” Uma pesquisa realizada com mais de 1600 brasileiros apontou que a maioria, quase 80%, concorda com as recomendações dos cientistas e profissionais da saúde no enfrentamento da pandemia da covid-19.
O estudo do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, que conta com a atuação de pesquisadores de 25 universidades e instituições científicas brasileiras e internacionais, entre elas a Fiocruz, analisou a forma com que as pessoas enxergam a doença no país.
As questões respondidas pelos participantes envolveram a gravidade e os perigos da covid-19, as fontes de informação e confiabilidade, as precauções e prioridades no enfrentamento da doença e as relações de confiança na ciência.
No questionário aplicado entre os meses de maio e junho de 2020, mais de 97% dos entrevistados disseram que depositavam confiança nos cientistas para encontrarem a cura da covid-19. Mas o estudo revelou alguma dificuldade na capacidade de comunicação e clareza das informações repassadas por esses profissionais.
A pesquisa aponta que 82% dos entrevistados concordam que podem reduzir o risco de contaminação se seguirem as orientações indicadas por instituições de saúde. Os jovens entre 18 e 24 anos são os que mais discordam: para eles, seguir as precauções não significa evitar o risco de infecção.
A maioria dos ouvidos no estudo discorda da ideia de que “não se pode fazer nada para evitar o contágio do coronavírus”, e também reconhece que a única forma de evitar a doença é ficar em casa. A ideia do isolamento social é melhor aceita entre as mulheres do que entre os homens.
A pesquisa mostrou também que embora quase 80% dos entrevistados concordem com as recomendações dos cientistas e profissionais da saúde, para pessoas com renda domiciliar de até dois salários-mínimos a impossibilidade de segui-las é mais alta por falta de recursos.’
FONTE JORNAL A MANTIQUEIRA