A Arquidiocese de Mariana comunicou, nesta terça-feira (5), o falecimento do Padre Benedito Pinto Rocha, conhecido carinhosamente como Padre Rocha, aos 93 anos. Figura emblemática da fé católica em Minas Gerais, ele comandou por décadas a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e marcou a história religiosa da região.
Nas redes sociais, mensagens de pesar refletem o impacto da perda. “Descanse em paz nosso querido Padre Rocha. Congonhas está em luto. Ele vai ser lembrado por todos nós!”, escreveu um fiel.
Trajetória de fé e devoção
Nascido em 4 de março de 1932, em Itabirito (MG), Padre Rocha demonstrou desde cedo o desejo de seguir a vida sacerdotal. Estudou filosofia no Seminário São José, no Rio de Janeiro, e teologia em Roma, na Pontifícia Universidade Gregoriana. Foi ordenado sacerdote em 9 de julho de 1961, pela Congregação Orionita.
A convite de Dom Oscar de Oliveira, chegou à Arquidiocese de Mariana e, em 1978, foi nomeado reitor da Basílica do Bom Jesus de Matosinhos. Desde então, tornou-se responsável pela organização do Jubileu do Bom Jesus de Congonhas, uma das maiores manifestações de fé de Minas Gerais, que atrai milhares de romeiros todos os anos.
Além do trabalho pastoral, Padre Rocha também se destacou na comunicação religiosa. Desde 1977, dirigia a Rádio Congonhas, um dos principais veículos católicos do estado, usado como ferramenta de evangelização e promoção da devoção ao Bom Jesus.
Despedida
O sepultamento será realizado no Cemitério Bom Jesus, em Congonhas. A Arquidiocese informou que detalhes sobre velório, celebrações e exéquias serão divulgados em breve. “Elevemos a Deus preces em agradecimento pela sua vida e fecundo ministério. Rezemos em sufrágio por ele, pedindo ao Bom Deus que o acolha na vida eterna e conforte familiares e amigos”, disse a Arquidiocese em nota oficial.
Notas
“Figura respeitada e admirada por toda a comunidade, Padre Benedito dedicou grande parte de sua vida ao serviço religioso, aos devotos e à Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde exerceu sua missão sacerdotal com fé, humildade e incansável dedicação. Seu legado de espiritualidade, acolhimento e compromisso com a fé cristã permanecerá vivo na memória dos fiéis e na história religiosa de Congonhas”, cita a Nota Oficial da Câmara de Congonhas.
“Os congonhenses agradecem a Deus pelo dom da vida, por todo seu zeloso serviço pastoral, sempre pautado nos valores religiosos.
Nos unimos em oração à Arquidiocese de Mariana, à Reitoria da Basílica de Congonhas, aos familiares, amigos e fiéis católicos neste momento de dor.
Deixamos nossas mais sinceras condolências por esta inestimável perda”, anatou em divulgação a Prefeitura Municipal.