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Câmara aprova nova CPI e Ivar empata com Vicente Faria em número de comissões

Com a aprovação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na noite de ontem, dia 16, o governo Ivar Cerqueira (PSB) empatou em número de comissões abertas com a gestão de Vicente Faria (DEM). Os dois políticos somam duas CPI’s  e são os que possuem estas comissões entre os últimos 5 prefeitos.

A nova CPI vai investigar funcionários que exerceriam cargos públicos em causa própria, o que configuraria improbidade administrativa, na abertura e aprovação de loteamentos e desmembramentos entre 2013 a 2016.

A primeira CPI no Governo Ivar aconteceu em 2014 quando a comissão apontou uma suposta máfia de labCâmara (3)oratório atuando na secretaria municipal de saúde.

Na votação os vereadores foram unânimes na defesa da abertura da CPI e as provas apresentadas pelo autor do requerimento, o vereador Zezé do Salão (PMN), facilitaram, sem embates, a aprovação da comissão que agora terá 120 dias para apurar as possíveis irregularidades.

Em suas justificativas, os vereadores destacaram a importância da CPI como instrumento legislativo para auxilia na função investigativa.  “Depois que o Zezé apresentou as provas temos sim que abrir esta CPI. Este é o nosso papel”, justificou Gildo Dutra (PV). “Se não aprovarmos esta CPI ficaremos aos olhos da população”, comentou o Pastor Boaventura (PSDB).

A aprovação da CPI, depois de uma tentativa frustrada no ano passado, é uma vitória do vereador Zezé do Salão, um dos principais oposicionistas ao prefeito Ivar. O parlamentar também emplacou a presidência da CPI. Os vereadores Pastor Boaventura, Pedro Américo (PT), Sandro José (PRTB) e João Paulo Pé Quente (PSB).

Zilda X José de Pádua

O cidadão José de Pádua que havia pedido a criação de uma CPI para investigar a possível compra de prêmio envolvendo a secretaria de desenvolvimento social enviou ofício à Câmara pedindo a retirada da comissão, já que ele não teria prerrogativas, mas apenas a abertura de uma Comissão Processante. Ele afirmou que os documentos seriam levados ao Ministério público, porém a câmara instalou uma comissão especial para investigar o caso.

Dengue e caos

O ano iniciou em clima de tensão e embate entre o Legislativo e o Executivo. Nas 3 primeiras sessões de 2015 os vereadores elevaram o tom de críticas e cobranças.

Mas o principal assunto foi o crescimento do número de casos e notificações por dengue, principalmente com a recente morte de Marli Lúcia de Magalhães Faria, 49 anos, moradora do bairro Sion, cua causa seria diagnosticada como dengue hemorrágica.

Os vereadores criticaram a falta de ação do governo na remoção de carros abandonados pela cidade e que ajudam na proliferação do vírus da dengue. “Acho que o prefeito deveria tomar uma aulas de administração co o prefeito Zelinho que mandou recolher todos carros e carcaças nas ruas”, ironizou Zezé do Salão.

Pedro Américo cobrou a secretaria de saúde que informe os bairros onde há focos da doença para que os moradores possam se mobilizar e buscar soluções.

Nos mais variadores requerimentos cobraram explicações sobre o Museu Ferroviário, Casa de Cultura, avenida Alfredo Elias Mafuz e do Ginásio Poliesportivo Agostinho Campos Neto entre outras reclamações.

Na Tribuna os vereadores também criticaram setores da administração como a situação dos PSF’s do Rochedo e Cachoeira; lentidão no atendimento da policlínica, trânsito, má conservação da estrada de São Gonçalo e falta de transporte escolar nesta comunidade.

A crítica mais contundente veio do petista, Antônio Severino, que comparou a situação da educação ao caos.  Ele também detonou o cancelamento do carnaval oficial em Lafaiete.

 

 

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