O requerimento do Vereador Erivelton Jaime (Patriotas) cobrando informações sobre a real situação de áreas cedidas a empreendedores para instalação de empresas gerou uma longa discussão na qual os edis que lamentaram a perda de investimentos.
“Ali mais parece um residencial, um chacreamento, com lagoas e piscinas. Ao invés dos terrenos serem usados para produção e empregos são casas de campo. Tem área de até 33 mil m²”, criticou Vado Silva (DC).
Já o Vereador André Menezes (PL) lamentou a falta de terrenos para a instalação de empresa enquanto áreas no Distrito Industrial estão ociosas me sem cumprir a finalidade econômica pela qual foi cedida. “Tem áreas não ociosas em que o município poderia buscar a reversão para ceder aos empresários que realmente querem investir em Lafaiete. Teve um empresário que buscava uma área para gerar 30 empregos e não encontrou”, apontou, citando que a prefeitura conseguiu reverter na Justiça a área cedida a Doces São João.
Fernando Bandeira (DEM) comentou que o Município deveria priorizar a regularização do Distrito Industrial. “Como desenvolvimento econômico, geramos renda e empregos. “A cidade só não cresce se não tiver um projeto de desenvolvimento econômico eficiente e seja atrativo para os investidores”, comentou.
Sandro José (PROS) assinalou que o Ministério Público para reverter terrenos irregulares e criticou a situação de abandono do Distrito Industrial. “Não há infra-estrutura, não há sinalização e também não tem uma entrada adequada. Nós perdemos a instalação de fábrica de tintas que geraria centenas de empregos por falta de um terreno. Os investidores ficaram um ano esperando e nada”, lamentou.
Oswaldo Barbosa (PV) comentou que 7 empresas desejam investir em Lafaiete, inclusive uma delas geraria mais de 150 empregos, mas não houve avanços para a cessão de áreas do Distrito Industrial. “É muita morosidade”, criticou.
Na semana passada o tema gerou debate entre os vereadores cobrando investimentos de infra estrutura no Distrito Industrial.