Alô Zema!MG 132 pede socorro

Apesar das insistentes cobranças do poder público e apelo dos moradores, que trafega entre Lamim e Rio Espera tem de fazer malabarismo em função dos buracos e crateras.
Os menos 9 km de distância, que levariam menos de 10 km, o motorista consome um tempo maior. Isso sem contar com o perigo de acidentes como risco a vida. O rally na MG 132 é feito em zigue-zague com manobras perigosas para evitar queda em buraco.
O Prefeito de Rio Espera, Lúcio Marcos da Silveira, mas conhecido como “Marquinhos Matipó” levou ao escritório regional do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), em Barbacena, um ofício, solicitando uma operação tapa buracos.
Mas até agora, somente promessas. Socorro, Governador Zema!

Veja os protocolos para abertura das academias de ginastica e agências de turismo

Academias de ginástica poderão funcionar a partir deste sábado, 22, conforme estabelecido pelo Minas Consciente, plano criado pelo governo estadual para a retomada segura das atividades econômicas. A atividade, que inicialmente estava na Onda Verde, foi reclassificada para a Onda Amarela, fase na qual Congonhas está.

Os protocolos para essa atividade serão mais restritivos na Onda Amarela:

  • Maior limitação por metragem (10m² por pessoa);
  • Horário agendado;
  • Ao longo do dia, o estabelecimento deverá ser fechado para limpeza completa a cada duas horas de funcionamento;
  • Deverão ser disponibilizados profissionais para higienizarem os equipamentos após cada utilização;
  • Termômetro na porta;
  • Posicionamento dos equipamentos a garantir a distância mínima de 3 metros entre usuários;
  • Aplicação dos demais protocolos.

O funcionamento completo dos estabelecimentos só será permitido na Onda Verde.

Outro serviço que foi reclassificado para a Onda Amarela é o das agências de viagem.

Comunidade pede a permanência de Padre Sebastião

A Comunidade do “Divino Espírito Santo” do Bairro Paulo Sexto,localizado na cidade de Conselheiro Lafaiete-MG, pede ao Bispo Dom Ailton a Permanência do nosso querido Padre Sebastião, da nossa comunidade do Divino Espírito Santo.

Flavia R.  começou essa petição para Dom Ailton. (Arquidiocese de Mariana) / DIVULGAÇÃO

Desde do período que está na nossa igreja, conseguimos várias , conquista com um trabalho conjunto com a comunidade, dentre elas, missas com maior público, apoio nas pastorais, aumento de crianças na catequese, aumento dos Dizimista,Enfim ele criou um vínculo de confiança e amizade com fies e igreja,sem contar com Carisma do Padre com a comunidade. (Avaaz)

Investimento da Gerdau no Estado depende de Mina Várzea do Lopes

Dos mais de R$ 6 bilhões que a Gerdau pretende investir globalmente até o fim do ano que vem, pelo menos R$ 1,5 bilhão deverá ser aportado em Minas Gerais. No entanto, a aplicação dos recursos depende da manutenção das operações do complexo Várzea do Lopes, localizado nos municípios de Itabirito e Moeda, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), cujo minério de ferro exaure-se nos próximos meses.
Visando à ampliação da vida útil da mina por mais dez anos, a siderúrgica busca, junto aos órgãos competentes, a autorização para ampliar a cava em 12,8 hectares. Como a área adicional fica dentro do Monumento Natural da Serra da Moeda (Mona), o processo depende autorização do Poder Legislativo mineiro para alterar os limites originais do empreendimento.
Neste sentido, tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desde o início do mês, o Projeto de Lei (PL) 1822 do deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), que altera os limites originais do Mona, excluindo a área pleiteada pela Gerdau e inclui novas que serão cedidas pela companhia.
Conforme o diretor de Mineração e Matérias-Primas da Gerdau, Wendel Gomes, o projeto já passou por debate popular e agora é analisada pelas comissões da Casa. O processo foi iniciado junto aos órgãos ambientais no ano passado, mas até mesmo em virtude das dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19, chegou ao legislativo apenas neste mês.

Siderúrgica busca, junto aos órgãos competentes, aval necessário para aumentar cava na região em 12,8 hectares | Crédito: Divulgação

“Entendemos que há tempo para que seja aprovado na ALMG ainda este ano. Depois disso, será debatido também no âmbito municipal e após uma segunda aprovação que só poderá ocorrer após as eleições, devemos iniciar o processo de licenciamento ambiental de ampliação do complexo apenas no ano que vem”, detalhou.
Até lá, segundo ele, a empresa seguirá fazendo um trabalho de conscientização junto às comunidades, ambientalistas e órgãos competentes sobre as contribuições que projeto irá trazer. Para o executivo, existe muito ruído nas informações.
“Da área a ser expandida pelo plano de operação, 3,95 hectares estão em Itabirito e 8,86 em Moeda, o que corresponde a 0,54% da área total do Mona, em uma área da Gerdau, às margens da cava, sem interferência nas áreas das cavidades ou sítios arqueológicos. Além disso, estamos nos comprometendo a fazer a doação de uma área pelo menos seis vezes maior a que vamos utilizar”, argumentou.
Desde o ano passado, quando a siderúrgica deu início aos trâmites de ampliação do prazo de vida útil da mina, o assunto vem sendo discutido por ambientalistas e comunidades locais, que criticam e tentam impedir o avanço das operações para a zona de amortecimento de áreas de proteção ambiental.
Autossuficiência – As operações da Gerdau na mina Várzea do Lopes tiveram início em 2006 e garantem a autossuficiência de abastecimento de minério de ferro nas plantas da companhia em Minas Gerais, que correspondem a 60% da produção de aço da empresa no Brasil. Por isso, responde pela geração de 5 mil empregos na região e a manutenção das demais plantas industriais da siderúrgica no Estado.
“A não possibilidade de ampliação da cava prejudica a empresa e a comunidade de inúmeras formas. A começar pela realocação dos investimentos e culminando com a extinção de postos de trabalho”, completou o Head de Comunicação Global da Gerdau, Pedro Torres.
Entre os investimentos, o diretor de Mineração e Matérias-Primas destacou as ações em processamento a seco e descaracterização da barragem. Já na usina de Ouro Branco, na região Central do Estado ele citou as manutenções dos alto-fornos, bem como a modernização tecnológica, que resultarão na melhoria da competitividade da empresa – “principal foco da continuidade das operações do complexo Várzea do Lopes, inclusive”.
Sobre os impactos diretos da pandemia nos negócios da siderúrgica, Gomes revelou que as operações foram mantidas e que todo efeito ocorreu apenas por redução de demanda por parte do mercado. “Paramos o alto-forno 2 da usina e tivemos uma redução de 30%. Mas já retomamos no início de julho e estamos operando a plena carga”, finalizou. (Diário do Comércio)

Leia mais

Quatro entidades de Moeda e Belo Vale ajuízam Ação Civil Pública contra a Gerdau Açominas contra danos ambientais

STJ mantém esfaqueador de Bolsonaro em presídio federal

Adélio Bispo, homem que esfaqueou o presidente Jair Bolsonaro, quando era candidato, não será transferido para o Hospital Psiquiátrico Jorge Vaz em Barbacena. A decisão do Superior Tribunal de Justiça foi proferida na quarta-feira (12), justificando que “tendo em vista sua alta periculosidade, bem como que, na falta de hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, a medida de segurança a ele imposta tem sido cumprida em estabelecimento adequado.”

Adélio está no presídio federal de Campo Grande (MS). O Juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, discordou da decisão do Juiz Dalton Conrado, da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande (MS) quanto à transferência de Adélio para Barbacena. O juízo da vara de Juiz de Fora afirmou que, após pesquisa no Departamento Nacional Penitenciário (Depen), verificou-se que há uma fila de 427 pessoas para internação no Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz – o único em Minas Gerais, e por isso entrou com recurso ao STJ.

Adélio está cumprindo medida de segurança de internação, por prazo indeterminado, no presídio federal desde setembro de 2018, quando ocorreu o atentado contra Jair Bolsonaro. Em um laudo emitido em março de 2019, Adélio Bispo foi diagnosticado com “transtorno delirante permanente paranóide” e assim, não poderia ser punido criminalmente pelo fato. Por isso, ele foi considerado inimputável.

O atentado ocorreu em 6 de setembro de 2018, durante um ato de campanha no Centro de Juiz de Fora. Adélio Bispo foi preso no mesmo dia e, segundo a Polícia Militar (PM), confessou ter sido o autor da facada. (Barbacena online)

Cidade da região cria auxílio emergencial de R$ 500,00

Auxílio Emergencial Municipal de Ouro Preto

O auxílio é uma complementação de renda mínima emergencial e temporária para os grupos vulneráveis da população durante a pandemia.

O objetivo principal desse auxílio é a redução dos efeitos socioeconômicos decorrentes das ações de enfrentamento da pandemia do agente Coronavírus (COVID-19), que acabou fechando muitos atrativos e comércios em razão do isolamento social.

QUEM TEM DIREITO?
???? Famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que tiveram suas atividades interrompidas em razão da pandemia do COVID-19, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal-CadÚnico; ????????‍????????????
???? Trabalhadores das artes e da cultura; ????
???? Trabalhadores do turismo, microempreendedores e artesãos; ????????‍????
???? Trabalhadores ambulantes e feirantes;
???? Produtores rurais, da agricultura familiar e da agroecologia, que tiverem suas produções interrompidas pela pandemia ou pelas medidas de mitigação de risco e de isolamento; ????????‍????
????Catadores de materiais recicláveis. ♻️

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS?

???? Não terem emprego formal ativo;
???? Não serem titulares de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiários do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Programa Bolsa Família;
???? Terem renda familiar mensal per capita de até 1/3 (um terço) do salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 2 (dois) salários-mínimos, o que for maior;
???? Não terem recebido, no ano de 2019, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos);
???? Estarem inscritos no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais);
???? Não serem beneficiários do auxílio emergencial previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020;
???? Residir no município de Ouro Preto a mais de 24 (vinte e quatro) meses.

QUAL O VALOR DO AUXÍLIO?
R$ 500,00 (quinhentos reais.

COMO SOLICITAR?
Acesse o site: https://bit.ly/auxilio_op

DÚVIDAS SOBRE O AUXÍLIO?
Em caso de dúvidas sobre o auxílio, entrar em contato com:
Secretaria Municipal De Desenvolvimento Social, Habitação E Cidadania.
???? Telefone: (31) 3551-2969 (segunda a sexta das 11:00 às 17:00)
✉️ Email: auxilio@ouropreto.mg.gov.br

“Até banho de sol era regrado”, desabafa interventor do asilo de Piranga sobre precariedade e elogia a mobilização dos moradores

O médico João Bosco fez um balando mais que positivo desde que assumiu, como interventor, em junho, a gestão do Asilo Lar dos Idosos São José em Piranga. “O asilo já estava doente e o sintoma mais grave foi o covid-19”, afirmou ao enumerar uma série de problemas e irregularidades detectados na instituição, como sanitárias, financeiras, administrativas e humanas.
Em meados de maio, o asilo foi atacado por um surto do vírus transformando-se no epicentro da doença na Macro Centro-Sul, que reúne 51 municípios. O saldo da vida foi negativo, infelizmente. Dos 74 idosos, 6 vieram a óbitos, 27 foram contaminados e 47 testaram negativo para a doença, 17 foram internados em Lafaiete com 11 altas médicas. 8 contaminados foram mantidos em isolamento social em uma pousada. Nove funcionários testaram positivo mas estão recuperados e retornaram ao trabalho.

A nova situação
Atualmente, o asilo conta com 66 internados das mais diferentes cidades.
Após surto, a instituição vem passando por profundas mudanças que repercutem diretamente mais qualidade vida, conforto e dignidade aos assistidos.

Segundo João Bosco, havia excesso de idosos favorecendo aglomeração e contágio do vírus. “Todos os funcionários usam EPÌ’s e efetivamos melhoria de infra-estrutura do prédio. Havia uma precariedade geral da estrutura. Assim que assumimos trocamos chuveiros, consertamos os vasos sanitários. O prédio sequer tinha alvará sanitário. Estamos aos poucos superando a situação financeira, administrativa e contábil, pagando dívidas como água, luz, trabalhistas, fornecedores. Desde que assumimos a gestão, todas os nossos compromissos estão sendo honrados, resgatando a credibilidade do asilo”, assinalou João Bosco, que espera a regularização do asilo para pleitear verbas de convênios nas mais diversas esferas.
Na parte dos cuidados, os asilados contam com um prontuário para acompanhamento médico e de outras especialidades.  As medicações são rigorosamente controladas com a queda de prescrições. Hoje há atendimento psicológico, de fisioterapia com implementação de atividades físicas e lúdicas diárias. “Até banho de sol era regrado. Hoje oferecemos dignidade, carinho, amor e atenção que incide na melhoria da qualidade de vida e menos remédios”, comemorou o médico.
Segundo ele, não era oferecida uma alimentação balanceada, mas agora os assistidos contam com um cardápio variado sugerido pela nutricionista.
São duas refeições diárias, com carne, cafés matutino e vespertino e frutas.

Mobilização e funcionários
Para promover esta guinada de 360º na instituição foi empreendido um trabalho árduo com a participação de diversos segmentos que se mobilizaram na causa dos idosos.
Através da orientação da Superintendência de Saúde, de Barbacena, a prefeitura assumiu sua responsabilidade e seu papel na intervenção da instituição. Ao assumir o comando, as mudanças iniciaram com uma equipe médica do PSF 24 horas assistindo os internos. Diariamente o asilo é desinfectado pela vigilância sanitária. A cozinha foi transferida para uma escola em frente e as refeições são servidas em marmitex.
O conjunto de mudanças transformou o asilo, bloqueando o contágio do vírus. Mais que isso: resgate da dignidade dos assistidos, oferecendo carinho e despertando autoestima. O médico João Bosco enumera a soma de esforços. “A superação foi capaz graças a intervenção e apoio incondicional da prefeitura, a garra e a dedicação de funcionários, da abnegação da equipe médica, das cantineiras e tantos valorosos
profissionais que, mesmo com o risco de contágio, se dedicaram a causa destes seres humanos extraordinários. E por fim a sociedade piranguense e regional que abraçaram o asilo com doações, voluntariado, ações sociais, lives. Piranga mostrou a força da solidariedade na superação deste desafio que é, sem dúvidas, de toda a sociedade”, assinalou.
Como bem frisou o gestor do asilo, os moradores de Piranga têm de permanecer em mobilização permanente em prol do asilo. “Vencemos uma batalha, mas o asilo requer o engajamento de todos nós. Superamos o surto, mas o local precisa de investimentos, doações constantes e o carinho da sociedade.
Esta atitude que presenciamos tem de ser um estado de espírito permanente”, considerou.
Com 67 assistidos, João Bosco, admitiu que o ideal seria de 56 idosos na instituição. Para isso, a intenção é buscar que seus familiares do assistidos resgatem ao convívio os idosos. Ou mesmo que as prefeituras ajudem na manutenção do asilo. “Se é particular ou público, ali vive seres humanos que precisam de ajuda, compreensão, afeto e inclusão. Isso é papel do poder público como de todos nós cidadãos”, pontuou.
João Bosco afirmou que está preparando todos os relatórios financeiros, um diagnóstico situação encontrada e irregularidades levantadas nestes dois meses de gestão para enviar a prefeitura e ao Ministério Público.
“Não havia gestão”, finalizou. Sem setembro, termina o prazo de 3 meses de intervenção determinado pela Justiça.


Agora é oficial: Lagoa Dourada, capital mineira do rocambole

Se o assunto é rocambole, a capital mineira passa a ser oficialmente Lagoa Dourada, município do Campo das Vertentes e caminho das cidades históricas de São João del-Rei e Tiradentes. O título, que já era unanimidade entre moradores e visitantes, foi concedido pelo projeto de lei 4.871/2017, de autoria do deputado estadual Cristiano Silveira (PT), aprovado no final do ano passado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e encaminhado ao governador do Estado para sanção.

A Padaria do Jaci está há mais de 50 anos no ramo do rocambole. / REPRODUÇÃO

“O objetivo desse projeto é reconhecer esse importante aspecto cultural e vocação econômica da cidade, impulsionando a cultura local e a geração de emprego e renda”, resumiu Cristiano Silveira.

 

Agroindústria. Atualmente, existem sete fabricantes de rocambole desta agroindústria que começou há mais de 100 anos, com o imigrante libanês Miguel Youssef. São elas: “O Legítimo Rocambole”; “Padaria do Jaci-Rocambole Lagoa Dourada”; “Rocambole e Cia”; “O Famoso Rocambole”; “Padaria Santo Afonso”; “Padaria Sabor de Pão”; e “O Tradicional Rocambole”.

A partir de 1965, o negócio foi impulsionado por Paulo Miguel, filho de Youssef, que criou uma embalagem para que os visitantes ou viajantes pudessem levar o doce para casa. Há pouco mais de 10 anos, a colocação de placas nas rodovias de acesso a Lagoa Dourada estimulou ainda mais a procura.

Hoje, já são muitos os locais que vendem o doce, que pode ser encontrado em diversos sabores, desde o tradicional – recheado com doce de leite – até opções de recheio como goiabada, chocolate e doce de leite com diversos tipos de frutas e, mais recentemente, a própria polpa de frutas.

Um exemplo é a Padaria do Jaci, há mais de 50 anos no ramo, que produz a média de 3.500 unidades (cerca de 1 kg cada) por mês, considerando-se que as vendas são sazonais. Há meses em que a produção chega às 5 mil unidades, conta Heloisa de Resende Andrade.

A Padaria do Jaci consome, mensalmente, cerca de 250 latas de doce de leite fabricado em Perdões. Já a quantidade de ovos consumidos gira em torno de 1.700 dúzias/mês.  Por ser um produto perecível e artesanal, o principal mercado do rocambole é local ou então resultante de participação em eventos e festivais, diz Heloisa.

 

Números. Uma das maiores dificuldades é conseguir informações consolidadas – produção total de rocambole, quantidade de matéria-prima consumida (leite, ovos, doce de leite, frutas etc.) e empregos gerados – dessa próspera agroindústria local. A capital do rocambole é, por exemplo, um dos maiores produtores de leite da região (21 milhões de litros em 2018), segundo o IBGE. Já a produção de ovos, em escala comercial, varia entre 3 mil e 3.200 unidades por dia, de acordo com o secretário de Agropecuária, Antônio Barreto Pereira Neto.

Lagoa Dourada recebeu o título de capital mineira do Rocambole (Foto José Venâncio) / REPRODUÇÃO

As informações sobre a produção de rocambole seriam úteis não apenas para alimentar a divulgação como também para planejar o futuro do setor no médio e longo prazos. Lagoa Dourada não comportaria, por exemplo, uma fábrica de doce de leite? A prefeitura ou o próprio setor poderiam estimular um trabalho acadêmico por parte de algum estudante do município que cursa universidade em São João del-Rei ou em Belo Horizonte.

 

Histórico. A história do rocambole em Lagoa Dourada teve início por volta de 1907 com o libanês Miguel Youssef, casado com a lagoense Dolores de Mello. O casal  começou a vender o doce em um botequim na parada de ônibus interurbanos do centro da cidade.

Inspirado em receita francesa e vendido como sobremesa, o rocambole logo chamou a atenção de moradores e viajantes que por lá passavam. A receita foi passando de geração a geração.

Anos depois, um dos filhos do casal, Paulo Miguel, investiu no botequim e criou o Bar e Hotel Glória. Com a morte de Paulo, o negócio entrou em decadência e a viúva Simone vendeu o bar.

Em 1981, Simone conseguiu reabrir o negócio com o nome de Bar e Restaurante Rocambole. Dois anos depois, um de seus filhos, Ricardo Youssef, assumiu assumiu o negócio, criando a marca “O Legítimo Rocambole” de Lagoa Dourada.

Com a morte de Ricardo, aos 33 anos, vítima de descarga elétrica, a partir de 1996 a viúva Marise, nora de Paulo Miguel, conduz o negócio e preserva a tradição do “Legítimo Rocambole”. (Jornal das Lajes)

Belo Vale colhe safra de mexerica em meio a duas pandemias; produção chega a 300 milhões de fruta

Belo Vale, conhecida como Terra da Mexerica, se destaca por ser o município com maior produção de tangerina ponkan do estado. Os pomares ocupam cerca de 10% da área do município, com aproximadamente 2 milhões de plantas. A atividade gera trabalho e renda para a grande maioria das famílias que estão de alguma forma envolvidas com a cultura.

Nesta ano  a vultuosa safra de mexerica /tangerina ponkan 2020 está sendo colhida  em meio a duas pandemias.   A pandemia mundial do Coronavírus, com todas as suas consequências danosas, tem, no entanto, ajudado a fortalecer a importância da agricultura que continua suprindo a sociedade com alimentos na quantidade demandada.  A citricultura – cultura das plantas do gênero Citrus, do qual fazem parte as mexericas, foi ainda mais valorizada devido as características nutricionais dos frutos que ajudam a aumentar a imunidade e fortalecer o organismo.

Planta de tangerina ponkan contaminada com greening em praça do Bairro
Santo Antônio.
Ao fundo pomar em início de produção.

Já a quarentena e as restrições à movimentação social, com as consequências econômicas, tem gerado preocupação principalmente pelas incertezas de mercado no decorrer da safra. A produção de Belo Vale é historicamente mais valorizada no final do período de safra, a partir de meados de julho quando diminui a oferta em outras regiões do estado e a caixa de 20 kilos de tangerina ponka, é vendida preços maiores, em torno de R$ 20,00. Com a incerteza deste ano, os citricultores tem optado por garantir a venda e o lucro o mais rápido possível. Acontece que em muitos casos, com preço de venda menor, o lucro/retorno financeiro acaba não sendo o esperado e o planejado.

A atividade da colheita, que é realizada toda manualmente, fruta por fruta, (cerca de 300 milhões de frutas) envolve grande contingente de trabalhadores que se deslocam diariamente pelos diversos pomares do município.  Alguns desses trabalhadores, como ‘panhadores’ e motoristas de caminhões, vem de outros estados e regiões do país. Para prevenir a contaminação com o coronavirus, as pessoas envolvidas devem tomar as medidas necessárias de distanciamento, higienização e uso de máscara.  Mais uma vez os produtores e trabalhadores rurais fazem papel importantíssimo para a sociedade, se arriscando para que os frutos produzidos sejam disponibilizados nas bancas do mercado, para serem consumidos nas mais diversas regiões do Brasil onde são comercializados.

Outra epidemia sanitária que ocorre de forma preocupante é a doença Greening que ataca as plantas de citrus. Por ser restrita às plantas, esta doença fitossanitária não causa contaminação, problemas ou danos diretos aos humanos.

A doença greening é causada pelas bactérias Candidatus Liberibacter spp que se desenvolvem nos vasos condutores do floema (similar às nossas veias) causando diminuição da produção de frutos até à morte da planta que ocorre entre 3 a 5 anos após a contaminação. A doença não tem cura e as plantas doentes devem ser eliminadas para evitar que contaminem outras plantas. A contaminação ocorre através do inseto vetor psilídeo  Diaphorina citri, uma pequena cigarrinha que mede de 2 a 3 mm de comprimento (tamanho de uma pulga).

A doença chegou em Belo Vale possivelmente através de mudas contaminadas que vieram de outra região do estado e atualmente se espalhou por todo o território. Atinge praticamente todos os cerca de mil pomares do município, desde os mais rudimentares até os mais tecnificados e àté plantas de ponkan da arborização urbana.

A tendência, que já vem sendo anunciada nesta safra, é a de queda abrupta na quantidade de plantas produtivas na maioria dos pomares. Aqueles mais tecnificados e com melhor controle da doença tendem a se manter produtivos por mais tempo, aproveitando o mercado que deve valorizar mais os frutos com a diminuição da oferta. Entretanto os custos de produção tendem a aumentar, diminuindo a margem de lucros.

Com ampla e crescente disseminação, a doença do greening pode ser considerada como uma pandemia Fitossanitária para Belo Vale, comprometendo a cultura da tangerina ponkan. Atividade que vem, há décadas, contribuindo fortemente para a economia do município. Nunca ouve na história de Belo Vale uma atividade econômica que gerasse tanta riqueza e que fosse tão bem distribuída.

A doença poderia ter sido melhor controlada ainda no seu início, de forma conjunta, principalmente com o controle rigoroso do inseto transmissor, a eliminação das plantas doentes e utilização de mudas sem a doença. Por fatores diversos, este controle para convivência com a doença, como acontece no estado de São Paulo, não foi possível em Belo Vale. O futuro da tangerina ponkan é incerto e vem causando preocupações aos envolvidos direta e indiretamente na atividade econômica.

É dentro desta (dura) realidade que reiteramos o reconhecimento e o respeito ao trabalho dos citricultores e também a importância da tangerina ponkan para a história de Belo Vale.

  • Marcos Virgílio Ferreira de Rezende
  • Engenheiro Agrônomo CREA-MG: 64.493/D
  • Produção Integrada de Citros – MAPA
  • Certificação Frutas – SEAPA
  • Rastreabilidade e recall – FRUTAG

FOTOS de Querlei Ferreira

Motorista deixa a UTI e relata o drama do contagio da covid-19

O motorista carreteiro Wanderson Franco (foto), de 49 anos, foi diagnosticado com Covid-19 há, aproximadamente, um mês. A evolução dos sintomas o levou à internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Bom Jesus, onde permaneceu por 11 dias, até receber alta no dia 27 de julho. Em Congonhas, já foram registrados 252 casos recuperados da doença, conforme o Informe Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira, 14.

Dor de cabeça, febre, sinusite e perda do paladar e do olfato. Esses foram alguns dos sinais apresentados por Wanderson e, depois de fazer raio-x e tomografia, foi constatado um quadro de pneumonia. “Depois de uns cinco dias em que eu estava no Hospital, senti medo. Eu tinha muita falta de ar, é uma sensação muito ruim. Receber alta foi muito bom”, conta, elogiando o atendimento do Hospital Bom Jesus e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24), locais onde, segundo ele, foi muito bem cuidado.

Morador do Tijucal, Wanderson continua recebendo assistência médica mesmo após a alta hospitalar. Profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Cinquentenário realizam visitas domiciliares para acompanhar seu quadro clínico. “Estou voltando à rotina aos poucos. Até há poucos dias eu ficava um pouco cansado”, observa.

Como é motorista carreteiro, Wanderson costuma parar em muitos locais e, mesmo tomando os cuidados preventivos, acabou contraindo o coronavírus. “Eu achava que não era tão grave. Tem que cuidar, tem que prevenir, porque é perigoso e a gente não sabe o jeito que vem. Tem que usar máscara, fazer uso do álcool, lavar as mãos… Tem que tomar muito cuidado mesmo porque é serio”, diz, dando um recado à população.

Proteja-se!

Para evitar o contágio e a transmissão do coronavírus, é fundamental adotar medidas preventivas. Entre elas: máscara de proteção; distanciamento físico de, no mínimo, 1,5 m; higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel; não tocar em olhos, nariz e boca sem higienizar as mãos; ao tossir e espirrar, cobrir nariz e boca com lenço ou com o braço, nunca com as mãos.

Antes de procurarem os serviços de saúde, aqueles que estiverem com sintomas relacionados ao coronavírus devem ligar para a UBS de sua referência. Acesse os números de telefone aqui. A Secretaria de Saúde também mantém o Call Center, basta ligar para os números 3732-1919 ou 3732-1948.

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