Nesta quarta-feira, 5, o Museu de Congonhas abre duas exposições itinerantes, a partir das 19h30. “Arte”e Fé” do fotógrafo congonhense Mauro Fernandes Barros com um registro da Semana Santa de Congonhas e a exposição Grandes Nomes – Acervo da Fundação Clóvis Salgado. Entre os trabalhos estão criações de Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes, Burle Marx, Fayga Ostrower, Franz Krajcberg, Lótus Lobo e Marcelo Grassman.
Exposição “Arte e Fé”
O fotógrafo congonhense Mauro Fernandes Barros abre sua exposição “Arte e Fé” no Museu de Congonhas nesta quarta-feira, 5, às 19h30. A exposição será exibida na sala de audiovisual do Museu e contará com 41 fotografias tiradas por ele durante a Semana Santa de Congonhas em 2015.
A Semana Santa de Congonhas, uma das mais tradicionais do Brasil, é um período de reflexão entre a celebração da morte e a da ressureição de Cristo. Procissões entre as ladeiras históricas da Basílica e Matriz, missas, sermões e encenações fazem parte da programação, atraindo também milhares de fiéis congonhenses e turistas.
Desde criança o fotógrafo acompanhava as procissões na Semana Santa e se diz encantado com suas cores nas figuras bíblicas, o cheiro dos incensos, os sons das matracras, as vozes das rezas e ladainhas e as fortes expressões através do teatro.
Segundo Mauro Fernandes “esse registro de 2015 foi o que mais me emocionou e conquistou meu coração, assim como espero que aconteça com todos que visitarem a exposição, que leva a simplicidade do ato de fotografar com o olhar e o coração”.
Exposição Grandes Nomes – Acervo FCS
Em mais uma iniciativa para democratizar o acesso às artes visuais, a Fundação Clóvis Salgado, em parceria com o Museu de Congonhas, disponibiliza a exposição GRANDES NOMES – ACERVO FCS. Entre os trabalhos estão criações de Amilcar de Castro, Beatriz Milhazes, Burle Marx, Fayga Ostrower, Franz Krajcberg, Lótus Lobo e Marcelo Grassman.
Ao promover a itinerância de seu acervo, por meio do projeto Itinerância de Artes Visuais – FCS, a Fundação Clóvis Salgado busca ampliar a interlocução cultural com os territórios mineiros, além de garantir que diferentes municípios tenham acesso às atividades culturais que, muitas vezes, ficam restritas ao público que frequenta o Palácio das Artes, na capital.
“Queremos levar nosso trabalho para fora do Palácio das Artes, mostrar o que a FCS tem realizado em Belo Horizonte e garantir que o interior também tenha acesso a essas produções”, afirma o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Augusto Nunes-Filho.
Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas, Sérgio Rodrigo Reis, a renovação dessa parceria demonstra a sensibilidade da FCS para alcançar e formar novos públicos. Em 2016, quando o projeto de itinerância teve início com a exposição Recorte: Acervo da Fundação Clóvis Salgado, entre junho e agosto, o Museu de Congonhas registrou público recorde de 35 mil pessoas.
“As itinerâncias pelo interior de Minas Gerais consolidam uma política pública de democratização das artes e que tem sido muito eficaz nas cidades fora da capital. Termos atingido um público recorde, logo na primeira exposição itinerante, confirma a força do interior e, ao mesmo tempo, demonstra a carência que essas cidades têm por atrações culturais e artísticas”, destaca Sérgio Rodrigo.
A exposição GRANDES NOMES – ACERVO FCS inaugurou, no fim de janeiro, a PQNA Galeria, quinto espaço de artes visuais no complexo cultural do Palácio das Artes.