24 de abril de 2024 15:22

CPI diz que funcionários pediram suspensão de leitos de UTI’s por falta de medicamentos ideais a intubação de pacientes no Hospital de Campanha

Servidores relataram que por falta de medicamentos ideais a internação Hospital de Campanha solicitou compra a familiares de pacientes

Em mais de 30 dias de trabalhos exaustivos em longas sessões, depoimentos contundentes e analisando mais de 6 mil documentos, foi lido ontem (17), na Câmara de Lafaiete, o relatório parcial da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada no dia 6 de maio, para apurar indícios de irregularidades nos recursos no combate ao COVIDD-19, compra de insumos e medicamentos, como também e apurar descumprimento na ordem de vacinação dos grupos prioritários.

O robusto documento, de mais 30 páginas, assustou os vereadores pelo seu teor acachapante, falta de planejamento e gestão, inúmeras irregularidades, informações controversas, omissões, contradições, desperdício de recursos públicos, contratos e licitações suspeitos, gastos indevidos, falta de transparência de gastos, possíveis superfaturamentos, uso de medicamentos de baixa qualidade na intubação, falta de equipamentos, tanto na policlínica e no Hospital de Campanha, principais focos de investigação da CPI.

Além da faltam de bombas de infusão (bomba de perfusão) que são utilizadas nas salas vermelhas existentes na Policlínica Municipal e nos leitos de UTI, leitos clínicos e sala vermelha, a CPI ouviu os profissionais de Saúde do Hospital de Campanha que denunciaram a falta de medicamentos adequados para sedação e analgesia, o chamado kit intubação.

“Outro fato que causa estranheza é o Hospital de Campanha foi solicitar aos familiares dos pacientes ali internados a compra de medicamentos. Tal situação foi relatada pela servidora responsável pelo Hospital de Campanha”, diz relatório da CPI.

Diante da gravidade, eles até chegaram a sugerir o do bloqueio de leitos de ITI diante da grave situação.

Sugestões

No tocante aos medicamentos, a CPI fez sugestões a Secretaria Municipal de Saúde:


– avaliar a requisição administrativa de medicamentos de analgesia e sedação
nos hospitais do município que não estão sendo utilizados;
– avaliar a aquisição através de dispensa de licitação de medicamentos adequados de analgesia e sedação;

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