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Atleta usa o ciclismo para vencer a doença e deixa lição de superação; coreografias fazem sucesso nas redes sociais

Charmosa, simpática, sorriso largo, rosto angelical, carismática, sonhadora e guerreira. A carandaiense, de 26 anos, Daniela Aparecida dos Santos, mais conhecida como “Dani”, é um exemplo de superação, fé e protagonismo.

"O amor que ele recebe é o amor que salva", diz a frase em perfil no instagram que sintetiza um pouco sua vida. E foi no esporte que ela encontrou sua liberdade, auto-estima e conseguiu vencer uma síndrome de pânico que afetava sua vida. Em 2015, ela acompanhada seu irmão, Diego Santos, sofreu um grave acidente na BR 040. “Foi um milagre termos sobrevividos”, assinalou Dani.

Ela contou a nossa reportagem o acidente deixou sequelas quando iniciou tratamento com uso diário de medicação. “Encontrei no pedal um jeito de me manter em forma e tentar me curar de uma síndrome do pânico que por 3 anos me fez tomar remédios e ser uma pessoa desanimada, cheia de angústias e somente o pedal conseguiu me libertar dessa doença. E Deus, claro! Mas o pedal mudou minha vida”, relatou.

Desde pequena, Dani foi adepta do ciclismo. Com a pandemia, veio a restrição às atividades esportivas, como a musculação, seu hobby, quando em dezembro do ano passado, optou por percursos mais longos das pedaladas que exigiam mais dedicação. “Sempre fui amante do ciclismo, mas com a proibição das academias, decidi fazer rotas que exigiam mais meu esforço”, comentou.

Auxiliar administrativa em um material de construção, Dani divide a prática esportiva diária em meio ao trabalho. Ao longo da semana, são pedaladas mais leves, mas aos finais de semana, chegar a pedalar até 100 km.

Os percursos são sempre em meio as estradas rurais e trilhas, sentindo de perto as belezas naturais. “As pedalas me deixam perto da natureza, me liberto e exercito a auto-estima. É um momento que me encontro, e me aproximo de mim para buscar forças para superação e fortalecer minha identidade”, pontuou.

Ela cita que pretende ajudar, através do esporte, as pessoas podem superar os desafios e doenças que afetam a qualidade de vida. “Através das pedaladas podemos superar as adversidades, nossas angústias, nossos traumas, nossas barreiras e nos libertamos”, apontou.

Coreografias

Em fevereiro deste ano, ela fez da criatividade um meio para fazer sucesso nas redes sociais.

Dani começou a dançar na bike e sem o uso das mãos. As coreografias iniciaram quando seu irmão, que lhe acompanha nos percursos, colocou uma música no carro e Dani institivamente dançou na bike.

A performance chegou as redes sociais e viralizou. A partir deste momento, Dani deixou a vergou e se encantou pelas coreografias recebendo elogios das figuras famosas como Zé Felipe, o ex-BBB, Rodolfo e outros artistas. Alguns vídeos chegaram a mais de 1 milhão de visualizações.

O impacto foi instantâneo saltando de 2 mil a 16 mil seguidores no instagram.

Novos projetos

Agora Dani quer investir em outros campos profissionais na carreira como influenciadora digital e ao mesmo tempo busca um patrocínio para participar de eventos profissionais de montain bike.

Com a liberação de eventos, ela prepara a sua investida no ciclismo de aventura e pretende participar na cidade de Santana dos Montes de corrida de montain bike.

https://youtu.be/tcSa-DH2mu0

“Sempre tive apoio incondicional da família e isso foi decisivo na minha vida. Quero usar da minha experiência pessoal e mostrar que podemos superar tudo na vida. Aprendi que o que a gente sonha, nós conseguimos e sou prova disso. Agora quero transmitir isso às pessoas como forma de incentivar superação e determinação. Além de gostar demais de dançar e pedalar, fiz desses esportes um motivo pra ser mais grata e fez na vida”, finalizou.

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