As lideranças de diversos setores definiram, após mais de um ano de estudo, análises e levantamentos que os dois principais eixos para impulsionar a economia são a consolidação de Lafaiete como polo regional de serviços/e lazer e a cultura do cavalo. O resultado fez parte do planejamento estratégico participativo cujo conteúdo final foi apresentado esta semana com os principais pontos a novos colaboradores e divisão as tarefas finais para a produção do documento final. A construção coletiva reuniu cerca 120 lideranças ao longo do período participaram dos trabalhos com o objetivo fundamental de planejar a cidade para os próximos 20 anos a partir do ambiente atual.
A iniciativa do projeto partiu da Associação Comercial (ACIAS), com sua visão futurista, ganhou apoio irrestrito da prefeitura, através da liderança da secretaria de desenvolvimento econômico, e contou com condução do consultor Tom Pires, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Esfera Consultoria, através do SEBRAE. A metodologia dos trabalhos se baseou nas técnicas e conceitos mais modernos no mundo entre os principais pensadores que estudam o desenvolvimento territorial.
O documento, que não é um fim, mas um marco para implementar inúmeras ações traçadas, será lançado em março, mas é fruto do trabalho de inúmeras mãos e cabeças que se debruçaram sobre a cidade lançando olhares para 2037 visando a melhorias dos índices econômicos e sociais do conjunto da sociedade, de maneira equânime e distributiva.
A intenção é consolidar e ampliar a cidade como polo regional de comércio nas suas variadas atividades sejam bares, restaurantes, boates, gastronomia, turismo, agroindústria, artesanato e a cultura, enfim impulsionar a economia criativa. Neste eixo pode-se citar a Violas de Queluz, o congado e outras manifestações que podem se tornar um produto atrativo e competitivo, agregando valores.
A criação do Arranjo Produtivo Local (APL) mapeou da cadeia produtiva desde produtores, médicos veterinários, pesquisadores, trabalhadores, empresas tanto comerciais quanto industriais, cavalgadas, o artesanato de arreios, chapéus, etc. Esta indústria será capaz de gerar inúmeros empregos e impulsionar a economia, gerando riqueza e renda. O objetivo é tornar Lafaiete como referência nacional na economia do cavalo. “Agora temos direção. Esse trabalho é resultado de um processo de construção coletiva que será transformado em um guia de desenvolvimento municipal e uma visão de longo prazo como diretrizes para as políticas públicas”, disse o prefeito Mário Marcus (DEM) ao ler o texto que fará parte da abertura do documento a ser lançado.
Este planejamento será um instrumento das prioridades de uma governança local envolvendo as forças, atores e os segmentos públicos e privados. “O capital e o tecido social deverá ser objeto de uma cooperação associativa e uma gestão participativa, com a criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. Conferências de Desenvolvimento serão realizadas como o objetivo de estudar e traçar os rumos da economia municipal”, assegurou o prefeito.