A atual legislatura ficará marcada pela fatídica criação do 13º salário para os vereadores. A remuneração foi alvo de intensa polêmica, revolta popular colocando os representantes contra parede e de sobra todos respondem na justiça por uma Ação.
O Ministério Público diz que a remuneração é legal porém para as outras legislaturas, já que nesta os edis estariam legislando em causa própria.
Logo que foi aprovado, a população reagiu imediatamente e eles devolveram os recursos recebidos. Os fatos aconteceram no final de 2013 e até hoje é um fantasma ronda a Casa Legislativa provocando desgaste interno e certo desdém da sociedade.
Dois anos depois Zezé do Salão (PMN) chegou a entrar com um projeto para acabar com o 13º. Porém o próprio vereador o retirou de pauta, depois de muito bate boca, troca de farpas e até acusações. O clima ficou tenso na Casa.
Eis que 4 dias após o encerramento das eleições, o projeto de lei é desengavetado e voltará tramitar na Casa. Ontem durante a sessão, nossa reportagem acompanhou de perto os bastidores da articulação para eliminar o 13º.
O Zezé do Salão, acompanhado de Gildo Dutra e Toninho do PT iniciaram uma campanha em favor da volta do projeto. Até o final da sessão, os 13 vereadores já tinham assinado em favor de suprimir a remuneração. Com a força dos parlamentares, o projeto deve ser aprovado ainda este ano. Assim a próxima legislatura (2017/2020) perde o direito da remuneração extra.
Os vereadores reeleitos viram como manobra e vingança a volta do projeto para acabar com o 13º.
Imagem de capa: Ilustrativa/Reprodução