A eleição de Leandro Chagas (PRD) renova os quadros do Executivo e marca uma virada de página na história política. Aos 30 anos, prestes a completar mais uma primavera no próximo dia 28, sua vitória sepulta diversos caciques e cria perspectivas de renovação.
Em janeiro, ainda no período de articulações pré-eleitorais, quando o nome de Leandro Chagas começou a pipocar no ambiente político, ele era uma pessoa totalmente desconhecida da população lafaietense. Em 9 meses, ele saiu da casa cde menos 1% da intenção de votos, para chegar em 6 de outubro com 38,15% totalizando 24.593 votos, 8.873 votos a mais do que o concorrente direto, o ex-prefeito Dr. Júlio Barros, figura amplamente conhecida. Foi uma reviravolta e méritos para a equipe de Leandro de alçá-lo no cargo mais alto do Município.
Em meio a esperança de uma nova gestão, a eleição do empresário Leandro Chagas mostra, mesmo que não tenha participado diretamente da campanha ao lado do seu pupilo, que o prefeito Mário Marcus sai fortalecido após 8 anos a frente da administração.
Desde a eleição 2000, não acontecia de uma releição. Foi com Mário Marcus que este ciclo se encerrou 20 anos depois. E talvez nos últimos 50 anos, algo parecido não tenha acontecido, quando um gestor reeleito consiga eleger o seu sucessor.
Nesta conjuntura, Mário Marcus deixa o governo ainda prestes a inaugurar diversos obras antes do dia 31 de dezembro, entre as quais a UPA 24 horas que mudar de patamar a saúde lafaietense.
Mas em uma hipótese da derrota de Leandro Chagas, Mário Marcus já estaria em campanha para sucessão municipal.
Mário Marcus agora se prepara um novo desafio de tentar emplacar sua candidatura deputado estadual. Sem representação, as eleições gerais em 2026 serãoi divisoar de águas para que a cidade tenha voz tanto no Congresso como na Assembleia de Minas.