O então Secretário Municipal de Cultura, Geraldo Lafayette, respondeu ao requerimento do ex vereador Oswaldo Barbosa (PP) quando foi cobrado sobre o sumiço de um bandolim, doado ao Museu Antônio Perdigão, nos anos 80. O lendário grupo Musical, Queluz de Minas, mandou um artesão local, Sr. Nonô, confeccionar o instrumento, em referência às Violas de Queluz. Ao receber o bandolim, a viúva de João Salgado, doou-a ao Museu Antônio Perdigão.
Quarenta anos depois, os integrantes do Queluz de Minas resolveram procurar pelo paradeiro do instrumento, e por tristeza, não o encontraram tanto no Museu Antônio Perdigão, como também na Sala temática das Violas de Queluz, existente no Solar Barão do Suassuy.
A reposta
O ex- secretário disse que desconhece qualquer ato de doação do objeto e que ele não se encontra, possivelmente, na sede da secretaria nem tão pouco no Museu Antônio Perdigão.
Ele esclareceu ainda que, ao assumir a Secretaria em 2017, o bondolim, já se encontrava no acervo. “Pesquisamos nos arquivos para saber se havia guardado algum termo de doação e também não foi encontrado tal documento”.
Geraldo explicou que a secretaria foi criada em 205 e apenas em 2011 tomou responsabilidade sobre o Museu Antônio Perdigão cujo administrador era Antônio Perdigão que dispunha de total autonomia sobre o acervo. “Durante vários anos o acervo do Senhor Perdigão esteve guardado em outros imóveis que não o Museu, para que o mesmo fosse reformado. Não sei exatamente quanto tempo este acervo ficou acumulado em outros imóveis. Posso afirmar que o Museu fora novamente instalado apenas a morte do seu fundador que ocorrera no dia 31 de agosto de 2010, não sabendo o que devidamente devolvido ao espaço destinado ao Museu”, finaliza a resposta a Câmara.
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