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Requinte de crueldade: Congonhas e Jeceaba registram assassinatos brutais e chocam a população

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Um dos supostos autores João Batista Cardoso Maia (Vulgo João Rolinha)/Foto:Divulgação
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Arma apreendida pela PM/Foto:Divulgação

A região registrou dois assassinatos chamaram a atenção nos últimos dias a região pelos requintes de crueldades de seus autores. Por volta das 19:00 horas, do dia 30, a guarnição policial foi acionada Via 190 a comparecer na localidade de Água Limpa, zona rural na divisa de Entre Rios e Jeceaba, onde segundo denúncia havia ocorrido uma briga entre 3 indivíduos, de residências vizinhas, e aparentemente um deles havia sido morto. Foi acionado também o reforço policial de Entre Rios de Minas.

No local os policiais depararam com o corpo da vítima caído ao solo, com o rosto bastante desfigurado e aparentemente sem sinais vitais.  Compareceram ao local as ambulâncias do Hospital Municipal de Jeceaba e do SAMU quando foi constatado o óbito de Aílton, conhecido na região como “juruna”.

Segundo a filha da vítima, a menor Samyra Maia de Santos, ela relatou que o cachorro pertencente ao seu pai havia matado algumas galinhas de propriedade de, João Batista Cardoso Maia, vulgarmente conhecido como “João Rolinha” e de seu filho, conhecido apenas como “Marcinho”. Aílton teria matado o cachorro usando um machado para evitar mais problemas pois as famílias alimentavam uma briga antiga.

Inconformados, o pai e filho foram até a residência de Aílton para cobrar explicações, momento em que começou a discussão, onde os dois começaram a agredir a vítima. Um deles estava de posse de uma arma de fogo e o outro de posse de uma foice, quando disparam 3 tiros vindo a ferir Ailton. A filha não soube precisar qual deles estava com qual objeto devido o local estar escuro.

Ainda insatisfeitos, os autores começaram a desferir vários golpes de foice na cabeça da vítima e em seguida arrastaram o corpo dele para fora da estrada e a deixou próximo de uma porteira.

A filha começou a gritar pedindo socorro e chamando pela policia, momento em que os autores evadiram do local tomando rumo ignorado. Testemunhas relataram que vítima e autores não tinham um convívio amigável e já existia uma rixa antiga entre eles.

Foi acionada a perícia técnica, onde esteve presente o perito “Araken”, que após realizar os trabalhos de praxe, identificou um ferimento proveniente de arma de fogo na região da virilha da vitima, e posteriormente liberou o corpo para a “Funerária Resende” que o recolheu para o IML, de Conselheiro Lafaiete.

João Rolinha encontra-se preso na delegacia de Entre Rios e seu filho ainda permanece foragido até o fechamento desta matéria.

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