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CRIATIVIDADE E EMPREENDEDORISMO: Escola de Ouro Branco (MG) ganha premiação nacional de iniciação científica na área de energia limpa e sustentabilidade

Um bom exemplo de empreendedorismo e inserção no mercado. Os alunos do 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Cônego Luiz Vieira da Silva, em Ouro Branco (MG) serve de modelo em MG e na região.
Os estudantes, através da iniciativa da professora Kelly Cristine da Fonseca, conseguiram um feito quando, entre mais de 2 mil projetos inscritos no concurso nacional promovido pela ArcelorMittal – um conglomerado industrial multinacional de empresas de aço – em parceria com a Liga Steam, ficaram entre os 10 melhores do país na categoria Ensino Médio. Através da apresentação desse projeto à Secretaria de Estado de Educação, a escola recebeu R$85 mil que foram investidos em equipamentos e financiamento de outras despesas pedagógicas.
O concurso emprega a abordagem Steam, método pedagógico amplamente difundido em diversos países do mundo, como Estados Unidos, China, Austrália e Reino Unido. A abordagem de educação STEAM (acrônimo, em inglês, para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) gera bons resultados quando o assunto é a valorização do protagonismo dos estudantes e a aplicação de conhecimentos, integrando habilidades de diferentes áreas. Implementada por meio de metodologias ativas, a abordagem STEAM busca formar estudantes apoiados pelo educador para a resolução de desafios reais, tornando-os capazes de construir o próprio conhecimento de forma significativa.
O trabalho premiado pela gigante do aço funciona como uma extensão e teve como tema “Energia Limpa: o conceito de sustentabilidade ambiental praticado por alunos da escola Cônego Luís Vieira da Silva”.
O projeto faz parte da iniciação científica na escola coordenado pela professora Kelly e é desenvolvido de forma interdisciplinar, envolvendo disciplinas como matemática, geografia, meio ambiente e robótica.
O projeto
A energia luminosa proveniente do sol pode ser convertida em energia elétrica através de células fotovoltaicas. Estas placas de coleta de radiação solar são frequentemente encontradas nos telhados das casas num posicionamento fixo. Porém, atualmente existem sistemas de captação solar que acompanham o curso do sol.
A existência de modelos diversificados na construção de painéis fotovoltaicos permitiu aos discentes do 2º Ano Regular do Ensino Médio da Escola Estadual “Cônego Luís Vieira da Silva” produzir dois protótipos de captação de energia solar, um fixo e outro móvel, com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental na comunidade escolar.
Estado
Com a conquista o projeto ganhou visibilidade e no ano passado a Professora Kelly apresentou o projeto à 8ª Superintendência Regional de Ensino (SRE), com sede em Lafaiete, e aprovado e implementado como Iniciação Científica na Educação Básica (ICEB) pelo Governo do Estado.
Agora o projeto busca parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), uma entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para incentivo à pesquisa no Brasil.
“Este projeto de captação de energia fotovoltaica tem o objetivo de difundir o letramento digital, numa perspectiva crítica e criativa, como também promover a educação cientifica e tecnológica, despertando o interesse vocacional de estudantes da Educação Básica para carreiras cientificas e tecnológicas”, avaliou a Professora de Matemática, Kelly Cristine, citando que o projeto visa a divulgação e popularização da ciência.
Então, alunos, professores e escolas que queiram iniciar o letramento digital e implementar laboratórios “maker” por meio da abordagem Steam entre em contato com a professora Kelly Cristine da Fonseca, pelo tel. (31) 98416-7377, uma vez que esta é a professora coordenadora da Liga Steam Coorte na região pertencente à 8ª SRE.

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