O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata, segue em chamas. Doze bombeiros e 11 brigadistas voluntários estão empenhados no combate do fogo
Os incêndios florestais têm acontecido com mais frequência em Minas Gerais e um deles, no Parque Estadual Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata, já dura há nove dias consecutivos. As informações são do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a corporação, 12 bombeiros e 11 brigadistas voluntários estão atualmente na Serra do Brigadeiro combatendo as chamas. Além disso, o Corpo de Bombeiros conta com dois air tractors e um helicóptero como apoio aéreo. A equipe responsável segue monitorando os focos debelados anteriormente e verifica novos possíveis pontos de fogo na extensão do parque – cerca de 14 mil campos de futebol -.
Já no Parque Estadual Itacolomi, localizado entre Mariana e Ouro Preto, segue queimando pelo quinto dia. Os bombeiros estão no local com oito militares e 50 brigadistas voluntários que seguem empenhados no controle das chamas. O foco do trabalho se divide entre a área de pico, a região do sertão e uma nova linha de incêndio, além da vistoria dos pontos debelados anteriormente para que não haja reincidência. A equipe conta também com um apoio aéreo.
Nesta manhã (26), de acordo com os bombeiros, foram identificados novos focos de incêndio na Área de Proteção Ambiental (APA) no Alto do Mucuri. O local já conta com quatro bombeiros e cinco voluntários.
A APA está sediada em Ladainha, em Teófilo Otoni no Vale do Mucuri. Porém, toda a expansão da Área de Proteção se divide entre os municípios de Caraí, Catuji, Itaipé, Ladainha, Novo Cruzeiro, Malacacheta e Poté.
RESUMO DOS INCÊNDIO EM MINAS
DEBELADOS (EM MONITORAMENTO): Parque Estadual Serra do Papagaio, Monumento Natural Estadual de Itatiaia, Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, Área de Proteção Ambiental Fernão Dias, Monumento Natural Estadual Várzea do Lageado e Serra do Raio
EM ANDAMENTO: Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Parque Estadual do Itacolomi, Área de Proteção Ambiental Estadual Alto do Mucuri e Estação Ecológica Estadual Mata dos Ausentes.
FONTE O TEMPO