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“É hora de estancar a escalada da morte!” cobram, em nota, as entidades signatárias do Pacto pela Vida e pelo Brasil

As instituições signatárias do Pacto pela Vida e pelo Brasil (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Ordem dos Advogados do Brasil, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, Academia Brasileira de Ciências, Associação Brasileira de Imprensa e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) lançaram na tarde desta quinta-feira, 11 de março, uma nota frente ao quadro de agravamento da pandemia do novo coronavírus e das suas trágicas consequências na vida do povo brasileiro, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Brasil.

Segundo o documento, intitulado O povo não pode pagar com a própria vida!, “o vírus circula de norte a sul do Brasil, replicando cepas, afetando diferentes grupos etários, castigando os mais vulneráveis”. No documento, as entidades se solidarizam com as famílias que perderam seus entes queridos e aponta a urgente necessidade de maior empenho e integração do três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) do Brasil, e entre estados e municípios, na busca por encontrar soluções para enfrentar a pandemia.

As organizações signatárias do Pacto pelo Brasil fazem um apelo especial à juventude. “O vírus está infectando e matando os mais jovens e saudáveis, valendo-se deles como vetores de transmissão. Que a juventude brasileira assuma o seu protagonismo histórico na defesa da vida e do país, desconstruindo o negacionismo que agencia a morte”, afirma o documento. Veja, abaixo, a íntegra do documento cujas versões em pdf, com as logos de todas organizações, pode ser encontrada aqui e em inglês aqui.

Origem do Pacto pela Vida e pelo Brasil

O Pacto pela Vida e Pelo Brasil foi lançado no Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril de 2020, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Já na primeira nota, as entidades apontavam que o Brasil vivia uma grave crise – sanitária, econômica, social e política – “que exige de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis”.

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