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Governo reduz fases do programa ‘Minas Consciente’; Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco ficam agrupadas na micro

Agora, haverá apenas três ondas, sendo que a última delas inclui atividades que antes não estavam previstas no plano de flexibilização, como academias de ginástica

Após solicitar a opinião da população e das prefeituras mineiras, o governo do Estado, em conjunto com diversos órgãos, decidiu alterar os protocolos e regras do programa de flexibilização das atividades comerciais afetadas pela pandemia de coronavírus, o “Minas Consciente”. Agora, a divisão das ondas está mais simplificada, e o segmento de academias, que não tinha a mínima previsão de retorno, está contemplado na fase mais avançada. Saiba como ficou:

  • Onda Vermelha: apenas serviços essenciais (sendo bares e restaurantes com delivery e retirada);
  • Onda Amarela: reunindo todas as atividades que antes estavam nas antigas ondas branca, amarela e vermelha (autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas; hotéis, papelarias, lojas de roupa, salões de beleza e lojas de departamento; lojas de joias e bijuterias, informática, design e decoração);
  • Onda Verde: incluindo as atividades que, até agora, não tinham previsão de retorno (como academias)

Como era

  • Onda verde: apenas serviços essenciais (sendo bares e restaurantes com delivery e retirada);
  • Onda branca: autoescolas, lojas de artigos esportivos, floriculturas, objetos de arte, lojas de móveis, etc;
  • Onda amarela: lojas de departamento e variedades, livrarias, papelarias, lojas de roupa, salões de beleza e estética, etc;
  • Onda vermelha: Comércio varejista de equipamentos de informática e comunicação, Comércio varejista especializado de
    eletrodomésticos, lojas de decoração, lojas de joias, etc.

Propostas

Em resumo, as principais propostas foram:

  • Protocolo único e mais completo para todas as empresas;
  • Reorganização das ondas (3 ao invés de 4) com todas as atividades (sem atividades econômicas excluídas);
  • Possibilidade de análise microrregional e não apenas macro
  • Aprimoramento dos indicadores considerados;
  • Enquadramento simplificado para municípios com menos de 30mil habitantes.

Segundo o secretário geral de Estado de Minas Gerais, Mateus Simões, essa readequação distingue mais as cidades de acordo com cada região e é um avanço no combate à pandemia. “A revisão do Minas Consiente permitirá a adesão de todos os municípios mineiros e, por valorizar as diferenças regionais, vai garantir a evolução mais rápida e segura de Minas em direção ao fim da pandemia. As regiões com os melhores resultados, até aqui, são exatamente as que possuem mais municípios no programa Minas Consiente. Vamos garantir, assim, que Minas Gerais continue com os melhores resultados no combate à Pandemia”, afirmou.

A proposta de mudança foi montada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) e pelo Grupo Executivo do Minas Consciente e discutida com o governador Romeu Zema (Novo), o vice-governador Paulo Brant (sem partido), todos os secretários, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Associação Mineira de Municípios (AMM). Ela foi discutida e depois votada pelos membros do Executivo. (O Tempo)

Lafaiete e região

Com as mudanças, Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco ficaram agrupadas e as decisões afetaram as micros. Amanhã será divulgado o avanço nas ondas que será válido apenas a partir do dia 6 de agosto. Atrás, as cidades estarão na onda branca.

Durante a live, ocorrida agora há pouco, o Secretário de Estado da Saúde, Carlos Amaral, citou a região macro Centro-Sul, que reúne 51 cidades, como exemplo na adesão ao Minas Consciente os indicadores sustentáveis abrindo perspectivas de abertura maior do comércio. O Novo Minas Consciente começa a valer a partir do dia 6/8.

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