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Incêndio de grandes proporções destrói fábrica de móveis em Ubá; veja vídeo impressionante

Uma fábrica de móveis ficou completamente destruída, na tarde desta quarta-feira (05/11), após um incêndio que consumiu toda a instalação. As chamas começaram por volta das 12h e só foram controladas no final da tarde. O incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica, localizada na Avenida Ângelo Esperandil, 1400, no bairro Mangueira Rural, na periferia de Ubá, na Zona da Mata. Praticamente todo o efetivo da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros Militar da cidade, composto por 11 militares, foi acionada, além do apoio de outros órgãos públicos.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o fogo teve início no setor de produção de blocos de espuma, onde, segundo informações preliminares, uma reação interna no material produzido por volta do meio-dia teria dado origem às chamas. Devido à alta inflamabilidade dos produtos armazenados — como espumas, líquidos químicos e solventes —, o incêndio se espalhou rapidamente, levando ao colapso total da estrutura principal do galpão.

Durante o combate, as equipes se depararam com múltiplas explosões de tambores contendo líquidos inflamáveis, além da emissão de gases tóxicos, o que dificultou as operações. A rápida atuação dos bombeiros, com o emprego de diversas linhas de ataque e mais de 10 caminhões-pipa, foi fundamental para impedir a propagação das chamas às empresas vizinhas e evitar danos ainda maiores.

Houveram registros de militares e funcionários com sintomas de intoxicação por inalação de fumaça tóxica e casos de exaustão térmica. As vítimas foram atendidas por equipes do SAMU, que prestaram os primeiros socorros no local. Nenhum óbito foi registrado.

No momento da publicação desta reportagem, o incêndio está sob controle, restrito a pontos isolados, e as equipes atuam na fase de rescaldo e resfriamento das áreas atingidas. Na operação integrada com o Corpo de Bombeiros, participam a equipes da Polícia Militar, da Guarda Civil Municipal, funcionários da CEMIG e órgãos da Prefeitura de Ubá. A reportagem de O Tempo tentou entrar em contato com a direção da empresa através dos telefones disponibilizados no site oficial da fábrica, mas não tivemos retorno. 

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