Riqueza em risco: Serra do Ouro Branco guarda a segunda maior mina de mármore do Brasil

Cartaz mostra a reação ao projeto
Cartaz mostra a reação ao projeto/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

Projeto de lei quer retirar de parque estadual área que possui jazidas

de minério de ferro e manganês

Sete anos após conseguirem a criação do Parque Estadual Serra do Ouro Branco, por meio de um processo que incluiu um abaixo-assinado com 5 mil assinaturas, os moradores do município de Ouro Branco (Região Central do Estado) lotaram, na noite desta quinta-feira (2/6/16), um dos principais auditórios da cidade, em uma mobilização que pediu a rejeição, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), de projetos de lei que podem reduzir o parque ou alterar sua destinação.

Cerca de 700 moradores participaram da audiência pública conjunta de três comissões da ALMG, que só terminou à meia-noite, após quatro horas e meia de apresentações e debates. O requerimento é de autoria dos deputados Fred Costa (PEN), presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, e Cristiano Silveira (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos. A reunião também incluiu a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O principal alvo das críticas de moradores, deputados e outras autoridades foi o Projeto de Lei (PL) 3.043/15, do ex-deputado João Alberto (PMDB), que promove a exclusão (desafetação) de 856,32 hectares do parque, que equivalem a aproximadamente 800 campos de futebol. Na justificativa, o autor argumenta que estudo realizado pela ONG Terra Brasilis, para criação do parque, atesta que a área a ser excluída já foi alterada pela atividade humana.

A área total do parque é de 7.520 hectares, ou seja, o PL 3.043/15 retira 11,3% desse território. O projeto não indica qual seria a destinação dessa fração. No entanto, a suspeita dos moradores é de que a intenção é destiná-la à mineração. É o que teme a gerente do parque e servidora do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Letícia Dornelas Morais.

Letícia demonstrou, por meio de mapas, que a área a ser excluída coincide com as áreas de direito minerário de duas empresas que possuem direito de lavra na região: a Mineração Geral do Brasil e a Somifra. As duas áreas constam em processos que tramitam no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Apesar de datarem de 1936, os processos estão vigentes, em fase de concessão de lavra, que não pode prosseguir se os terrenos não forem excluídos do parque.

Empresas têm interesse em minerar ferro e manganês

De acordo com a gerente do IEF, as empresas manifestaram interesse em explorar, no local, ferro, manganês, topázio, argila e dolomito (um tipo de rocha sedimentar relacionada ao mármore). Letícia admite que a área já sofreu intervenção humana no passado, mas está em fase adiantada de recuperação e, além disso, é adjacente a uma das formações mais importantes do parque, a Gruta da Igrejinha.

Padre João
Padre João é contra delimitação de área/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

Tanto Letícia quanto o professor da Universidade Federal de Viçosa Cláudio Coelho de Paula atestaram que a Gruta da Igrejinha é a segunda maior gruta de mármore dolomítico do Brasil. A exploração mineral na área a ser excluída, por ser vizinha à gruta, não teria como não afetá-la, na avaliação do professor.

Cláudio Coelho acrescentou que o parque fica em uma região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado, apresentando ainda um outro ecossistema valioso, o dos campos rupestres, com espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção. A vegetação inclui orquídeas e bromélias raras, além das canelas de ema, sendo que há pelo menos um exemplar dessa última, no parque, com mais de 500 anos de idade, uma planta com a idade do Brasil.

O PL 3.043/15 está hoje anexado ao 1.839/15, do deputado Anselmo José Domingos (PTC), que aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Este último transforma o parque estadual em uma estação ecológica, que restringe o acesso à área. Enquanto o parque permite o turismo ecológico, uma estação apenas liberaria o acesso para pesquisa científica. Por essa razão, apesar de não ameaçar a integridade do parque, essa proposta também enfrenta oposição dos moradores e autoridades de Ouro Branco e do IEF.

 Indignação de jovens contrários ao projeto
Indignação de jovens contrários ao projeto/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

O deputado Anselmo José Domingos ainda é autor do PL 3.009/15, que também está anexado ao 1.839/15. Esse terceiro projeto obriga o Estado a criar e a instituir o plano de manejo do parque, que é o instrumento legal de zoneamento e gestão de uma área de preservação. A gerente Letícia Morais, no entanto, afirmou que esse plano já está em elaboração desde 2013, deve ser aprovado no segundo semestre e não se justificaria aprovar um projeto para determinar algo que já está sendo feito.

Outro motivo para impedir a mineração na atual área do parque, segundo os participantes da audiência pública, é a preservação dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de água da região. O representante da Copasa, Elcimar de Oliveira, afirmou que a preservação da Serra de Ouro Branco é essencial para garantir o abastecimento da cidade.

Um estudo realizado pela Copasa indica que estão na área tanto o atual manancial de abastecimento da empresa, o Córrego do Veríssimo, quanto a principal opção para nova captação, o Ribeirão Água Limpa. Essa reserva garante o abastecimento para cerca de 40 mil pessoas.

Deputados e governo prometem agir contra projetos

O deputado Fred Costa, presidente da Comissão de Assuntos Municipais, e o deputado Rogério Correia (PT) lembraram que a mesma proposta de exclusão dessa área do parque já foi rejeitada pela ALMG em legislatura anterior. “É inadmissível que tenhamos mais uma vez um projeto desse tipo na Assembleia. Será possível que, a cada legislatura, teremos que ver a mesma proposta, só mudando o autor?”, criticou Fred Costa. O autor da proposta anterior foi o ex-deputado Célio Moreira.

O deputado Rogério Correia disse que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já emitiu nota técnica contra o PL 3.043/15. “O governo é contra os três projetos e o governador (Fernando) Pimentel já disse que, se eles passarem na Assembleia, ele veta”, afirmou Rogério Correia.

População está mobilizada em favor do parque
População está mobilizada em favor do parque/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cristiano Silveira, que também integra a Comissão de Constituição e Justiça, disse que solicitará a relatoria do PL 1.839/15, a fim de recomendar a rejeição dos projetos, sobretudo o que prevê a desafetação (3.043/15). Os três deputados aprovaram requerimento para que o presidente da CCJ, Leonídio Bouças (PMDB), designe a relatoria a Cristiano Silveira. “Em Minas, as grandes mineradoras é que estão determinando como elas vão atuar”, criticou Cristiano Silveira, cobrando firmeza do Governo do Estado.

A prefeita de Ouro Branco, Maria Aparecida Junqueira Campos, cobrou ainda mais agilidade na aprovação e implantação do plano de manejo do parque e na sua regularização fundiária. Toda a área do parque é privada e cerca de 90% pertence a empresas mineradoras. O IEF já negocia a regularização dessa área das empresas por meio de compensação ambiental.

Os terrenos restantes, que pertencem a pequenos proprietários, terão que ser desapropriados, mas os representantes do IEF não estimaram quando isso poderá ser feito. O diretor de área protegidas do IEF, Henri Dubois Collet, recomendou que os proprietários procurem a direção do parque e providenciem a documentação necessária. Ele acrescentou que o Conselho Consultivo do Parque deve ser implantado até agosto deste ano.

O deputado federal Padre João (PT-MG), que também participou da audiência pública, ressaltou que a preservação do parque é importante não apenas por uma questão ambiental, mas também econômica, uma vez que a recarga hídrica da área é que garante o abastecimento e funcionamento da usina siderúrgica da Gerdau Açominas, principal empresa de Ouro Branco e uma das maiores do País. Ele lembrou que a criação do parque teve que vencer muita resistência e isso não pode ser perdido. “Queriam montar um condomínio com heliporto e isolar a serra da comunidade”, recordou.

Já os vereadores Nilma Aparecida Silva e Charles Silva Gomes cobraram que a ALMG não ignore a vontade dos moradores de Ouro Branco. “Estão tentando demarcar o parque de dentro de seus gabinetes, sem vir a Ouro Branco. Todos os vereadores são contra”, afirmou Nilma Aparecida.

Apresentações A audiência pública contou ainda com a participação de alunos de cinco escolas do ensino fundamental, que cantaram o Hino Nacional e apresentaram poemas, música e vídeo homenageando a Serra de Ouro Branco. Os artistas Rogério Dias e Patrick Duprat também participaram da apresentação. Todo o auditório foi decorado com textos e ilustrações de estudantes, se manifestando contra a redução do parque estadual.

 Fonte:ALMG

Glaycon Franco entrega quatro ambulâncias

Ambulancia


O
deputado estadual Glaycon Franco entregou, na última segunda-feira (23/05), na Cidade Administrativa, quatro ambulâncias para os municípios de Alfredo Vasconcelos, Casa Grande, Cipotânea e Lamim. As ambulâncias entregues por meio de indicação de emenda parlamentar de Glaycon fazem parte do Programa de Doação de Veículos para a Saúde, lançado no fim 2015, contemplando prefeituras e entidades filantrópicas credenciadas como prestadores de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS).DSC_3412
 Sobre a entrega, Glaycon ressaltou a importância de investir na saúde dos mineiros, sobretudo de sua região. “Saúde é um dos pilares da qualidade de vida e, por isso, venho empenhando esforços para que mais pessoas possam ter um tratamento digno. Vou continuar indicando novas cidades para receberem novos carros e ambulâncias e, assim, ampliarem o atendimento de suas respectivas cidades”, afirmou Glaycon.

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“Agradeço ao deputado Glaycon Franco por ter contribuído com o município no momento em que nós mais estávamos precisando, que é na área da saúde”, afirmou o prefeito de Lamim, Francisco Nogueira Reis.

“Agradeço em nome de todos os laminenses por ter nos ajudado. Atualmente, o município está precisando muito de ambulâncias novas e ficamos muito satisfeitos por termos sido contemplados com a ambulância que só veio nos fortalecer”, ressaltou o prefeito de Alfredo Vasconcelos, José Vicente Barbosa.

No total foram investidos R$300.000,00 na compra das quatro ambulâncias que já foram entregues aos municípios.

Feijão “estampa” imagem do padroeiro de cidade do interior de Minas Gerais

Uma história de crença e fé transformou grãos de feijão em símbolos da cidade de Lamim (160 km de Belo Horizonte). O pequeno município, com cerca de 3.500 habitantes, carrega há mais de 200 anos a lenda do feijão, conhecido somente ali como “milagroso”.

No grão desse feijão é possível ver a imagem de uma pomba, símbolo do Divino Espírito Santo, padroeiro da cidade. O feijão serve como amuleto e suvenir na festa religiosa que acontece na celebração de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa.

IMAGEM SÍMBOLO

  • Reprodução
    Pomba representa Espírito Santo para católicos

     

O professor e morador da cidade José Geraldo Reis e Silva disse que a história do feijão é contada nas escolas, em pesquisa sobre folclore local e pelas ruas do município. Todo lamiense conhece o “milagroso”. Alguns dizem ter recebido graças através do feijão, porém ninguém nunca pesquisou por que o grão é tão diferente.

“Resolvi pesquisar se o feijão era coisa só nossa. Preparei alguns grãos e mandei para um programa de TV. Eles se interessaram e enviaram para a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em Goiás, especializada em feijão. O técnico veio aqui em casa, pesquisou e viu que ‘o milagroso’, esse com a pomba, só existia aqui. A Embrapa achou o fato incomum”, contou o professor, que tem apelido de Lamim.

Hoje os grãos estão preservados pela Embrapa, já foram levados para várias cidades do Brasil e até para a Holanda. Reis e Silva encontrou na paróquia da cidade um livro manuscrito do professor João Francisco Medeiros Duarte que em 1889 contou a história de Lamim e relatou o nascimento da lenda do feijão.

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Na comemoração do padroeiro, Divino Espírito Santo, é sorteado um festeiro para bancar as celebrações e o grande almoço. Diz o livro que no século 19 eram escolhidos somente fazendeiros ricos. Porém, um dia o lavrador Brás Teixeira da Cunha foi sorteado e não tinha dinheiro para organizar o festejo. Ele resolveu plantar feijão e vender a colheita para custear a festa santa.

“Para surpresa do lavrador, quando os grãos nasceram ele encontrou o esplendor do Divino Espírito Santo estampado no feijão”, conta Reis e Silva.  Até hoje em Lamim a tradicional comemoração mobiliza moradores. O festeiro sorteado para o ano que vem já anunciou que festa vai homenagear o “milagroso”.

A coordenadora da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Grais (Emater), Ana Dea Maria Arruda Silva, informou que poucas pessoas plantam o feijão. Segundo ela, o “milagroso” é muito procurado por causa da lenda, mas é encontrado somente na casa de pequenos produtores, entre eles Reis e Silva.

O sonho do “senhor Lamim” é fazer um livro, um museu e uma festa do feijão. Ele quer imortalizar a história de fé do seu povo. No pequeno município onde paróquia, praça principal e até comércios levam o nome de Divino Espírito Santo, a lenda do feijão se tornou um grande patrimônio.

Fonte:Uol

Moradores de Ouro Branco são contrários à redução de parque

Cartaz mostra a reação ao projeto
Cartaz mostra a reação ao projeto/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

Projeto de lei quer retirar de parque estadual área que possui jazidas

de minério de ferro e manganês

Sete anos após conseguirem a criação do Parque Estadual Serra do Ouro Branco, por meio de um processo que incluiu um abaixo-assinado com 5 mil assinaturas, os moradores do município de Ouro Branco (Região Central do Estado) lotaram, na noite desta quinta-feira (2/6/16), um dos principais auditórios da cidade, em uma mobilização que pediu a rejeição, pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), de projetos de lei que podem reduzir o parque ou alterar sua destinação.

Cerca de 700 moradores participaram da audiência pública conjunta de três comissões da ALMG, que só terminou à meia-noite, após quatro horas e meia de apresentações e debates. O requerimento é de autoria dos deputados Fred Costa (PEN), presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, e Cristiano Silveira (PT), que preside a Comissão de Direitos Humanos. A reunião também incluiu a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O principal alvo das críticas de moradores, deputados e outras autoridades foi o Projeto de Lei (PL) 3.043/15, do ex-deputado João Alberto (PMDB), que promove a exclusão (desafetação) de 856,32 hectares do parque, que equivalem a aproximadamente 800 campos de futebol. Na justificativa, o autor argumenta que estudo realizado pela ONG Terra Brasilis, para criação do parque, atesta que a área a ser excluída já foi alterada pela atividade humana.

A área total do parque é de 7.520 hectares, ou seja, o PL 3.043/15 retira 11,3% desse território. O projeto não indica qual seria a destinação dessa fração. No entanto, a suspeita dos moradores é de que a intenção é destiná-la à mineração. É o que teme a gerente do parque e servidora do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Letícia Dornelas Morais.

Letícia demonstrou, por meio de mapas, que a área a ser excluída coincide com as áreas de direito minerário de duas empresas que possuem direito de lavra na região: a Mineração Geral do Brasil e a Somifra. As duas áreas constam em processos que tramitam no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Apesar de datarem de 1936, os processos estão vigentes, em fase de concessão de lavra, que não pode prosseguir se os terrenos não forem excluídos do parque.

Empresas têm interesse em minerar ferro e manganês

De acordo com a gerente do IEF, as empresas manifestaram interesse em explorar, no local, ferro, manganês, topázio, argila e dolomito (um tipo de rocha sedimentar relacionada ao mármore). Letícia admite que a área já sofreu intervenção humana no passado, mas está em fase adiantada de recuperação e, além disso, é adjacente a uma das formações mais importantes do parque, a Gruta da Igrejinha.

Padre João
Padre João é contra delimitação de área/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

Tanto Letícia quanto o professor da Universidade Federal de Viçosa Cláudio Coelho de Paula atestaram que a Gruta da Igrejinha é a segunda maior gruta de mármore dolomítico do Brasil. A exploração mineral na área a ser excluída, por ser vizinha à gruta, não teria como não afetá-la, na avaliação do professor.

Cláudio Coelho acrescentou que o parque fica em uma região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado, apresentando ainda um outro ecossistema valioso, o dos campos rupestres, com espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção. A vegetação inclui orquídeas e bromélias raras, além das canelas de ema, sendo que há pelo menos um exemplar dessa última, no parque, com mais de 500 anos de idade, uma planta com a idade do Brasil.

O PL 3.043/15 está hoje anexado ao 1.839/15, do deputado Anselmo José Domingos (PTC), que aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Este último transforma o parque estadual em uma estação ecológica, que restringe o acesso à área. Enquanto o parque permite o turismo ecológico, uma estação apenas liberaria o acesso para pesquisa científica. Por essa razão, apesar de não ameaçar a integridade do parque, essa proposta também enfrenta oposição dos moradores e autoridades de Ouro Branco e do IEF.

 Indignação de jovens contrários ao projeto
Indignação de jovens contrários ao projeto/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

O deputado Anselmo José Domingos ainda é autor do PL 3.009/15, que também está anexado ao 1.839/15. Esse terceiro projeto obriga o Estado a criar e a instituir o plano de manejo do parque, que é o instrumento legal de zoneamento e gestão de uma área de preservação. A gerente Letícia Morais, no entanto, afirmou que esse plano já está em elaboração desde 2013, deve ser aprovado no segundo semestre e não se justificaria aprovar um projeto para determinar algo que já está sendo feito.

Outro motivo para impedir a mineração na atual área do parque, segundo os participantes da audiência pública, é a preservação dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de água da região. O representante da Copasa, Elcimar de Oliveira, afirmou que a preservação da Serra de Ouro Branco é essencial para garantir o abastecimento da cidade.

Um estudo realizado pela Copasa indica que estão na área tanto o atual manancial de abastecimento da empresa, o Córrego do Veríssimo, quanto a principal opção para nova captação, o Ribeirão Água Limpa. Essa reserva garante o abastecimento para cerca de 40 mil pessoas.

Deputados e governo prometem agir contra projetos

O deputado Fred Costa, presidente da Comissão de Assuntos Municipais, e o deputado Rogério Correia (PT) lembraram que a mesma proposta de exclusão dessa área do parque já foi rejeitada pela ALMG em legislatura anterior. “É inadmissível que tenhamos mais uma vez um projeto desse tipo na Assembleia. Será possível que, a cada legislatura, teremos que ver a mesma proposta, só mudando o autor?”, criticou Fred Costa. O autor da proposta anterior foi o ex-deputado Célio Moreira.

O deputado Rogério Correia disse que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já emitiu nota técnica contra o PL 3.043/15. “O governo é contra os três projetos e o governador (Fernando) Pimentel já disse que, se eles passarem na Assembleia, ele veta”, afirmou Rogério Correia.

População está mobilizada em favor do parque
População está mobilizada em favor do parque/Foto:Reprodução/Clarissa Barçante

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cristiano Silveira, que também integra a Comissão de Constituição e Justiça, disse que solicitará a relatoria do PL 1.839/15, a fim de recomendar a rejeição dos projetos, sobretudo o que prevê a desafetação (3.043/15). Os três deputados aprovaram requerimento para que o presidente da CCJ, Leonídio Bouças (PMDB), designe a relatoria a Cristiano Silveira. “Em Minas, as grandes mineradoras é que estão determinando como elas vão atuar”, criticou Cristiano Silveira, cobrando firmeza do Governo do Estado.

A prefeita de Ouro Branco, Maria Aparecida Junqueira Campos, cobrou ainda mais agilidade na aprovação e implantação do plano de manejo do parque e na sua regularização fundiária. Toda a área do parque é privada e cerca de 90% pertence a empresas mineradoras. O IEF já negocia a regularização dessa área das empresas por meio de compensação ambiental.

Os terrenos restantes, que pertencem a pequenos proprietários, terão que ser desapropriados, mas os representantes do IEF não estimaram quando isso poderá ser feito. O diretor de área protegidas do IEF, Henri Dubois Collet, recomendou que os proprietários procurem a direção do parque e providenciem a documentação necessária. Ele acrescentou que o Conselho Consultivo do Parque deve ser implantado até agosto deste ano.

O deputado federal Padre João (PT-MG), que também participou da audiência pública, ressaltou que a preservação do parque é importante não apenas por uma questão ambiental, mas também econômica, uma vez que a recarga hídrica da área é que garante o abastecimento e funcionamento da usina siderúrgica da Gerdau Açominas, principal empresa de Ouro Branco e uma das maiores do País. Ele lembrou que a criação do parque teve que vencer muita resistência e isso não pode ser perdido. “Queriam montar um condomínio com heliporto e isolar a serra da comunidade”, recordou.

Já os vereadores Nilma Aparecida Silva e Charles Silva Gomes cobraram que a ALMG não ignore a vontade dos moradores de Ouro Branco. “Estão tentando demarcar o parque de dentro de seus gabinetes, sem vir a Ouro Branco. Todos os vereadores são contra”, afirmou Nilma Aparecida.

Apresentações A audiência pública contou ainda com a participação de alunos de cinco escolas do ensino fundamental, que cantaram o Hino Nacional e apresentaram poemas, música e vídeo homenageando a Serra de Ouro Branco. Os artistas Rogério Dias e Patrick Duprat também participaram da apresentação. Todo o auditório foi decorado com textos e ilustrações de estudantes, se manifestando contra a redução do parque estadual.

 Fonte:ALMG

Fazenda abre porteira para visitantes

Família “Forno de Minas” oferece propriedade de Piranga para turismo de experiência

Fazenda Láia localizada em Piranga ocupa uma área de 450 hectares, com Jardins açude e um belo cassarão colonial

O espírito empreendedor da empresária Hélida Mendonça ­ sócia­fundadora e diretora de recursos humanos e comunicação da Forno de Minas ­, transformou um refúgio familiar em um novo modelo de negócios na região Central de Minas. Certa de que aquele “pedacinho do céu” poderia ser compartilhado com outras famílias e ainda gerar emprego e renda para a população do entorno, ela abriu o espaço para o turismo de experiência. Há 16 anos, a compra da fazenda Iáia, no município de Piranga, era a realização de um sonho da família. Ao lado do marido Adolfo Nunes e dos três filhos do casal, ela promoveu a restauração e modernização do imóvel principal, construiu anexos, açude, campo de futebol, implantou ordenha mecânica e fez outras benfeitorias. Ao todo, o investimento está estimado em cerca de R$ 4 milhões. “Queríamos uma fazenda nossa. Procuramos bastante e quando encontramos esse lugar nos apaixonamos. É uma região de natureza muito preservada, rica em águas, porém muito pobre. Fomos nos envolvendo com a população local, desenvolvendo projetos e gerando empregos na fazenda. Agora vimos que podíamos fazer um modelo de negócio diferente. Daí veio a ideia de abrir a fazenda para aluguel”, explica Hélida Mendonça.

A fazenda Iáia ocupa uma área de 450 hectares, com jardins, açude e um belo casarão colonial. Localizada a 140 km de Belo Horizonte, está preparada para receber eventos sociais, particulares e corporativos, com uma estrutura de sete suítes e acomodações para até 20 pessoas. Entre os espaços, destacam­se: capela, sauna, fogão a lenha, pomar e horta de orgânicos, produção de leite, lareiras, açude com bica, campo de futebol, quarto de brinquedos, playground e salão de jogos. “Chegamos a pensar em fazer um hotel­fazenda, mas eu queria algo diferente. Queremos oferecer aos nossos hóspedes uma experiência original. Com o apoio apenas de uma copeira e uma arrumadeira, eles farão a administração da casa enquanto estiverem lá. Poderão, ainda, vivenciar as atividades cotidianas da fazenda. A ideia é que se livrem um pouco da rotina da cidade, esqueçam a internet e que conversem, brinquem com as crianças ao ar livre e desfrutem da natureza com toda a privacidade”, afirma a empresária. A estrutura pode receber famílias, eventos sociais e corporativos. Nem mesmo a crise econômica desanimou o casal, que aposta na presença de um público que valoriza a preservação da natureza e do patrimônio histórico. Os hóspedes devem se preparar para a temporada no campo. Contar com o pequeno centro de Piranga para a compra de alimentos e outros itens não é a melhor opção. “Quero que as pessoas se sintam donas, sequer estarei lá. Podemos auxiliar fazendo uma ou outra indicação, de um violeiro da região, por exemplo, mas não seremos fornecedores”, destaca.

Foto:Reprodução

Fonte:Diário do Comércio

Alteração de limite do Parque da Serra do Ouro Branco abre possibilidade para exploração de minério

Parque Estadual Serra do Ouro Branco será tema de audiência e deputados querem discutir a situação da unidade e os impactos dos projetos em tramitação na Assembleia

População está preocupada com possíveis impactos sociais, econômicos e ambientais de alteração em área de parque ArquivoALMG - Foto Alair Vieira
População está preocupada com possíveis impactos sociais, econômicos e ambientais de alteração em área de parque/ArquivoALMG – Foto Alair Vieira/Reprodução

Três comissões da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizarão, em Ouro Branco (Região Central do Estado), uma audiência conjunta para discutir a situação do Parque Estadual que leva o nome da cidade. Deputados temem que alterações na lei que criou a unidade de conservação comprometam o abastecimento público de água do município. O encontro será na próxima quinta-feira (2/6/16), às 19 horas, no Sindicato dos Metalúrgicos (Avenida Patriótica, 1.080, Siderurgia).

O Parque Estadual Serra do Ouro Branco foi criado pelo Decreto 45.180, de 2009, abrangendo terras nos municípios de Ouro Branco e Ouro Preto. Atualmente, tramita na ALMG o Projeto de Lei (PL) 1.839/15, do deputado Anselmo José Domingos (PTC), que cria a Estação Ecológica Serra do Ouro Branco. Duas outras propostas estão anexadas a esse projeto: o PL 3.009/15, do mesmo parlamentar, que dispõe sobre a elaboração do plano de manejo do parque, e o PL 3.043/15, do ex-deputado João Alberto (PMDB), que trata da remarcação da área e do perímetro do parque e dá outras providências.

As pessoas temem que o abastecimento de água da cidade fique comprometido, caso seja feita alguma redução do território, já que o manancial localizado na serra abastece a área urbana do município. Outro ponto de preocupação é uma possível abertura para atividade minerária na região.

Não é a primeira vez que se tenta alterar os limites do Parque Estadual da Serra do Ouro Branco. Voltou a tramitar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o projeto de Lei, agora sob n. 3.009/2015, que trata da exclusão do “Morro do Bule”, do perímetro do parque. Na legislatura anterior o projeto foi arquivado.

Glaycom
Deputado Glyacon Franco (PV)/Foto:Divulgação

O deputado Glyacon Franco (PV) avalia que uma audiência pública com todos os envolvidos na preservação do parque é a melhor alternativa para garantir que projetos que ameacem a unidade sejam “abortados”. A expectativa, na opinião dele, é que essa sensibilização da sociedade se transforme em um planejamento de ações, para implantar o plano de manejo do parque. “Atualmente até o acesso ao parque está comprometido, pois a manutenção não tem periodicidade e, quando é feita, não obedece às normas”, pontua o deputado.

A área que se pretende excluir do parque, além de ser importante área verde no contexto da reserva, ainda representa um sítio histórico ímpar, porque contém resquícios de antigas atividades minerárias. “Se depender de mim e do meu esforço, esse parque não será alterado. Gostaria que a população de Ouro Branco se unisse a mim nessa empreitada”, afirmou o deputado.

Convidados – Foram convidados a secretária em exercício da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e secretária interina do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), Maria de Fátima Chagas Dias Coelho; a diretora-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Adriana Araujo Ramos; a prefeita de Ouro Branco, Maria Aparecida Junqueira Campos; os prefeitos de Ouro Preto, José Leandro Filho, e de Conselheiro Lafaiete, Ivar de Almeida Cerqueira Neto, que também é vice-presidente de Integração Regional do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba (Cibapar).

Também foram convidados o vereador de Ouro Branco Charles Silva Gomes, o promotor de justiça da Comarca de Ouro Branco, José Lourdes de São José; a secretária de Meio Ambiente de Ouro Preto, Cláudia Araújo; a gerente do Parque Estadual Serra do Ouro Branco, Letícia Dornelas Moraes; o professor da Universidade Federal de Viçosa, Cláudio Coelho de Paula; a geógrafa ambientalista, Adriana Ramos de Carvalho; e o ambientalista Apolo Heringer Lisboa.

 

Santa Quitéria comemora chegada do asfalto na estrada e no bairro

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No Dia de Santa Quitéria, a comunidade do bairro de mesmo nome teve dois motivos para comemorar. Além de prestar homenagens à sua padroeira, os moradores se reuniram com o Governo Municipal para a solenidade de início das obras de asfaltamento dos 8 km da estrada de ligação com a sede do Município, como de todas as ruas da localidade. Os 20 km de extensão da estrada até o Centro de Jeceaba seriam contemplados com pavimentação pelo Programa Campinho de Minhas, do Governo do Estado, que desistiu do compromisso, mas a Prefeitura de Congonhas fará seu trecho. A terraplanagem tem início nesta segunda-feira, 23. A previsão é de a pavimentação da via fique pronta em seis meses, beneficiando também sitiantes. O recapeamento das ruas do bairro deve começar nesta terça-feira.

Prestigiaram a solenidade, realizada na rua Presidente Dutra, a diretoria da Associação Comunitária de Santa Quitéria, o prefeito de Congonhas, Zelinho, o vice Arnaldo Osório, que realizou o calçamento daquelas ruas em seu mandato na década de 1990, secretários municipais, entre os quais Rosemary Aparecida, de Obras, e outros servidores, os vereadores Hemerson Ronan Inácio (Mércio), que possui familiares no bairro, Marcos Rezende Amaro (Coruja), Advar Barbosa, Júlio César e Cida Penido, demais moradores, entre estes o pastor Elson e Dona Quitéria, que conduziram orações. O prefeito de Jeceaba, Fábio Vasconcelos, também esteve presente e anunciou que fará esforços para pavimentar, pelo menos, parte da estrada em seu município.

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A obra de asfaltamento de 8 km ligará a sede do Município

Para o presidente da Associação Comunitária de Santa Quitéria, José Albertino Marques, “este foi um dia de muita alegria. Esperamos há muito tempo por este asfalto. Agradeço à equipe de trabalho do Governo Municipal, que se dedicou para tornar realidade estas obras na comunidade”. A filha Aline Soares, que também é líder comunitária, agradeceu inicialmente a Deus por estas melhorias que o bairro recebe e seguiu: “Pedi que fosse hoje (domingo, 22), Dia de Santa Quitéria, o dia que marcasse o início do asfaltamento, para que ela abençoe todos os envolvidos nessas obras que estão sendo realizadas. Só quem mora aqui sabe de nossa luta. Os meninos chegam atrasados nas escolas (da sede do Município) e nós todos, nos afazeres. Este sonho do asfaltamento da estrada, como do bairro, era muito distante para a gente, então agradeço o prefeito Zelinho, e também o Fábio, de Jeceaba, que está tentando asfaltar o outro lado. Precisamos acreditar sempre, como fizemos no caso da estrada. Fé é aquilo que se pode ter sem ver, nem tocar”.

Bastante emocionada, dona Maria da Conceição, outra moradora, também pediu a palavra. “As pessoas não sabem o que é empurrar ônibus atolado no barro, nos buracos e na poeira, carregar saco de compras, quando os carros não conseguiam passar pela estrada. O que o Zelinho está fazendo aqui é sensacional. Em nome de toda a comunidade eu tenho de agradecê-lo, que Deus o ilumine e o abençoe. Nós achávamos que nunca íamos conseguir este asfalto”, comemora.
O prefeito Zelinho disse à comunidade que está realizando as obras necessárias para Santa Quitéria. “Ao todo, estão sendo investidos mais de R$ 10 milhões no bairro. Além da estrada que tivemos de assumir e da infraestrutura urbana nas ruas, temos em construção ainda o Ginásio Poliesportivo, para que crianças, jovens e adultos possam praticar esporte e realizarem eventos, e a UBS para melhorarmos ainda mais a atenção básica na comunidade. As pessoas daqui merecem, a última obra feita em Santa Quitéria foi exatamente a do calçamento, há 26 anos, quando era prefeito o atual vice, Arnaldo Osório”, comentou.

Fotos:Divulgação/SECOM

Orquestra de Câmara de Ouro Branco se apresenta em BH no domingo (22 de maio)

Concerto será às 11h  na Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte. No mesmo dia o grupo se apresenta também na   Igreja da Sagrada Família de Ouro Branco 

A Orquestra de Câmara de Ouro Branco, grupo pertencente à Casa de Música de Ouro Branco, dá continuidade à série de concertos que realiza por Minas Gerais no Circuito Cultural 2016. Dia 22 de maio, domingo, o grupo se apresenta duas vezes: às 11h na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte; e às 20h na Igreja da Sagrada Família, em Ouro Branco.

Com regência de Marcos Silva Santos, a Orquestra de Câmara de Ouro Branco selecionou um repertório diversificado.

A partir desse ponto, a Orquestra de Câmara de Ouro Branco apresenta obras que mostram diferentes aspectos da música brasileira. A primeira é Cordel No. 1  “A Saga do Corisco”, do compositor Liduino Pitombeira, nascido no Ceará, em 1962. A música de Liduino tem sido executa por: Berlin Philharmonic Wind Quintet, Louisiana Sinfonietta, Poznan Philharmonic Orchestra (Polônia), Orquestra Filarmônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Duo Barrenechea, The Alexander-Soares Duo e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Pitombeira tem recebido diversos prêmios de composição no Brasil e EUA, incluindo os primeiros prêmios nos concursos de composição Camargo Guarnieri de 1998 e “Sinfonia dos 500 Anos”. Pitombeira recebeu seu PhD em composição pela Lousiana State University (EUA) e atualmente é professor da Escola de Música da UFRJ. O encerramento  do concerto será com Ponteio, de Claudio Santoro (1919 – 1989). A peça, para orquestra de cordas, foi composta em 1953. “Cláudio Santoro foi um típico compositor brasileiro do século XX: foi ativo, prolífico, teve uma vida movimentada, daquelas que talvez merecessem até filme, e uma produção das mais ricas, com um catálogo de mais de 500 itens que abrangeu as mais diversas áreas, da ópera à música de câmera, incluindo música sinfônica, vocal, instrumental e eletroacústica”, escreveu o crítico musical Irineu Franco Perpetuo.

As entradas para o concerto na Fundação de Educação Artística custam R$10 a meia e R$20 a inteira. Em Ouro Branco, o concerto tem entrada gratuita.

A Casa de Música conta com patrocínio da Gerdau e Milplan através das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

 

 

Orquestra de Câmara de Ouro Branco
Orquestra de Câmara de Ouro Branco

Orquestra de Câmara de Ouro Branco

Criada em 2001, a Orquestra de Câmara de Ouro Branco é formada por cerca de 20 alunos das oficinas de instrumentos da Casa de Música de Ouro Branco. Desde então, vem realizando diversos concertos em Ouro Branco e nas cidades da Estrada Real, dentro do Projeto Circuito Cultural, com o patrocínio da Gerdau, por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

Um dos objetivos da Orquestra jovem é valorizar e incentivar a composição contemporânea de música erudita. Em 2005, a Orquestra estreou as primeiras obras comissionadas, escritas pelos compositores Calimério Soares, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ernani Aguiar, Ronaldo Cadeu e Oiliam Lanna. Em 2007, outras três obras foram estreadas. As obras foram compostas por Rufo Herrera, Avelar Jr. e Nelson Salomé.

Casa de Música de Ouro Branco

A Casa de Música é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações na área de ensino e divulgação da música erudita. Criada em 2001 por um grupo de professores e pais de alunos, a entidade tem como principais objetivos promover a difusão e a divulgação do acesso à música, criar alternativas de inserção e incentivar o intercâmbio cultural e a carreira de jovens músicos.

Mais informações: www.casademusica.org

SERVIÇO

Concertos da Orquestra de Câmara de Ouro Branco

Regência: Marcos Silva Santos

22 de maio – domingo

Horário: 11h

Local: Fundação de Educação Artística (rua Gonçalves Dias, 320, bairro Funcionários, Belo Horizonte)

Ingressos: R$10 (meia) e R$ 20 (inteira)

Horário: 20h

Local: Igreja da Sagrada Família (rua Amintas Jaques de Morais, 820, bairro Pioneiros, Ouro Branco)

Entrada gratuita

 

PROGRAMA

 

  1. Haydn – Sinfonia nº 27 em Sol maior

      I-         Allegro molto

      II-        Andante Siciliano

      III-      Finale- Presto

 

 

Benjamim Britten – Simple Symphony op. 4

I-             Boisterous Bourrée- Allegro molto

II-            Playful Pizzicato – Presto possibile- pizzicato sempre

III-           Sentimental sarabanda – poco lento e pesante

IV-          Frolicsome Finale – Prestissimo com fuoco

 

Liduino Pitombeira – Cordel N0. 1  “ A Saga do Corisco”

I-             Emboscada

II-            Crepúsculo

III-           Desafio

Claudio Santoro

 Ponteio

Foto:Divulgação

Polícia Civil inaugura posto de identificação

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A Polícia Civil inaugurou dia 12/05/2016, na sede do 13° Departamento de Barbacena, o novo Posto de Identificação, que funcionará para atender entidades, instituições e prefeituras da área em eventos e ações sociais, bem como, in loco nos presídios, cadeia e manicômio judiciário da área territorial do Departamento. Na oportunidade, o Chefe do 13° Departamento, Dr. Carlos Capristrano, enfatizou que, embora a cota do novo Posto de Identificação seja pequena, o mesmo funcionará de forma itinerante elevando o nome da Polícia Civil e contribuindo com a sociedade.

A Técnica Assistente Thamirys Andrea, o Chefe de Departamento Dr. Carlos Capristrano e os investigadores do Setor de Identificação Luiz Otávio e Marco Antônio.

 Fotos:Divulgação

Começou neste sábado a obra do asfalto do Pequeri

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Máquinas já fazem seu trabalho, trazendo mais qualidade de vida á população

Governo Municipal e a comunidade do Pequeri se reuniram, na noite dessa sexta-feira, 13, para comemorarem a chegada das obras de infraestrutura urbana no Pequeri. Além do prefeito, a secretária de Obras Rosemary Benedito e outros secretário e servidores  municipais, os vereadores Júlio César e Advar Barbosa, a presidente da Associação dos Moradores do Pequeri, Maria Gessy de Carvalho (Dona Jacira), Sr. Miltão e dezenas de outros moradores do bairro se reuniram no salão comunitário para esclarecimentos sobre a obra. O Pequeri é um dos mais de 20 bairros que recebem 25 km de asfalto e outras melhorias. Nas próximas semanas começarão também as obras nas ruas de Santa Quitéria, que terá em breve a estrada de acesso a Congonhas também pavimentada.

Já na manhã deste sábado, 14, as máquinas começaram a trabalhar na rua São Sebastião, que já possuía o calçamento e está sendo toda recapeada. Outras que não são pavimentadas vão receber asfalto e meio fio, como a rua Evaristo e a Manuel Pereira Filho. Esta última ganhará também drenagem. Durante a solenidade dessa sexta, a líder comunitária, Dona Jacira, afirmou: “Este é um grande dia, marcante, que o prefeito veio ao Pequeri dar início às obras do asfalto. Agradecemos o prefeito e a cada um dos moradores do bairro, porque esta luta foi de todos nós durante anos e anos, e agora fomos atendidos”. Já o Sr. Miltão lembrou que o que a Prefeitura tem prometido tem cumprido.

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Prefeito Zelinho durante reunião

“Assumimos o compromisso de asfaltar o bairro quatro anos atrás e é muito bom no último ano deste mandato vir falar cara a cara com a população do Pequeri que o asfalto está começando. Estamos realizando 99 obras e algumas outras trazem benefícios para o Pequeri e comunidades mais distantes do Centro, como é o caso das estradas pavimentadas. Uma delas é a do Alto Maranhão à sede do Município. Outra promessa que fizemos é a de asfaltar a estrada de acesso a Santa Quitéria e todo o bairro. Já vamos começar a obra lá também”, lembrou o prefeito Zelinho.

Já o vice, Arnaldo, afirmou que representa o Governo Municipal em reuniões de prefeitos e que o quadro por Minas é bem diferente do de Congonhas. “Só ouço prefeito ‘chorando as mágoas’ por não conseguirem pagar nem mesmo o 13º salário dos servidores. Em Congonhas está tudo em dia e podemos atender reivindicações antigas como esta do Pequeri”, disse.

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