Na tarde de ontem (8), em reunião no Solar Barão do Suassuí, os representantes dos salões, academias e bares entregaram ao Prefeito Mário Marcus (DEM) um abaixo assinado, pedindo a reabertura do setor em Lafaiete.
Desde domingo (6) até sexta-feira (11), os segmentos ficam fechados em função de deliberações do Programa Minas Consciente do Decreto Municipal.
No documento, o setor expõe o descontentamento com a decisão, uma vez que, ao longo desses quinze meses todas as medidas sanitárias necessárias foram cumpridas visando a segurança do cliente. “Portanto, se os indicadores ainda demonstram um cenário epidemiológico desfavorável, esta culpa não pode ser imputada aos referidos estabelecimentos, que sempre se colocaram ao lado do Poder Público e nunca mediram esforços para cumprir todas as restrições impostas para o funcionamento, mesmo que restrito”, salientam os empresários.
Eles alegam que diante do enquadramento às novas regras sanitárias foram necessários altos investimentos em treinamento de equipe, compra de equipamentos, disponibilização de ambiente seguro, manutenção de fiscalização e controle do acesso de pessoas em circulação, etc. “No entanto, mesmo depois do cumprimento de todos os protocolos, pode-se perceber que nem todos cumpriram o seu papel. Ônibus e vans continuam circulando com excesso de passageiros, bancos e lotéricas funcionando com longas filas e vários setores comerciais e sociais promovendo aglomerações”, pontam os donos.
E finalizam: “o problema é que a questão chegou ao limite, e se nada for feito a situação ficará irreversível, com fechamento de empresas e demissões de funcionários. Diante do exposto e da situação aflitiva relatada, os representantes abaixo assinados, colocam-se à disposição de Vossa Excelência, para que, juntos consigam desenhar uma alternativa viável, que permita a sobrevivência dos empreendimentos comerciais aqui representados com a consequente manutenção dos empregos, sem perder de vista a garantia do cumprimento dos protocolos de segurança contra o COVID19, para que a população seja preservada”.
Cerca de 50 empresários assinaram o documento.
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