Receita Federal alerta que quem não compreender as novas regras da isenção sobre aluguéis pode ter problemas sérios na declaração
Os proprietários que recebem renda de aluguéis precisam estar atentos às novas regras da isenção a partir de 2026. A Receita Federal já indicou que a fiscalização será mais rígida, e quem não declarar corretamente os valores pode cair na malha fina.
Segundo especialistas, o que importa não é a quantidade de imóveis possuídos, mas sim o valor total recebido mensalmente com os aluguéis. Isso significa que até mesmo quem tem apenas um imóvel pode ser tributado, enquanto alguém com vários imóveis cedidos gratuitamente não terá imposto a pagar.
Como funcionam as novas regras da isenção
De acordo com a Receita Federal, a faixa de isenção para rendimentos de aluguel em 2025 está fixada em R$ 2.259,20 mensais.
Isso significa que, se o proprietário receber até esse limite, não pagará imposto de renda sobre o valor.
Contudo, se os rendimentos ultrapassarem esse patamar, o excedente será tributado via carnê-leão, que funciona como antecipação do imposto de renda.
O ponto de atenção é que, em 2026, a Receita deve intensificar o cruzamento de informações, e qualquer inconsistência poderá levar o contribuinte direto para a malha fina.
Exemplos práticos de aplicação das regras
Um proprietário que alugue um único imóvel por R$ 2.000 não paga imposto, pois o valor está abaixo do limite.
Já quem possui três imóveis alugados por R$ 1.000 cada soma R$ 3.000 por mês e terá de pagar imposto sobre R$ 740,80, que excede a faixa de isenção.
Isso prova que o que realmente importa é o total dos rendimentos de aluguel e não o número de imóveis.
Um contribuinte pode ter dez imóveis cedidos gratuitamente a familiares em regime de comodato e, mesmo assim, não pagar imposto.
Mas se alugar apenas dois imóveis por valores mais altos, pode ultrapassar o limite de isenção.
Imóveis cedidos em comodato também exigem atenção
Outro ponto importante das novas regras da isenção é a necessidade de informar corretamente imóveis cedidos gratuitamente.
Mesmo sem gerar renda, eles devem aparecer na declaração na ficha de bens e direitos, com a especificação de que estão em comodato.
Esse cuidado é essencial porque a Receita pode questionar por que um imóvel valioso não está gerando renda tributável.Play Video
Nesse caso, ter um contrato formal de comodato ajuda a evitar problemas.
Como evitar problemas com a Receita Federal
Para não cair na malha fina em 2026, os especialistas recomendam três cuidados básicos:
Manter contratos e comprovantes de recebimento de aluguel organizados.
Declarar corretamente todos os rendimentos no carnê-leão, sem omissões.
Somar o valor total recebido de todos os imóveis alugados, para verificar se ultrapassa o limite da isenção.
Essas medidas simples evitam multas e processos, especialmente em um cenário de maior fiscalização.
Vale a pena investir em imóveis para aluguel diante das mudanças?

Apesar da rigidez das novas regras da isenção, o investimento em imóveis para aluguel continua sendo uma alternativa segura e rentável para muitos brasileiros.
O ponto é que a gestão tributária precisa ser feita de forma correta e transparente.
Quem compreende e respeita os limites estabelecidos pela Receita Federal não terá problemas e poderá seguir aproveitando a renda passiva do mercado imobiliário.
Ignorar essas exigências, por outro lado, pode transformar um bom negócio em uma dor de cabeça judicial e tributária.
As novas regras da isenção para aluguéis em 2026 mudam pouco na essência, mas aumentam o risco de fiscalização.
Não entender esses limites pode colocar donos de imóveis direto na malha fina, com multas e cobranças retroativas.
E você? Acredita que essas mudanças vão trazer mais justiça tributária ou apenas complicar a vida de quem aluga imóveis? Já se preparou para as declarações de 2026? Conte sua opinião nos comentários — sua experiência pode ajudar outros proprietários.
FONTE: CLICK PETRÓLEO E GÁS