Um crime que revolta os congonhenses. Dois após a instalação de outdoors na cidade de Congonhas (MG) um deles amanheceu hoje (1) pichado em um total ato de afronta e desrepeito a memória da guerreira Lívia Carolina de Paula, de 5 anos, ocorrida no Hospital Bom Jesus.
Os outdoors foram adquiridos através de uma campanha e mobilização nas redes sociais e aplicativos envolvendo amigos e familiares revoltados pela morte precoce da garota. Em meio a protestos e carretas, a publicidade sensibiliza a sociedade e torna pública a revolta, como clama por justiça. Os outdoors foi uma forma de buscar agilidade na apuração e investigação em torno da morte de Lívia. “Vamos a todo custo buscar e identificar os autores dessa atrocidade que macula a imagem da minha filha. Já estamos levantando as imagens de câmeras para chegar aos indivíduos”, disse Kenny Paula, pai da pequena Lívia. Ele pediu para souber de qualquer informações que identifique os autores entrar em contato pelo número (31)7120-8477. O sigilo será mantido. “É uma total falta de humanidade”, completou.
O caso
Lívia foi sepultada ainda no domingo (7) sob a revolta e a indignação em busca de respostas a tragédia que se abateu sobre a família. A principal acusação da família é de suspeita de negligência médica e omissão.
Ainda na segunda-feira (8), os pais acionaram o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina e vão buscar a justiça pela morte da criança.
A família mora na Vila Condé, situada às margens da BR 040 em, Congonhas (MG). Ela relata que na quinta-feira-feira (5), Lívia brincava com seu irmão de 12 anos ( Samuel), quando pediu ajuda para sair de um bau. Reclamando de dores na região clavícula, a mãe levou a criança a UPA e Lívia foi encaminhada ao profissional ortopédico do Hospital Bom Jesus, quando passou por radiografia sendo liberada, prescrevendo medicamentos para eliminar as dores.
Mesmo em casa, a criança reclamava de dor e outros sintomas preocupantes com os lábios roxos. Por volta das 3:00 horas de sexta-feira (6) a mãe, já bastante preocupada, retornou com Lívia a UPA, quando plantonista citou que ela deveria ter o braço imobilizado, sendo novamente encaminhada ao Hospital Bom Jesus. Após insistência, Lívia foi levada já por volta das 6:00 horas em uma ambulância já com um grande edema no ombro, para a sala de observação pediátrica, quando foi submetida a tomografia, já descendo para a sala vermelha com quadro grave. Momentos depois, Lívia veio a óbito. A mãe teve ser amparada e controlada diante da crise nervosa. Uma autópsia foi realizada no corpo de Lívia.