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“Não temos que prestar continência ao prefeito. Ele foi omisso”, critica Pedro Américo; vereadores apelam por ajuda aos funcionários da Presidente


Em um discurso agressivo, inflamado e em tom de revolta, o Vereador Pedro Américo (PT) usou a Tribuna para cobrar por obras e serviços que estão emperrados em Lafaiete e não saem do papel. “Todos os dias a gente recebe denúncias de estradas rurais mal conservadas. Recebemos cobranças de obras como a creche do Bela Vista e tantas outras que estão paralisadas há vários anos. A gente fica indignado e precisamos reagir. Vejam o caso da Presidente, a empresa vai ficar mais um ano e os funcionários estão passando fome. Os funcionários das lojas chegando atrasados ao trabalho, gente perdendo consulta. Os ônibus superlotados e os passageiros embolados. Com essa contaminação qualquer um de nós pode morrer”, desabafou.

O Vereador Pedro Américo fez um desabafo salientou que o caos no transporte é resultado de omissão / ARQUIVO


Pedro Américo pediu mais fiscalização. “Temos que fiscalizar estes ônibus. Tem gente até no teto e o risco de ônibus quebrar ou mesmo acidente. Precisamos ser mais rígidos. Não podemos bater continência ao prefeito. Quanto tem projeto, ele liga para cada vereador. Precisamos olhar o lado do povo e não do prefeito”, disparou.
E arrematou: “Não sei porque esperou até agora para fazer a licitação e poderia ter feito antes. Ele foi omisso. Essa empresa continuar mais um ano foi covardia”.
O Vereador Giuseppe Laporte (DEM) também mostrou indignação com a permanência da Presidente por mais um ano. “O povo vai ficar sem transporte. Eu fico indignado com a prefeitura em manter essa empresa por mais um ano ou mais”.

Funcionários
Com a situação de salários atrasados, os funcionários da Viação Presidente são os mais afetados. “Nesta ação judicial em que foi encerrado o contrato com a empresa não vi nenhuma preocupação com os trabalhadores. Visaram apenas o lado do contrato entre as duas partes”, analisou Vado Silva.

Já o Vereador Sandro José (PRTB) reiterou a garantia de empregos dos funcionários da Presidente. “Temos que preservar os direitos dos trabalhadores. Defendi a intervenção judicial como forma de assegurar que os funcionários continuassem com seus empregos”, finalizou.

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