Mesmo com experiência e tempo de carreira, certos comportamentos estão eliminando profissionais promissores do mercado. Descubra por que algumas atitudes antes toleradas agora são sinônimo de rejeição nas empresas mais modernas e conectadas à transformação digital.
Em um mercado cada vez mais competitivo, dinâmico e impactado pela tecnologia, certos comportamentos e perfis profissionais estão se tornando verdadeiros “repelentes” corporativos.
As empresas modernas não apenas evitam contratar determinados tipos de colaboradores, como também buscam ativamente substituí-los por profissionais mais alinhados às exigências atuais.
De acordo com especialistas em recursos humanos, a inteligência artificial, a transformação digital e a demanda por habilidades socioemocionais vêm redefinindo os critérios de empregabilidade.
Hoje, mais do que experiência, é preciso demonstrar adaptabilidade, interesse contínuo por aprendizado e domínio de ferramentas modernas.
A seguir, conheça os perfis profissionais que estão sendo evitados pelas empresas — e o que fazer para não ser um deles.
O especialista que parou no tempo
Ter um currículo recheado de experiências deixou de ser suficiente quando o profissional insiste em métodos ultrapassados.
Esse tipo de colaborador, embora traga bagagem, muitas vezes se recusa a atualizar suas competências.
Ferramentas como automações digitais, softwares de gestão atualizados e plataformas baseadas em inteligência artificial são ignoradas, mesmo quando fazem parte do cotidiano corporativo atual.
Segundo a consultoria McKinsey & Company, cerca de 30% das funções atuais serão automatizadas até 2030.
Ou seja, quem não acompanha essa transformação está fadado à obsolescência.
O antitecnologia
Rejeitar a tecnologia em pleno 2025 é como tentar remar contra a maré com um remo quebrado.
Profissionais que resistem à digitalização ou ainda insistem em práticas manuais estão ficando para trás.
As empresas não querem mais “heróis do papel”, e sim pessoas que dominem ferramentas digitais como ChatGPT, Notion, Trello, Power BI, além de plataformas de análise de dados.
De acordo com a IBM, 77% das companhias líderes de mercado afirmam que a adoção de tecnologia é fator determinante para competitividade.
Portanto, colaborar com a inovação é pré-requisito, não diferencial.
O generalista superficial
Saber um pouco de tudo pode ser bom, mas não quando isso significa não saber fazer nada bem.
Esse é o dilema do profissional conhecido como “generalista raso”: alguém que transita entre muitas áreas, mas que não se aprofunda em nenhuma.
Em tempos de alta exigência técnica e especialização, o mercado valoriza quem investe tempo e esforço para se tornar referência em determinado tema.
Isso não significa que a multidisciplinaridade não seja bem-vinda — muito pelo contrário.
Porém, ela deve caminhar junto da profundidade.
Em resumo: é melhor ser excelente em uma área e razoável em outras, do que mediano em todas.
O dono da verdade
Quem se acha irretocável dificilmente consegue crescer.
O ego inflado e a recusa em receber feedbacks são barreiras importantes para a evolução profissional.
Empresas buscam pessoas abertas ao aprendizado contínuo, que encaram críticas como oportunidades de melhoria.
De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, profissionais com alta receptividade a feedback têm 37% mais chances de serem promovidos.
Ignorar os conselhos de colegas e líderes, por outro lado, pode significar o início de uma estagnação irreversível.
O alheio às tendências
Ignorar os movimentos do mercado pode ser tão perigoso quanto não acompanhar a própria profissão.
Assuntos como ESG (práticas ambientais, sociais e de governança), transformação digital, diversidade e impacto da inteligência artificial estão na pauta das empresas mais modernas.
O profissional que desconhece essas questões é visto como alguém desatualizado — ou pior, desinteressado.
Estar por dentro das novidades não exige que se seja um especialista em tudo, mas sim que se demonstre curiosidade e iniciativa.
Ler, pesquisar e participar de eventos do setor é o mínimo esperado.
O resistente à inteligência artificial
A IA deixou de ser uma curiosidade futurista para se tornar ferramenta básica no cotidiano corporativo.
Ignorar seu potencial ou tratá-la como “ameaça” pode minar as chances de empregabilidade.
Hoje, espera-se que qualquer colaborador entenda o básico sobre como a inteligência artificial pode otimizar tarefas, desde a automação de processos repetitivos até a análise de dados preditiva.
Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, mais de 80% das grandes empresas já utilizam IA em pelo menos um setor operacional.
A resistência a esse avanço revela insegurança e falta de preparo.
O que não investe em si mesmo
Profissionais que não se atualizam por meio de cursos, networking, leituras ou mentorias estão assumindo o risco de se tornarem irrelevantes.
A busca constante por capacitação é uma exigência do mercado contemporâneo.
Tanto as chamadas soft skills (como liderança, empatia e comunicação) quanto as hard skills (como programação, análise de dados ou design digital) são avaliadas com rigor.
Plataformas como Coursera, Alura, Udemy, edX e até mesmo o YouTube oferecem conteúdo de qualidade — muitas vezes gratuito.
Ou seja, não investir em si mesmo deixou de ser falta de recursos para se tornar uma questão de escolha.
O centralizador
Segurar tarefas, esconder informações e recusar colaboração são atitudes que têm pouco espaço em equipes modernas.
Com a valorização da cultura ágil e do trabalho colaborativo, profissionais que se recusam a delegar ou compartilhar conhecimento são vistos como obstáculos à produtividade.
Além disso, o medo de “perder o controle” pode indicar insegurança ou falta de confiança na equipe, prejudicando não apenas o desempenho individual, mas também o clima organizacional como um todo.
Como sair dessa lista?
Se você se identificou com um ou mais desses perfis, a boa notícia é que é possível mudar a percepção do mercado sobre sua carreira.
Reavaliar hábitos, adotar ferramentas modernas, participar de eventos do setor e aceitar feedbacks construtivos são caminhos acessíveis para reverter esse cenário.
Além disso, desenvolver inteligência emocional e buscar mentorias pode acelerar o processo de transformação.
No fim, o profissional do futuro é aquele que nunca para de aprender.
E você, acha que as empresas estão exigentes demais ou os profissionais é que precisam se adaptar mais rápido? Compartilhe sua opinião nos comentários!
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GAS