direitos trabalhistas assegurados e acompanhamento pedagógico ao longo do contrato.
De acordo com informações institucionais do banco, mais de 50 mil adolescentes já participaram do programa desde a sua criação.
Como funciona o Programa Aprendiz BB
O Programa Aprendiz BB foi estruturado para atender estudantes que ainda estão em formação básica ou média e pertencem a famílias de baixa renda.
A atuação do aprendiz ocorre em funções administrativas de apoio, com atividades compatíveis com a idade e com o tipo de contrato firmado.
Paralelamente à prática nas unidades do banco, os participantes frequentam cursos teóricos oferecidos por entidades parceiras.
Esses conteúdos abordam temas relacionados a cidadania, ética, organização do trabalho e noções administrativas, conforme o desenho previsto na legislação de aprendizagem.
Salário, benefícios e direitos garantidos por lei
O contrato de aprendizagem prevê pagamento mensal equivalente a um salário mínimo nacional, valor atualmente estabelecido em R$ 1.518,00.
Além disso, o programa inclui auxílio alimentação no valor de R$ 200,00, vale-transporte e acesso a plano de saúde, conforme informado na apresentação pública do Aprendiz BB.
Por se tratar de vínculo formal, o aprendiz também tem direito a 13º salário, férias remuneradas e recolhimentos legais como FGTS e INSS, nos percentuais definidos para contratos de aprendizagem.
As férias são organizadas de modo a coincidir, sempre que possível, com o período de recesso escolar.
Quem pode participar do Jovem Aprendiz Banco do Brasil
O programa é destinado a adolescentes com idade entre 14 e 18 anos incompletos.
Um dos critérios centrais é a situação socioeconômica.
A renda familiar mensal per capita deve ser de até meio salário mínimo nacional, conforme as regras divulgadas pelo banco e pelas entidades parceiras.
Em relação à escolaridade, o candidato precisa estar matriculado na rede regular de ensino, seja pública ou particular na condição de bolsista.
É exigido que o estudante esteja cursando, no mínimo, a etapa equivalente ao 7º ou 8º ano do Ensino Fundamental, ou já tenha ingressado no Ensino Médio.
Durante todo o período do contrato, a permanência no programa está condicionada à frequência e ao desempenho escolar satisfatórios.
Jornada de trabalho e compatibilidade com os estudos
A carga horária do aprendiz é de quatro horas diárias, distribuídas em turnos que não devem coincidir com o horário das aulas.
Esse limite é definido pela legislação e tem como objetivo preservar o tempo dedicado à formação escolar.
As atividades práticas incluem apoio a rotinas administrativas, organização de documentos e atendimento orientado ao público interno, sempre sob supervisão.
Não são atribuídas ao aprendiz tarefas que envolvam operações financeiras complexas ou responsabilidades incompatíveis com a função.
Formação teórica e papel das entidades parceiras
A parte teórica do programa é conduzida por Entidades Sem Fins Lucrativos (ESFL) credenciadas junto ao Banco do Brasil.
Essas instituições são responsáveis pela oferta dos cursos, pelo acompanhamento pedagógico e pela orientação dos jovens durante o contrato de aprendizagem.
Esse modelo atende ao que determina a Lei da Aprendizagem, que prevê a atuação conjunta entre empresa contratante e entidade formadora.
Cabe às ESFL organizar o calendário das aulas, controlar a frequência e comunicar ao banco eventuais situações que possam comprometer a continuidade do aprendiz no programa.
Como funciona o processo de seleção
O recrutamento dos aprendizes não é feito diretamente nas agências do Banco do Brasil.
Todo o processo de seleção ocorre por meio das Entidades Sem Fins Lucrativos parceiras, que realizam a triagem dos candidatos, a verificação dos requisitos e a condução das etapas seletivas.
Por esse motivo, jovens interessados não devem procurar as unidades do banco para se inscrever.
O caminho correto envolve identificar se o município participa do programa e, a partir disso, localizar a entidade credenciada responsável pela seleção naquela região.
Como se inscrever no Jovem Aprendiz do Banco do Brasil
Para concorrer a uma vaga, o candidato deve inicialmente verificar se o seu município está entre os participantes do Programa Aprendiz BB e identificar quais Entidades Sem Fins Lucrativos credenciadas atuam na localidade.
Em seguida, é necessário entrar em contato diretamente com a entidade responsável para confirmar a abertura de processos seletivos, conhecer o cronograma, reunir a documentação exigida e formalizar a inscrição conforme as orientações repassadas.