Atendendo ao Plano de Emergência da Barragem em Casa de Pedra, a Defesa Civil da Prefeitura e a CSN avaliaram, na manhã deste sábado, 16, o funcionamento das cinco sirenes instaladas em pontos estratégicos da cidade. Também participaram representantes da Defesa Civil de Minas Gerais, da Defesa Civil de Jeceaba, do Corpo de Bombeiros, do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), da Guarda Municipal de Congonhas e da Associação de Moradores do Residencial. O simulado de evacuação deve ser realizado no dia 29 de julho.
O teste abarcou três momentos: o toque simultâneo das cinco sirenes; a circulação de um carro de sinalização redundante, que emitia uma mensagem aos moradores; e o toque dos dois equipamentos de reserva. Mais de 50 balizadores ficaram posicionados em diversos pontos para orientar e tranquilizar os moradores, aplicar formulários e realizar uma pesquisa de opinião.
Em uma avaliação inicial, foi possível concluir que todos os aparelhos tocaram e a percepção do som foi possível dentro e fora das edificações. O som da sirene, em alguns pontos, ofuscou a mensagem de voz, que foi compensada pelo carro de sinalização redundante. A realização das sete avaliações de ruído foi realizada, sendo que o ruído de fundo da rua Delfina Santos Corrêa foi de 58 db e de 63 db após o toque. Para medir o volume dos outros equipamentos é necessário um software.
Segundo o tenente Firme, da Defesa Civil Estadual, o teste alcançou seus objetivos. “As cinco sirenes projetadas funcionaram. Agora será realizada uma pesquisa e teremos o retorno da comunidade, para saber se as pessoas, dentro de suas residências, escutaram. Teve uma evolução do último teste para este. No último, só algumas sirenes funcionaram”, pontua.
Todos os procedimentos estão sendo acompanhados por diversos órgãos da Prefeitura de Congonhas, que trabalham integrados na construção de um Plano de Contingência. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Neylor de Souza Aarão, a ação realizada levou em conta uma emergência dentro da Barragem de Casa de Pedra, que pode submeter a comunidade a uma situação de risco, e, por isso, é importante fazer avaliações. “Quando temos uma cultura de prevenção, em uma situação de emergência nós saberemos como nos comportar. Se não tem esse treinamento e esses testes, a situação fica crítica. Hoje achei muito satisfatório. É mais um avanço que damos. Vamos mensurar agora e corrigir o que for necessário. Nós temos acompanhado todo o processo, para que a população tenha o maior nível de segurança possível”, reforça.
Para o gerente geral de Sustentabilidade da CSN, Eduardo Sanches, a empresa e a Prefeitura estão unindo esforços para atuar de forma integrada com outras empresas e órgãos, de forma que os recursos sejam potencializados. “Começamos a perceber uma evolução na percepção das pessoas em relação ao treinamento. Então já percebemos que as pessoas entendem o simulado como algo natural. Temos que ter uma preparação para uma emergência. Essa evolução da comunidade já é um passo para que possamos envolver ela de uma forma mais direta nos treinamentos. A barragem tem a estabilidade garantida, seus índices de segurança superam os limites mínimos especificados pelas normas governamentais. Temos controle absoluto da barragem e garantimos a segurança da comunidade”, completa.
As sirenes estão localizadas nos seguintes pontos: uma no bairro Lucas Monteiro, uma na Barragem, uma no Fraile (área interna da CSN próxima à comunidade), uma próxima ao carregamento da empresa Ferrous e a última no antigo bairro Plataforma. Por se tratar de um exercício para melhor avaliação, os moradores devem permanecer em suas residências.