MRS anuncia a compra de 560 vagões destinados ao transporte de minérios e faz investimento de R$1 bi

A MRS Logística (MRSA-MB) adquiriu 560 vagões do tipo gôndola da GBMX (Greenbrier Maxion), utilizados no fluxo de transporte da mineração. Esses vagões serão entregues até agosto como parte da renovação da frota ferroviária da empresa. Com mais esta aquisição, a MRS investiu, aproximadamente, R$ 1 bilhão no segmento de material rodante apenas nos dois primeiros meses deste ano, lembrando que a empresa anunciou recentemente a compra de 30 locomotivas, que também serão entregues ainda em 2024.

De acordo com Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística, o foco da aquisição é integrar à frota uma nova geração de vagões e assim aumentar a performance da companhia. “Com os novos vagões, vamos potencializar a operação dos clientes, de portos e terminais de cargas realizando a mesma produção com uma produtividade dos ativos maior, mais eficiência energética e redução do consumo de combustível com menos emissões de gases, contribuindo ainda mais para a sustentabilidade. Essa redução no consumo se dá, por exemplo, devido à maior capacidade de carga dos vagões o que, consequentemente, reduz o número de viagens nas nossas ferrovias”, destaca o presidente da MRS Logística.

A redução de custos também é um resultado que impacta não só em questões financeiras da empresa, mas também no chamado “custo Brasil”. Isso porque quanto mais a MRS for capaz de transportar, com menores custos e mais sustentabilidade, maior será a competitividade do Brasil perante o mercado internacional.

Aquisição de locomotivas

Neste ano, a MRS anunciou a aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution, da Wabtec Corporation, para a renovação da atual frota. O negócio foi avaliado em cerca de R$ 500 milhões, com as primeiras entregas já previstas para 2024.

A compra também faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas. 

Sobre a MRS – A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS. 

Sobre a Greenbrier Maxion – Nascida a partir da FNV (Fábrica Nacional de Vagões), a Greenbrier Maxion atualmente é formada pela união das empresas norte-americanas The Greenbrier Companies e Amsted Rail Inc., além da brasileira Iochpe-Maxion. Localizada em Hortolândia-SP, possui mais de 80 anos de atuação no Brasil, sendo considerada maior operação ferroviária da América do Sul. Possui capacidade de produção acessível e eficiente, com expertise em projetos de vagões de carga, truques, serviços de reforma, adaptação e modernização de vagões e seus componentes.

Justiça de São Paulo proíbe Meta, dona do Facebook e Instagram, de usar a marca no Brasil

Decisão atendeu a um pedido de uma empresa brasileira que usa o mesmo nome da big tech e detém registro de marca junto ao INPI

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que a Meta, detentora do Facebook e Instagram, tem 30 dias para deixar de usar o nome no Brasil.

A decisão, tomada de forma unânime por três desembargadores, atendeu a um pedido de uma empresa brasileira da área de tecnologia que detém o registro da marca no País.

O prazo para a troca da marca começou a ser contado na quarta-feira 28. Caso seja descumprido, a empresa poderá ser multada em 100 mil reais por dia.

Na sentença, o desembargador relator Eduardo Azuma Nishi destacou que a empresa brasileira tem registro da marca concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) desde 2008.

“Não bastasse a titularidade dos registros da marca ‘Meta’ pela autora, cujas concessões remontam há quase duas décadas, verifica-se que a aludida propriedade industrial tem sido incessantemente por ela empregada visando à identificação de seus produtos e serviços desde o ano de 1996, tendo sido investidas vultosas quantias objetivando seu amplo reconhecimento tanto no cenário nacional quanto internacional”, cita o voto. o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos

O magistrado ainda apontou que a dona do Facebook “se utiliza indevidamente da marca ‘Meta’ para caracterizar seus produtos e serviços, contexto que acarreta a confusão no mercado de atuação”.

No pedido, a empresa brasileira alegou que recebe visitas constantes de usuários da big tech norte-americana em sua sede, localizada em Barueri e que já foi incluída indevidamente no polo passivo de ações judiciais, sendo confundida com a empresa fundada por Mark Zuckerberg.

Segundo o desembargador, “a convivência de ambas as marcas revela-se inviável, mormente por se tratar de empresas atuantes no segmento de tecnologia em âmbito nacional ou internacional”.

A sentença ainda aponta uma impossibilidade de coexistência pacífica entre as duas empresas, atuantes no mesmo segmento.

“Diante da impossibilidade de coexistência pacífica de ambas as marcas, o direito à exclusividade em seu uso há de recair sobre a pessoa que primeiro formulou o pedido de registro perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial”, concluiu a decisão.

A empresa norte-americana poderá recorrer da decisão.

FONTE CARTA CAPITAL

Próxima geração de mensagens: WhatsApp se une ao Telegram e Messenger

Descubra as novidades sobre a integração do WhatsApp com o Messenger e o que isso significa para a sua experiência de mensagens online.

Se você já se encontrou perdido entre diferentes aplicativos de mensagens, a boa notícia é que o WhatsApp está prestes a simplificar essa experiência. Em uma reviravolta emocionante, o WhatsApp está trabalhando para permitir a conexão com outros aplicativos de mensagens, incluindo o Messenger.

Isso significa que, em breve, você poderá trocar mensagens e mídias diretamente com seus contatos do Messenger, tudo dentro do WhatsApp, criando uma experiência mais unificada e conveniente.

Primeira fase: WhatsApp e Messenger

A primeira fase dessa emocionante integração será entre o WhatsApp e o Messenger, ambos pertencentes à Meta (anteriormente conhecida como Facebook). Essa escolha inicial faz sentido, pois a adaptação é mais suave entre aplicativos da mesma empresa.

A visão é ter uma caixa de entrada separada no WhatsApp para mensagens de outras redes, localizada no topo das demais conversas. Assim, os usuários terão a liberdade de escolher se desejam participar dessa comunicação aberta.

Preocupações com segurança em foco

Com uma mudança tão significativa, a segurança é uma prioridade central. A equipe de desenvolvimento está cuidadosamente trabalhando para garantir que a criptografia de ponta a ponta, uma característica essencial do WhatsApp, permaneça intacta durante a conexão com outros aplicativos de mensagens.

A integração está sendo desenvolvida com cautela para evitar comprometimentos na segurança dos dados dos usuários.

Limitações iniciais e questões de spam

No entanto, essa abertura à integração vem com algumas limitações iniciais. Por enquanto, chats em grupo, ligações telefônicas e mensagens SMS não estão nos planos imediatos.

Isso se deve à preocupação em proteger os usuários contra possíveis spams e golpes provenientes de fontes externas. Os desenvolvedores estão cientes dessas questões e estão trabalhando para criar uma experiência segura e livre de inconvenientes.

Possível ausência no Brasil e a implementação na União Europeia

Embora a integração esteja tomando forma, é importante notar que, inicialmente, estará disponível apenas na União Europeia. Esta região está implementando leis rigorosas para restringir o domínio das empresas de tecnologia, o que levanta a incerteza sobre quando ou se essa conexão entre aplicativos chegará ao Brasil.

Em meio a essa revolução na comunicação online, o usuário deve ficar atento às atualizações e escolher participar conscientemente dessas mudanças, considerando as questões de segurança envolvidas. Afinal, o futuro das mensagens online está prestes a se tornar mais interconectado do que nunca.

FONTE CAPITALIST

Ciganos: quem são, origem, como vivem, cultura

Os ciganos são uma comunidade étnica originária da Índia. São conhecidos pela sua musicalidade e seu estilo de vida nômade. Também são chamados de romani.

“Os ciganos são uma comunidade étnica diversa, conhecida por sua cultura vibrante e história nômade. A etimologia do termo “ciganos” é controversa, possivelmente derivando da palavra “egípcios”, refletindo uma crença equivocada sobre suas origens. Sua cultura é marcada por música, dança, artesanato e tradições orais transmitidas de geração a geração, promovendo laços familiares e comunitários fortes.

Tradicionalmente organizados em torno de valores familiares e hierarquia comunitária, os ciganos enfrentam desafios como discriminação, exclusão social e acesso desigual à educação e oportunidades econômicas. Com presença significativa em países como Romênia, Turquia e Bulgária, os ciganos lutam pela preservação de sua cultura e identidade étnica em meio a adversidades históricas e contemporâneas.”

Resumo sobre ciganos

  • Os ciganos são uma comunidade étnica diversa que tem origem na Índia medieval.
    O termo “ciganos” tem uma série de origens controversas, uma delas reflete a crença errônea de que os ciganos eram originários do Egito.
  • Os ciganos têm uma cultura vibrante, marcada por música, dança, artesanato e tradições orais, e laços familiares e comunitários fortes. São historicamente nômades.
  • A sociedade cigana é organizada em torno de valores familiares e hierarquia comunitária.
    Muitos ciganos seguem várias religiões, outros mantêm crenças espirituais e práticas religiosas específicas dentro de suas comunidades.
  • A economia cigana inclui trabalho sazonal, artesanato, comércio itinerante e empreendedorismo.
  • Os países com o maior número de ciganos são: Romênia, Turquia, Bulgária, Hungria e Eslováquia.
  • No Brasil, existem comunidades ciganas em diferentes regiões. Elas chegaram ao país ainda no período colonial.
  • Os ciganos migraram para a Europa, onde enfrentaram discriminação, perseguição e desafios sociais e econômicos ao longo da história.

Quem são os povos ciganos?

Os povos ciganos, também conhecidos como romani, são um grupo étnico originário do noroeste da Índia que migrou para várias partes do mundo ao longo dos séculos. Eles têm cultura, língua e tradições distintas e um estilo de vida nômade.

O termo “cigano” é frequentemente usado de forma genérica para se referir a diversos grupos étnicos que compartilham uma origem comum, mas há uma variedade de subgrupos dentro da comunidade cigana, cada um com sua própria identidade cultural e linguística.

Os ciganos são conhecidos por sua habilidade musical, especialmente no que diz respeito ao violino e à guitarra, e muitas vezes ganham a vida como músicos ou artesãos. Sua cultura é rica em tradições orais, mitologia e crenças espirituais. É importante reconhecer a diversidade dentro da comunidade cigana e evitar generalizações, pois existem diferenças significativas entre os diferentes grupos étnicos e suas experiências históricas e culturais.”

“Origem e significado do termo “cigano”

A etimologia do termo “cigano” é incerta e controversa. Existem várias teorias sobre a origem da palavra, mas nenhuma é definitiva. Algumas das teorias mais aceitas são:

  • Da palavra “egípcio”: quando os ciganos começaram a chegar à Europa Ocidental, no século XIV, foram erroneamente associados ao Egito. Os primeiros viajantes e observadores europeus pensavam que eles vinham de lá, então passaram a chamá-los de “egípcios” ou “gitanos”, uma corrupção de “egípcios”.
  • Do latim medieval, ciganus: significa “nômade” ou “viajante”. Usada para descrever os ciganos devido ao seu estilo de vida itinerante.
  • Do grego, atsínganos: significa “impuro” ou “intocável”. Poderia ser uma referência às práticas religiosas ou culturais dos ciganos que eram vistas como estranhas ou diferentes pelos povos europeus.
  • Do persa, zigeuner: significa “comedor de carne de porco”. Essa palavra pode ter sido usada pejorativamente pelos persas para descrever os ciganos, que supostamente não seguiam as leis dietéticas islâmicas.
  • É importante observar que nenhuma dessas teorias é conclusiva, e a verdadeira origem da palavra “cigano” ainda não foi definitivamente estabelecida. Além disso, o termo é muitas vezes considerado pejorativo ou ofensivo por alguns membros da comunidade romani, que preferem ser chamados pelo nome de seu próprio grupo étnico.”

Como é a vida dos ciganos

→ Cultura dos ciganos
A música cigana é uma parte integral da sua cultura, muitas vezes caracterizada por melodias apaixonadas e ritmos vibrantes. Instrumentos tradicionais como o violino, a guitarra, o acordeão e o tambor são comumente usados nas performances musicais. Além disso, a dança também desempenha um papel significativo na cultura cigana, com estilos como o flamenco espanhol sendo influenciados pelas tradições ciganas.

A transmissão oral de histórias, mitos, lendas e músicas é uma parte fundamental da cultura cigana. Essas narrativas ajudam a preservar a identidade e os valores do povo romani ao longo das gerações.

Os ciganos são conhecidos por suas habilidades artesanais em uma variedade de áreas, incluindo trabalho em metal, tecelagem, cerâmica e fabricação de joias. Muitos produtos artesanais ciganos são altamente valorizados por sua beleza e qualidade. Eles frequentemente usam essas habilidades para criar produtos e vendê-los durante suas viagens.

Embora nem todos os ciganos sejam nômades hoje em dia, a vida itinerante ainda é uma parte importante da identidade cigana para muitos. A viagem de lugar a lugar não apenas fornece oportunidades econômicas como também promove o senso de liberdade e independência. Alguns simplesmente estão seguindo tradições ancestrais.”

“Os laços familiares são altamente valorizados na cultura cigana, com uma forte ênfase na solidariedade e no apoio mútuo entre os membros da comunidade. As decisões importantes geralmente são tomadas em consulta com os membros mais velhos da família.

Ao longo da história, os ciganos enfrentaram discriminação e perseguição, o que levou a um forte senso de identidade cultural e resistência dentro da comunidade. A preservação de suas tradições culturais desempenha um papel crucial na afirmação da identidade cigana.

→ Sociedade cigana
A sociedade cigana é tradicionalmente organizada de acordo com valores familiares e comunitários, com uma estrutura social que enfatiza laços familiares fortes e uma forte coesão comunitária.

A família é o centro da vida social cigana. A estrutura familiar geralmente é extensa e multigeracional, com várias gerações vivendo juntas ou em proximidade física. O respeito pelos pais e idosos é fundamental na cultura cigana, e as decisões importantes geralmente são tomadas em consulta com os membros mais velhos da família.

A sociedade cigana frequentemente opera com uma estrutura hierárquica, em que os anciãos e líderes comunitários têm influência significativa nas decisões e na resolução de conflitos. O respeito pela autoridade é valorizado e esperado.

A tradição desempenha um papel central na vida social dos ciganos, e as práticas culturais e rituais são valorizadas e respeitadas. Isso inclui celebrações religiosas, festivais, músicas, danças e outras expressões culturais que são transmitidas de geração a geração.”

“A solidariedade entre os membros da comunidade cigana é uma parte fundamental da vida social. Os ciganos, muitas vezes, se apoiam mutuamente em tempos de necessidade, compartilhando recursos e oferecendo apoio emocional e prático uns aos outros.

→ Religião dos ciganos
A religião entre os ciganos é diversificada e pode variar amplamente entre diferentes grupos e regiões. Existem muitos ciganos que se identificam como cristãos, e sua prática religiosa pode variar de acordo com a denominação cristã predominante na região.

Alguns ciganos seguem o catolicismo, enquanto outros são protestantes ou ortodoxos. Eles podem incorporar elementos de sua cultura e tradições em suas práticas religiosas, como cerimônias de casamento ou funerais.

Em algumas regiões, especialmente na Europa Oriental e na Ásia Central, existem comunidades ciganas que são muçulmanas. Elas seguem os ensinamentos do islã e observam seus rituais religiosos, como as cinco orações diárias, o jejum durante o Ramadã e a peregrinação a Meca.

Algumas comunidades ciganas mantêm suas tradições religiosas hindus, refletindo suas origens na Índia. Elas podem praticar rituais, adorar divindades e seguir costumes e festivais hindus. Outros ciganos têm crenças espirituais que incorporam elementos de várias tradições religiosas, bem como crenças e práticas específicas da cultura cigana. Isso pode incluir crenças em magia, superstição, cura espiritual, leitura de cartas de tarô e outros métodos de adivinhação.

Em algumas comunidades ciganas, há um sincretismo religioso, no qual elementos de diferentes tradições religiosas são combinados ou mesclados para formar uma prática religiosa única. Por exemplo, pode-se combinar elementos do cristianismo com crenças espirituais ciganas.

→ Economia dos ciganos
A economia entre os ciganos é historicamente caracterizada por sua adaptabilidade e pela combinação de diferentes formas de subsistência. Uma parte significativa da economia cigana historicamente envolveu trabalho sazonal, como colheita de frutas, agricultura temporária ou trabalho em feiras e mercados.

Além disso, muitos ciganos são hábeis artesãos, produzindo uma variedade de produtos artesanais, como joias, roupas, tapetes, cestas e ferramentas. A tradição de comércio e a negociação são fortes entre os ciganos. Eles frequentemente se envolvem em negócios itinerantes, vendendo produtos artesanais, roupas, utensílios domésticos e outros bens em feiras, mercados ou diretamente nas comunidades onde viajam.

Devido à marginalização social e econômica enfrentada por muitos ciganos ao longo da história, a economia informal desempenha um papel significativo em suas vidas. Isso pode incluir atividades como coleta de lixo, reciclagem, venda de mercadorias usadas ou outras formas de trabalho informal para sustentar suas famílias.

→ Educação dos povos ciganos
A educação dentro das comunidades ciganas pode variar significativamente dependendo da região, das práticas culturais e das políticas educacionais do país em questão. No entanto, há alguns padrões e desafios comuns que muitas comunidades enfrentam em relação à educação.

Historicamente, muitas comunidades ciganas enfrentaram barreiras no acesso à educação, devido a fatores como pobreza, discriminação, segregação e falta de infraestrutura educacional adequada em áreas onde vivem. Isso pode resultar em altas taxas de analfabetismo e baixos níveis de escolarização.

Algumas comunidades ciganas têm tradições culturais que valorizam a aprendizagem informal e a prática sobre a educação formal. Isso pode significar que algumas famílias priorizam habilidades tradicionais, como artesanato, música ou negócios familiares, em vez de educação formal.

O estigma e a discriminação enfrentados por muitas comunidades ciganas podem criar um ambiente hostil nas escolas, o que desencoraja a participação e o engajamento dos alunos ciganos. Isso pode levar ao abandono escolar precoce e à falta de acesso a oportunidades educacionais.

Qual é a língua falada pelos ciganos?

O idioma romani é uma língua importante na cultura cigana, embora sua forma e dialetos possam variar significativamente entre os diferentes grupos ciganos ao redor do mundo. O romani pertence ao ramo indo-iraniano da família linguística indo-europeia. Além do romani, os ciganos, muitas vezes, falam as línguas dos países onde vivem.

Como vivem os ciganos no Brasil?

Embora seja difícil determinar com precisão quando exatamente os primeiros ciganos chegaram ao país, acredita-se que tenha sido durante o período colonial, principalmente por meio da imigração de ciganos portugueses e espanhóis.

Ao longo dos séculos, os ciganos se estabeleceram em diferentes regiões do Brasil, contribuindo para a diversidade étnica e cultural do país. A história cigana no Brasil é marcada por períodos de aceitação e integração, assim como por períodos de discriminação e marginalização.

Durante o período colonial e imperial, os ciganos enfrentaram estigmatização e foram frequentemente sujeitos a políticas de assimilação forçada, incluindo a proibição de suas práticas culturais e religiosas. No entanto, eles também encontraram maneiras de preservar suas tradições culturais e identidade étnica ao longo dos séculos, mantendo práticas como a música, a dança, o artesanato e crenças espirituais.

Muitos ciganos no Brasil mantêm suas próprias comunidades e continuam a viver de acordo com suas tradições culturais e valores familiares. Atualmente, eles ainda enfrentam desafios, incluindo discriminação, acesso desigual a serviços básicos e estigmatização social.

No entanto, também há esforços em andamento para promover a inclusão e proteção dos direitos dos ciganos, com organizações da sociedade civil e governamentais trabalhando para combater o preconceito e promover a igualdade de oportunidades para os ciganos no Brasil.

5 países com o maior número de ciganos

É importante observar que os dados específicos sobre a população cigana podem variar entre diferentes fontes e podem não estar completamente atualizados. Com base em estudos recentes, os países com os maiores números de ciganos são:

Romênia: de 1,5 a 2 milhões de pessoas. Representam uma parte significativa da população da Romênia, com comunidades espalhadas por todo o país.

Turquia: de 2 a 5 milhões de pessoas. Os ciganos na Turquia são conhecidos como “roma” ou “romanlar” e representam uma das maiores minorias étnicas do país.

Bulgária: de 700.000 a 800.000 pessoas. Os ciganos na Bulgária são uma das maiores minorias étnicas do país e enfrentam desafios significativos em termos de discriminação e acesso igualitário a serviços.

Hungria: de 600.000 a 800.000 pessoas. Os ciganos na Hungria, conhecidos como “roma” ou “romák”, constituem uma parte significativa da população do país, e a situação deles tem sido objeto de preocupação em termos de Direitos Humanos e integração.
Eslováquia: de 500.000 a 700.000 pessoas. Os ciganos (ou “rom”) na Eslováquia representam uma das maiores minorias étnicas do país e enfrentam desafios socioeconômicos significativos.

História dos ciganos

A história dos ciganos é rica e antiga. Os ciganos têm suas origens na região do noroeste da Índia, onde viviam no período medieval. Acredita-se que tenham deixado a Índia por volta dos séculos IX e X, possivelmente devido a pressões políticas, conflitos internos ou perseguição religiosa.

“Os ciganos viajaram por várias rotas, atravessando Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África, antes de chegar à Europa. Entraram na Europa pela primeira vez no século XIV, possivelmente através do Império Bizantino e dos Bálcãs. Os ciganos foram documentados pela primeira vez na Europa Ocidental na década de 1400, quando foram mencionados em crônicas e registros oficiais. Ao longo dos séculos seguintes, espalharam-se por todo o continente europeu.

Ao longo da história europeia, os ciganos foram frequentemente alvo de preconceito, discriminação e perseguição. Rotulados como estrangeiros, vagabundos, feiticeiros e criminosos, foram sujeitos a leis que restringiam sua liberdade de movimento, religião e trabalho.

Apesar das adversidades, os ciganos conseguiram preservar sua cultura, língua, tradições e identidade étnica ao longo dos séculos. Transmitiram essas características de geração a geração, mantendo uma rica tradição em música, dança, arte, artesanato, mitologia e crenças espirituais.

Atualmente, os ciganos estão espalhados por todo o mundo, com comunidades em muitos países da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e outras regiões. No entanto, continuam a enfrentar desafios sociais, econômicos e políticos, incluindo discriminação, exclusão social, pobreza e falta de acesso a serviços básicos.

A história dos ciganos é uma história de resiliência, adaptabilidade e luta por reconhecimento e igualdade de direitos, destacando a importância de se compreender e respeitar sua cultura e identidade.”

Problemas enfrentados pelos povos ciganos

“Os ciganos frequentemente enfrentam discriminação e preconceito em várias formas, incluindo acesso desigual à educação, ao emprego, à moradia e a serviços de saúde de qualidade. Estereótipos negativos e percepções equivocadas sobre sua cultura e identidade contribuem para essa discriminação.

Muitas comunidades ciganas enfrentam exclusão social, sendo marginalizadas e isoladas do restante da sociedade. Isso pode resultar em falta de oportunidades de emprego, educação inadequada e acesso limitado a serviços básicos.

A pobreza é um problema significativo entre os povos ciganos, com muitas famílias vivendo em condições precárias de moradia, com acesso limitado a água potável, eletricidade e saneamento básico. A falta de oportunidades econômicas contribui para essa situação.”

“Em muitos países, os ciganos enfrentam segregação e desigualdade sistêmica, com políticas que os discriminam e os colocam em desvantagem em comparação ao restante da população. Isso pode incluir políticas habitacionais que os colocam em assentamentos precários ou a segregação em escolas e locais públicos.

Os ciganos também enfrentam altos índices de violência e assédio, tanto por parte de indivíduos quanto de instituições. Isso pode incluir ataques físicos, ameaças verbais, discriminação no sistema judicial e violência policial.”

“Créditos das imagens

[1]Yavuz Sariyildiz/ Shutterstock

[2]Solar Studio/ Shutterstock

[3]Prometheus72/ Shutterstock

Fontes

NOGUEIRA, Adeilson. Ciganos: a história de um povo. Clube de Autores: 2022

QUEIRÓS, Bartolomeu. Ciganos. Global Editora, 2004″

FONTE BRASIL ESCOLA UOL

Perdão para dívidas com mais de 5 anos? Serasa explica como se livrar da cobrança

Em algum momento todo mundo já ouviu dizer que há perdão para dívidas quando elas completam cinco anos. Usando o tradicional termo popular “caducar”, muitos consumidores esperam esse período crentes de que essa dívida já não estará mais em seu nome. Mas a Serasa explica a verdade sobre isso. 

O perdão para dívidas é entendido pelo consumidor quando o credor deixa de cobrá-la, ou quando aquele débito que ficou aberto não consta mais na Serasa ou SPC. No entanto, isso não significa que o valor deixou de existir, ou caducou como dizem. A dívida pode voltar a ser cobrada e gerar prejuízos judiciais. 

Dívidas caducam depois de 5 anos?

Sim! Mas calma. Caducar e ter o perdão das dívidas são situações diferentes. Isso porque, realmente existe o processo em que ao completar cinco anos de cobrança não paga a dívida é prescrita. Este procedimento ficou conhecido como ter a dívida “caducada”, mas na verdade é ter o débito prescrito.

A partir disso:

  • A dívida ainda existe, mas ela já não pode ser cobrada de forma judicial;
  • Ou seja, as dívidas prescritas (ao somarem 5 anos sem pagamento) não podem mais negativar o CPF do cidadão nos órgãos de proteção ao crédito;
  • Outras empresas ao consultarem o CPF do cidadão não encontrarão essa dívida;
  • A pontuação de score não vai diminuir, porque esse débito não estará registrado no CPF do cidadão.

Há perdão para dívidas após cinco anos?

consumidor continua devendo para o credor mesmo após cinco anos sem pagar. Por isso, se a instituição quiser ela pode continuar cobrando o consumidor inadimplente, mas essa cobrança já não pode ter vínculo judicial.

Neste caso, é muito comum que a empresa tente um acordo muitas vezes com pagamento mínimo a fim de que não saia perdendo. Caso não haja pagamento é importante saber que:

  • A dívida continua existindo, só não pode “sujar” seu nome;
  • O consumidor perde a boa relação que tinha com o credor, e pode não conseguir comprar a prazo naquela empresa específica.

FONTE FDR

Não Coma! Anvisa Pede Suspensão Em Fabricação De Maionese De Marca Famosa

Ainda em 2023, a Anvisa suspendeu e determinou o recolhimento dos mercados de uma maionese da marca Fugini. Entretanto, apesar dos produtos terem sido trocados e retirados das lojas, algumas pessoas ainda podem ter o alimento. Com isso, é importante ficar de olho em sua validade, pois caso vençam entre janeiro e março de 2024 elas não devem ser consumidas. 

Além disso, a medida publicada pela Anvisa em 2023 determinou que apenas os lotes produzidos pela fábrica de Monte Alto, que fica localizada no interior de São Paulo. Por fim, o período de produção dos produtos proibidos estavam marcados entre os seguintes dias: 20/12/2022 e 21/3/2023. 

“Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade”, destacou a Fugini em nota oficial ainda em 2023. 

Função da Anvisa no Brasil 

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério da Saúde, que desempenha um papel crucial na regulação e fiscalização de produtos e serviços que impactam a saúde da população. Sua função principal é garantir a segurança sanitária e a qualidade de diversos itens, desde medicamentos e alimentos até produtos de higiene pessoal e cosméticos.

A Anvisa atua em várias frentes para cumprir seus objetivos. Uma de suas responsabilidades fundamentais é a autorização, registro, monitoramento e controle de medicamentos no Brasil. Antes que um medicamento seja comercializado, a Anvisa avalia sua eficácia, segurança e qualidade, garantindo que atenda aos padrões exigidos para proteger a saúde dos consumidores.

Além dos medicamentos, a Agência também exerce controle sobre alimentos, cosméticos, saneantes, produtos para saúde, entre outros. Isso inclui a análise de ingredientes, rótulos, condições de produção e a verificação de conformidade com as normas estabelecidas. Dessa forma, a Anvisa desempenha um papel crucial na prevenção de problemas relacionados à saúde pública, assegurando que os produtos disponíveis no mercado atendam aos padrões exigidos.

Outra área de atuação importante da Anvisa é a regulação de produtos relacionados à vigilância sanitária, como equipamentos médicos, saneantes, produtos biológicos e materiais para diagnóstico. A agência trabalha para garantir que esses produtos atendam a padrões rigorosos, promovendo a segurança e eficácia na utilização desses itens.

Além disso, a Anvisa também está envolvida na vigilância de eventos adversos, fazendo o monitoramento contínuo de reações adversas a medicamentos e outros produtos sob sua regulamentação. Essa atenção constante permite a rápida identificação e resposta a problemas de segurança que possam surgir após a comercialização de um produto.

FONTE FOLHA FINANCEIRA

Projeto proíbe operadoras de cancelar celular de beneficiários de programas sociais por falta de recarga

Anatel deverá definir os números telefônicos que serão abrangidos pela regra; Câmara vai analisar a proposta

O Projeto de Lei 359/24 proíbe operadoras de celular de cancelar o registro numérico de telefones celulares em razão da falta de recarga no caso dos inscritos no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

Conforme o texto em análise na Câmara dos Deputados, ficará a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a definição dos números telefônicos que serão abrangidos pelas regras propostas.

“É necessário assegurar o acesso contínuo aos serviços de telefonia móvel pessoal para a parcela da população em situação de vulnerabilidade social”, disse o autor, deputado Pedro Campos (PSB-PE), ao defender a mudança.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Comunicação; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS

Justiça Eleitoral cassa 96 prefeitos por compra de voto, ficha suja e abuso de poder desde 2020

O cumprimento da Lei da Ficha Limpa figura como o principal motivo para a cassação, seguido pela compra de votos e o abuso de poder econômico e político

A sete meses das eleições municipais, levantamento feito pelo GLOBO aponta que pelo menos 96 prefeitos eleitos em 2020 perderam seus mandatos, o equivalente a dois chefes de Executivo por mês desde que assumiram seus postos. O cumprimento da Lei da Ficha Limpa figura como o principal motivo para a cassação, seguido pela compra de votos e o abuso de poder econômico e político. O estado com o maior número de trocas é São Paulo. Já os partidos que mais perderam municípios foram o MDB e o PSDB. Para especialistas, apesar da morosidade da Justiça e os muitos recursos apresentados pelas defesas dos políticos, o número de cassações é considerado expressivo.

De acordo com o levantamento, que teve como base informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a realização de eleições suplementares, 56 prefeitos eleitos em 2020 foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa. As irregularidades que levaram à inelegibilidade dos candidatos passaram pela rejeição de contas de governos anteriores, condenações por improbidade administrativa, danos ao Erário e penas criminais, além do uso irregular dos meios de comunicação.

Justiça Eleitoral cassa 96 prefeitos por compra de voto, ficha suja e abuso de poder desde 2020 — Foto: O GLOBO

“Resultado expressivo”

A compra de votos também desponta como uma prática enraizada nas eleições municipais. Ao menos 15 investigações resultaram em cassação. Já o abuso de poder político e econômico, como gastos de campanha que superaram o previsto pela legislação eleitoral, renderam 12 cassações. Há também entre os motivos para as condenações questões como irregularidades na prestação de contas de campanha e nos registros de candidaturas e partidos. A desincompatibilização de cargos públicos fora do prazo determinado pela legislação e os chamados grupos familiares — quando parentes diretos são eleitos e configuram um terceiro mandato consecutivo, o que é proibido — também pesaram nas decisões da Justiça Eleitoral.

— A julgar pela morosidade da Justiça, conseguir condenar quase 100 prefeitos é um resultado expressivo. Situações como a compra de votos estão ainda muito forte nas eleições, assim como as comunidades “fechadas eleitoralmente” com o crime, como as regiões dominadas pelas milícias — afirma a professora e doutora em Políticas Públicas pela Uerj, Mônica Rodrigues.

Os municípios consideradas pequenos, com até 50 mil habitantes — de acordo com a classificação do IBGE —, lideram o ranking da dança das cadeiras. No total, 38 cidades com populações entre 10 mil e 50 mil habitantes tiveram mudanças na prefeitura; seguidas pelas de 5 mil a 10 mil, com 29 cassados, e as de até 5 mil moradores, 16. O montante dos três grupos representa 86% dos municípios que tiveram novos prefeitos motivados por cassações. As cidades com população entre 50 mil e 100 mil somaram dez substituições, e as com mais de 100 mil, três.

— Infelizmente, as cidades menores são mais vulneráveis porque não existe trabalho e o maior empregador é a prefeitura, através de cargos comissionados, em que o concurso não é necessário. Isso só alimenta o ciclo do clientelismo — afirma Mônica, ao destacar a importância do voto. — O dia em que o eleitor entender e acreditar que o voto é a melhor arma para “fazer justiça”, teremos chegado a uma sociedade melhor. Tem gente que se orgulha de não votar porque os políticos são ruins. Isso só ajuda os piores a se manterem no poder.

O levantamento feito GLOBO também indica que MDB e PSDB foram os partidos com mais prefeitos que perderam mandatos: ao todo 14 cada. Em seguida estão PL e PSD, com 11 cada; PP, dez; seguido pelo antigo DEM, com oito; Republicanos e PDT, cinco cada. Já entre os estados, São Paulo lidera o ranking, totalizando 20 prefeitos cassados; Rio Grande do Sul, dez; Minas Gerais, oito; Santa Catarina, Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro cinco cada.

De dinheiro a novilhas

A prática de compra de votos foi comprovada em 15 ações que renderam a cassação de prefeitos. Com apenas 2,3 mil habitantes, Cerro Grande, no Rio Grande do Sul, é uma das cidades em que houve eleição suplementar. Valmor José Capeletti (PP), eleito em 2020, perdeu o mandato após ação em que o Ministério Público Eleitoral ) acusou sua chapa de compra de votos e abuso de poder econômico. As investigações chegaram a um grupo de cabos eleitorais que teria feito ameaças e praticado violência contra eleitores para obrigar o voto em Capeletti. Onze pessoas foram denunciadas. À época, o prefeito cassado negou ilegalidade.

Na pequena cidade catarinense de Presidente Castello Branco, com cerca de 1,6 mil habitantes, o então prefeito Tarcílio Secco (PL) também foi acusado de compra de votos e abuso de poder econômico. As denúncias davam conta de entrega de dinheiro vivo a brita para construção. À época, Secco negou as acusações.

Já em Itapemirim, cidade de 35 mil habitantes do Espírito Santo, o TSE cassou por unanimidade o então prefeito reeleito Thiago Peçanha (Republicanos), por abuso de poder político. Em troca de apoio político para sua reeleição, o político teria feito contrações irregulares de funcionários para a prefeitura em seu último ano de governo em benefício à sua candidatura e aumentado propositalmente os investimentos em um programa de distribuição de novilhas para pequenos produtores, com o mesmo objetivo. Peçanha negou as acusações.

Troca de benefícios

Para Mayra Goulart, professora de Ciência Política da UFRJ e coordenadora Laboratório de Partidos Eleições e Política Comparada — grupo que publicou no no ano passado o primeiro volume do Guia de Eleições Municipais com informações sobre o Estado do Rio —, existem candidatos com uma estrutura de campanha que sustenta essa prática antiga de trocar benefícios por votos. Mas a pesquisadora alerta que hoje, muito além da compra de votos, as eleições têm como desafio a violência e a coação contra eleitores, funcionando também como uma forma de controle das urnas e abuso de poder:

— Muitos políticos têm equipes de trabalho que cuidam dessa questão da compra de votos. Cabos eleitorais organizam a entrega de benefícios, e a compra de votos acaba incluindo uma gama de produtos e serviços que vão desde a entrega de uma camisa a cestas básicas ou dinheiro. Mas hoje a compra de votos vai além disso e também passou a envolver a violência, a ameaça, a coação contra os eleitores que não votarem em determinados candidatos. São práticas muito perigosas que também têm de ser pensadas.

Para Mayra, a eleição municipal é o momento em que o político está mais próximo dos eleitores e que a cassação de um mandato representa não só a perda de mandato, mas também a interferência do Judiciário em uma vontade do eleitor, expressa pelo voto:

— É importante também destacar o risco de interferência na vontade da população. O voto é precioso.

Após a cassação dos prefeitos, os eleitores dos municípios de Massaranduba (PB), Pedro Velho (RN) e Dom Expedito Lopes (PI) voltaram ontem às urnas para escolherem os novos titulares do Executivo municipal. Até o fim do mês, será a vez de os eleitores de Armação de Búzios, na Região dos Lagos, e Analândia (SP) escolherem um novo prefeito.

FONTE O GLOBO

Será o fim das longas horas de trabalho? Entenda a proposta que está dando o que falar

Descubra os detalhes do projeto de lei que pode transformar a rotina de trabalho no Brasil, propondo uma jornada de quatro dias.

A perspectiva de trabalhar apenas quatro dias por semana, sem redução salarial, está mais próxima de se tornar realidade para os trabalhadores brasileiros.

Em meio ao cenário profissional desafiador e à crescente demanda por qualidade de vida, um projeto de lei no Senado, aprovado em dezembro de 2023, reacendeu as discussões sobre a redução da jornada de trabalho no país.

O caminho para a mudança

A ideia de uma semana de trabalho mais curta tem ganhado destaque em todo o mundo, com diversos países já implementando legislações e projetos-piloto para explorar os benefícios dessa abordagem.

No Brasil, o projeto de lei (PL 1.105/2023), aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), propõe a inclusão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) da possibilidade de redução da jornada semanal, sem diminuição salarial, mediante acordo coletivo.

Apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA) e apoiado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o projeto visa fortalecer a relação entre empregados e empregadores. Weverton destaca a importância da medida para o país, enfatizando que ela proporciona segurança jurídica e pode atrair investidores interessados em ambientes de trabalho mais equilibrados.

Detalhes do projeto e suas implicações

Atualmente, a CLT estabelece uma jornada de tempo parcial de 30 horas semanais, enquanto a Constituição prevê um limite de 44 horas semanais. O projeto busca preencher essa lacuna, permitindo a negociação para a redução da jornada para até 30 horas semanais, sem afetar o salário, por meio de acordo entre empregador, sindicato e empregado.

Paralelamente, o senador Paulo Paim apresentou a PEC 148/2015, propondo alterações constitucionais para estabelecer uma jornada normal de trabalho de até 8 horas diárias e 36 horas semanais.

Essa matéria aguarda a designação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mostrando que o debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil está longe de chegar a um consenso.

Perspectiva internacional e saúde dos trabalhadores

Enquanto o Brasil discute essa mudança, outros países já avançam no debate sobre jornadas de trabalho reduzidas. O Reino Unido, Espanha, França, Portugal e Japão estão entre aqueles que exploram essa abordagem.

No Reino Unido, um estudo revelou que 92% das empresas decidiram manter a jornada reduzida após oferecerem um dia adicional de folga por semana.

Na América Latina, o Congresso do Chile aprovou uma lei em 2023 reduzindo a semana de trabalho de 45 para 40 horas. No Brasil, organizações como a The 4-Day Week Global e a Reconnect Happiness at Work estão em negociações para testar um projeto-piloto com uma semana de trabalho de quatro dias.

Além dos aspectos econômicos, a discussão sobre a redução da jornada de trabalho também abrange a saúde mental e física dos trabalhadores.

Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca que longas jornadas de trabalho resultaram em um aumento significativo de mortes por acidente vascular cerebral e doenças cardíacas.

O projeto de lei 1.105/2023, aprovado na CAS do Senado, marca um passo significativo rumo à modernização da legislação trabalhista no Brasil. A busca por uma semana de trabalho mais curta reflete a compreensão crescente da importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

No entanto, o caminho para a implementação efetiva envolve a participação ativa do Legislativo, do Executivo, dos empregados e dos empregadores. A modernização é vital, mas deve ser cuidadosamente equilibrada para considerar o impacto nas micro e pequenas empresas, garantindo um avanço que beneficie a todos.

FONTE CAPITALIST

Idoso velado sentado: relembre outros enterros que aconteceram de forma inusitada

Na última quinta-feira (29), o idoso de 95 anos, Quirino da Silva Souza, foi velado pelos familiares e amigos sentado em uma poltrona. O caso inusitado aconteceu em Aparecida de Goiânia, no interior de Goiás.

Souza, que era carpinteiro, nos últimos dez anos de sua vida conviveu com o Alzheimer. A filha dele, Flávia da Silva Santos, de 51 anos, contou ao portal G1 o motivo que a fez optar por colocar o pai sentado durante o velório: “Na hora da morte eu queria surpreender um pouco minha família, para ficar um ambiente mais harmonioso. Surgiu essa ideia e foi muito bom, não ficou aquele clima triste de velório”, afirmou.

Durante o velório, Quirino ficou sentado em uma poltrona de pernas cruzadas enquanto os familiares e amigos permaneceram sentados em volta do corpo.

Outros velórios diferentes

Apesar desse tipo de despedida ser incomum no Brasil, casos semelhantes já aconteceram nos Estados Unidos. Em Louisiana, nos Estados Unidos, a socialite Mickey Easterling foi velada sentada em um banco, segurando um cigarro e um copo de champagne. Em volta do pescoço da idosa que morreu aos 83 anos, foi colocado um Boá de penas rosas.

A socialite Mickey Easterling foi velada sentada em um banco, segurando um cigarro e um copo de champagne

Outro funeral em que o morto foi velado de uma forma diferente foi o de David Morales Colón. O corpo dele foi colocado em uma motocicleta e foi posicionando como se ele estivesse acelerando o veículo. Ele morreu em maio de 2012 ao ser baleado na cidade de San Juan, em Porto Rico.

David Morales Colón foi velado em uma motocicleta em Porto Rico

Por fim, também em Louisiana, Renard Matthews, de 18 anos, foi velado sentado em uma cadeira segurando um controle de videogame. Em uma mesa ao lado da poltrona, a família também colocou os salgadinhos, os refrigerantes e os doces preferidos do rapaz. Matthews foi assassinado em julho de 2018. (Itatiaia)

Renard Matthews, de 18 anos, foi velado sentado em uma cadeira segurando um controle de vídeogame
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