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Comunidade Evangélica de Lafaiete (MG) solicita providências contra perseguição religiosa

A comunidade evangélica de Conselheiro Lafaiete (MG) denuncia um clima crescente de perseguição religiosa após o evento “Celebrai”, realizado em 13 de setembro de 2025, no Ginásio Poliesportivo Deputado Agostinho Campos Neto. O evento, que contou com várias participações, principalmente do pastor e deputado Marco Feliciano, foi considerado por muitos um momento marcante, mas gerou controvérsia devido às palavras do pastor Marco Feliciano, que se referiu a “Preto Velho”, “Exu”, entre outros termos, causando reação de membros de religiões de matriz africana e outras pessoas.

A fala do pastor Feliciano foi classificada como intolerância religiosa por representantes dessas religiões e demais pessoas, levando a ações por parte de alguns vereadores e de uma deputada. Entretanto, em nenhum momento houve qualquer ataque físico ou verbal contra os membros de outras religiões. O pastor se referiu a espíritos considerados malignos segundo à perspectiva evangélica, mas sem citar diretamente religiões como Umbanda ou Candomblé.

A comunidade evangélica acredita que as reações são desproporcionais e configuram perseguição religiosa, sem o devido respeito à liberdade de crença. O evento foi custeado com recursos públicos, com o apoio da comunidade evangélica, e visou edificar os fiéis, sem incitação ao ódio ou desrespeito a outras crenças.

Diante dos acontecimentos, além de solicitar providências à Procuradoria Municipal de Conselheiro Lafaiete para garantir o direito à liberdade religiosa, a comunidade evangélica também faz um apelo à imprensa local para que suas vozes também sejam ouvidas. Até então, a cobertura tem priorizado as críticas à fala do pastor Marco Feliciano, sem dar espaço para a versão dos envolvidos, o que tem gerado um clima de incompreensão e hostilidade.

A comunidade evangélica espera que, com auxílio da mídia, seja possível alcançar uma convivência pacífica entre as diferentes crenças e que a liberdade religiosa seja preservada para todos. Aguardamos a atuação das autoridades competentes e a colaboração da imprensa para assegurar o direito à liberdade de crença religiosa e a convivência pacífica entre todas as manifestações religiosas.

As religiões evangélicas o direito à liberdade de crença religiosa e à convivência pacífica entre todas as manifestações religiosas, resguardando o direito de todos de manifestar sua fé dentro das perspectivas de suas próprias religiões.

Requerentes: Fiéis da comunidade evangélica.

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