Um crime e uma aberração para mostrar a que ponto chegou o caos no transporte público em Lafaiete. Ao longo da semana, nossa reportagem acompanhou de perto a situação dos 170 funcionários da famigerada Viação Presidente. Desde o dia 22 de março, a cidade vive a pandemia do transporte público quando eles paralisaram suas atividade e há 15 dias vans atuam para no setor, até nova contratação de empresa. A expectativa da volta da normalidade não tem um horizonte previsto.
A empresa tem mais de 3 meses de salários atrasados e diversos direitos cortados, chegando a situação da comunidade lafaietense se engajar em campanhas para doações de cestas básicas aos trabalhadores.
Denúncias
Mas os funcionários denunciaram em em redes sociais o sumiço de ao menos 5 ônibus da garagem da Presidente, situada às margens da BR 040, no Bairro Carijós. A empresa teria transformado outros diversos veículos em sucata para posterior venda.
Foram diversos denúncias de manobras dentro da garagem ao longo da semana durante as madrugadas. O SINTTROCOL (Sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Conselheiro Lafaiete), diante do caos no transporte, desde março, acionou a Justiça pedindo o bloqueio dos bens dos donos da Viação Presidente e proibindo a retirada e venda de ônibus visando garantir o ressarcimento dos direitos dos trabalhadores.
Após denúncia da possibilidade de comercialização de veículos da empresa, o sindicato acionou a novamente a Justiça cobrando a proibição das supostas vendas. Por outro lado, um acordo pode garantir os funcionários o direito ao Fundo de Garantia e seguro desemprego. Os demais diretos serão garantidos via judicial.
