28 de março de 2024 18:02

Motoristas decidem pela paralisação do transporte de minério na região

Motoristas mantiveram a paralisação de transporte de minério e cobram tratamento igualitário interna/ DIVULGAÇÃO

Reunidos ontem a noite (8), em assembleia, na Câmara Municipal de Congonhas, os motoristas e carreteiros mantiveram a paralisação. O clima de indignação e volta tomou conta dos profissionais que criticaram a medida da Gerdau supostamente em privilegiar o transporte de minério da mina Várzea do Lopes a Tora Transportes a diversos destinos na região. Cerca de 600 motoristas cruzaram os braços desde a quinta feira passada (3) quando iniciou o movimento contra a Gerdau. A classe teme pelo desemprego e desdobramento na economia da região e apontam que cerca de 1 motoristas autônomos e agregados.

A principal reivindicação da Associação dos Caminhoneiros do Alto Paraopeba é o retorno dos trabalhadores autônomos dos quais foi retirado o tag, que garante o direito a cada um de seguir prestando serviço à empresa.

Os autônimos querem tratamento igualitário em relação aos frotistas da Tora, BVC, De Paula, entre outras transportadoras. Atualmente as empresas chegam à fila e passam na frente dos autônomos. Há também o pedido da Associação de questões básicas como a instalação de banheiro químico, bebedouro, porque eles ficam na fila várias horas e não têm onde fazerem suas necessidades. Isso acontece na Gerdau, Vale, Ferro+, VSB entre outras.

A Gerdau afirmou que amanhã (10) apresentaria uma proposta para por fim a paralisação que pode afetar a produção da siderúrgica.

O outro lado

Em relação à manifestação recente de motoristas em Congonhas, a Gerd)au esclarece que houve redução do volume de minério de ferro transportado no último trimestre do ano, em comparação com o trimestre anterior. Tal redução foi motivada pela menor produção planejada para este período, como reflexo do cenário de mercado e ajustes internos.

A Gerdau reduziu os volumes de forma linear entre as várias transportadoras com que opera, sem tomar a atitude de desligar nenhuma empresa parceira, seus colaboradores e motoristas. Também não houve diferenciação de redução de volume entre a frota cativa, que a empresa opera há 4 anos, e as demais transportadoras. Todas as transportadoras que operam com a Gerdau empregam mão de obra da região e a empresa sempre avalia um mix de contratação baseado na sua estratégia de logística, na competitividade e desempenho de segurança das transportadoras.

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