Lafaiete uma pandemia na saúde e no transporte público e é pauta de diversas na imprensa de Minas e do Brasil e com a possibilidade real de falta de ônibus. Hoje (18), na sessão da Câmara Municipal, a Vereadora Damires (PV) relatou que recebeu uma mensagem de uma família que não tinha recursos para comprar gêneros alimentícios. Isso porque a Viação Presidente está com salários de 2 meses em atraso e afeta a vida de toda a cidade e impactos na cadeia produtiva e social. “É muito triste essa situação. Os funcionários estão passando fome e sem dinheiro”, denunciou. “É uma covardia com os vereadores”, disparou Pedro Américo (PT).
Sem apoio
Nossa reportagem acompanhou a peregrinação de um grupo de funcionários buscando apoio da prefeitura e da Câmara nesta manhã (18), mas conseguiram conversar com as autoridades.
Eles detalharam o drama e o desespero vividos já que estão 2 meses com salários atrasados, sem ticket alimentação e plano de saúde cortado. “Tem funcionário que está passando por necessidade. São dezenas de famílias precisando de muita ajuda e neste momento não temos apoio do poder público”, disse um funcionário que não quis se identificar.
Segundo relatos, não há qualquer garantia de que a empresa irá pagar diante da crise financeira da empresa. Os funcionários disseram que um grupo do Rio de Janeiro assumiu o comando da Viação Presidente. “Nós não temos quaisquer informações o que acontecerá com a empresa. Os donos são pensam na compra de pneu e óleo diesel. Eles estão se lixando para os funcionários”, assinalaram. O grupo também relatou a falta de pagamento das rescisões contratuais. “A gente não sabe a quem recorrer. Pedimos apoio. A situação é um caos total”.
Greve
Hoje pela manhã (18) houve um início de paralisação, mas os donos conseguiram convencer os funcionários da iniciativa.
Convocação
Os vereadores decidiram que vão convocar os donos da Viação Presidente para prestar esclarecimentos da situação da empresa. “Nossa causa é ignorada”, disse o grupo de funcionários.
Talvez a alternativa seja intervenção já que há qualquer garantia de que o final da concessão, na próxima segunda-feira (21), Lafaiete fique sem transporte público. “O povo não sabe mas estamos perto do caos”, disseram os funcionários.
A qualquer momento pode acontecer nova paralisação. Enquanto isso, ônibus superlotados e risco de vida circulam pela cidade. “Não adianta mais falar da Presidente”, declarou o Vereador Erivelton Jaime. A população pede socorro!