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Garimpando: Movimentos Migratórios em nossa história em fins do século XVIII e no século XIX

Continuando o assunto:

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS EM NOSSA HISTÓRIA EM FINS DO SÉCULO XVIII E NO SÉCULO XIX.

 

Queluzianos foram importantes elementos no desenvolvimento do Triângulo Mineiro.

 

Cidade de Sacramento no Imagens da Internet

Vejam o que encontrei neste  site:

https://sacramento.cam.mg.gov.br › ao-encontro-da-mem-ria-de-sacramento

Vou transcrever:

 

            Por força de uma lei provincial n°1637, instituída em 13 de setembro de 1870, foi criado o município de Sacramento, festivamente instalado em 6 de Novembro de 1871, tendo como primeiro chefe do Poder Executivo Manoel Gonçalves de Araújo. Com essa instalação foi instituída a primeira Câmara Municipal, também presidida pelo chefe do Executivo.

[…]

1887 a 1890

PRESIDENTE DA CÂMARA E AGENTE DO EXECUTIVO: BARÃO DA RIFAINA – VICENTE DE PAULA VIEIRA

* Barão da Rifaina, natural de Queluz de Minas, chegou ao Desemboque como professor. Mais tarde, em Sacramento, como comerciante, tornou-se grande proprietário de terras, além de um dos prestigiosos chefes políticos, como representante do Partido Conservador.     

            Nesta época, foi agente do Executivo, presidente da Câmara Municipal e deputado na Assembléia Legislativa da Província de Minas Gerais, onde chegou a tomar parte da Mesa Administrativa, no cargo de primeiro secretário. Graças ao seu esforço político, em dia 27 de abril de 1891, instalou-se festivamente a ‘Comarca de Sacramento.”

            Outra informação: “É notória, também, a luta do Barão pela obtenção de novos acessos rodoviários e fluviais em outra regiões, reivindicando estradas e pontes. Através dele, foram abertos inúmeros portos no rio Grande, visando ao intercâmbio comercial com outras regiões.”

DESEMBOQUE, CONSIDERADO O BERÇO DO TRIÂNGULO MINEIRO

Foto da Internet

Podemos ver, assim, um importante episódio do desenvolvimento de Minas Gerais.

            O BARÃO DA RIFAINA – VICENTE DE PAULA VIEIRA, importante figura no Triângulo Mineiro era filho de Pacífico Augusto Vieira. Pacífico doou o terreno para a construção do Grupo Escolar Pacífico Vieira, em tempos de Queluz, situado na rua Wenceslau Braz, no Bairro São Sebastião.

Para localizar os laços de parentesco em nossa cidade, vejam a genealogia do avô do Barão de Rifaina, que tem ligação com várias famílias de nossa cidade. Achei estes dados no testamento de SEVERINO JOSÉ VIEIRA, da Fazenda do Pequeri, escrito em 1862. Ele era casado com MARIA ANTÔNIA DE LIMA. Filhos do casal:

 

  1. Candida Carolina de Jesus, casada com Florentino Moreira de Souza.3.      José Augusto Vieira (genealogia da localidade dos Violeiros).
  2. Pacífico Augusto Vieira, casado com Antônia Francisca de Sales, pais do Barão de Rifaina.
  3. Maria Cândida.
  4. Laurindo Henriques Vieira.
  5. Benjamim Augusto Vieira.
  6. Antônia, casada com Antônio Ferreira Aleixo.

Outra informação na Internet sobre o movimento migratório queluziano:

  1. Apresentação do site « MADRINHA DA SERRA – JOAQUINA CUSTÓDIA DA

Monteiro de Araújo, Júlio da Silveira, Rodrigues da Costa, entre outras. genealogia paulistana e Biblioteca da Família · Freguesia de Carijós, Vila de Queluz (Conselheiro LafaieteMG), foco de muitas famílias nossas: Moreira de Meireles, Alves Guimarães, Rodrigues da Costa, Vaz de Lima, Souza e Silveira
madrinhadaserra.wordpress.com/about/ –

VOU TRANSCREVER ALGUNS TRECHOS:

“Três famílias importantes e muito unidas que se destacaram onde estiveram. Saíram da Região de Conselheiro Lafaiete-MG e fizeram a Marcha para o Oeste e a Fuga da Mineração:

Os ALVES DE GUIMARÃES, os RODRIGUES DA COSTA, e, os SOUZA TEIXEIRA, vindos de Conselheiro Lafaiete-MG e proximidades, (Itaverava-MG, Freguesia de Itatiaia Oro Branco-MG), que passaram por Piumhi-MG e a Região de Franca-SP. Em Piumhi-MG nasceram duas de nossas antepassadas.”

                   

                 Imagem da Internet

            ESTOU ABUSANDO DE TRANSCRIÇÕES, MAS É PROPOSITAL, PARA QUE FIQUE BEM DOCUMENTADA AIMPORTÂNCIA DO POVO DE CARIJÓS E  QUELUZ NO DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS REGIÕES, PRINCIPALMENTE EM MINAS GERAIS.

Transcrição de outra informação importante na mesma fonte das outras

            “Coronel José Vieira de Resende e Silva, (1829/1881) nascido em Lagoa Dourada, município de Queluz, Filho do major Joaquim Vieira da Silva Pinto, com quem se transferiu para Cataguases, em 1842.”

Imagens da Internet: Coronel José Vieira de Rezende e Silva e sua esposa Feliciana de Rezende e Silva

            VEJAM A DATA DA SAÍDA DE QUELUZ: 1842 – O QUE OS INDICA COMO ERAIS, MIGRANDO DEVIDO ÀS DIFICULDADES COLOCADAS

“Em 1856 estudou humanidades no colégio de Congonhas do Campo, pertencente ao Caraça na época. Casou-se com Feliciana, filha do coronel José Dutra Nicácio.       .

            Fundou e construiu a Fazenda do Rochedo. Nesta edificação o coronel Vieira revelou toda a sua cultura e todo o seu espírito de homem moderno. Tinha a convicção de que estava construindo um palácio não só para a residência da família, mas para receber e hospedar todo a elite política, empresarial e social.

                         

CATAGUASES

Imagem da Internet

Continuando a transcrição, agora especificamente sobre a Fazenda do Rochedo:

                                 

I

Imagem da Internet

            “Compreende dois longos e amplos pavimentos. Somente o primeiro pavimento dá a idéia de uma fazenda ou de uma casa rural. Portada de pedra lavrada, com verga em curva. Pórtico lateral eclético, com pilares cúbicos, decorados com volutas barrocas, portão de ferro em art nouveau. No segundo pavimento, seis janelas de vergas retas, de duas bandeiras, com vidraças de guilhotina e com caixilhos de vidro importado. Beiral coberto com madeira pintada, no lugar dos encachorrados coloniais. A água da chuva é recolhida por calhas de folha de flandres importada. No interior, amplos salões de estar e de banquete decorado com motivos pictóricos e mobiliário art nouveau importados da Bélgica. É atribuída ao Coronel Vieira a iniciativa de elevação do Curato de Meia Pataca à condição de município. O romântico nome de Cataguases foi dado por ele, em homenagem a um riacho do mesmo nome, próximo da casa onde nascera em Lagoa Dourada.”

(Continua)

 

 

 

 

 

 

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