Extrações abandonadas ou paralisadas aumentam 30% em Minas Gerais

Desde 2016, quando houve o primeiro cadastro após a tragédia de Mariana, total de áreas de mineração inoperantes passou de 400 para 520

O número de minas paralisadas ou abandonadas em Minas Gerais, um dos maiores estados mineradores do país, aumentou 30% em relação ao primeiro cadastro divulgado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), em 2016, ano seguinte ao rompimento da barragem de Mariana, que matou 19 pessoas e devastou a Bacia do Rio Doce.

O estado contabiliza pelo menos 520 minas nessa situação. No levantamento anterior, feito seis anos antes, eram 400 minas paralisadas ou abandonadas por questões técnicas ou econômicas. O que diminuiu foi o número de empreendimentos em condição de abandono, que caiu de 169 para 119.

Complexos inoperantes deixam rastro de destruição agravado por erosões causadas pelas chuvas, que vão provocar assoreamento e poluição de cursos d’água, afetando também canais de drenagem(foto: Fotos: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)

Mas, de acordo com a própria Feam, esse número não corresponde à totalidade de empreendimentos nessa situação, sendo o levantamento, considerado apenas uma amostragem. De acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), no estado existem 1.425 minas, entre ativas, inativas e exauridas.

Outra mudança em relação ao cadastro anterior é a retirada do relatório pela Feam da classificação sobre o risco ambiental e vulnerabilidade. Também não consta mais do levantamento a situação das minas paralisadas, anteriormente classificadas entre aquelas com controle (97 empreendimentos) e sem controle ambiental (134).

Esse ranqueamento era feito com base em critérios como tempo de paralisação ou abandono, potencial poluidor e área impactada. De acordo com a Feam, a classificação deixou de ser feita devido a “defasagens metodológicas”. A decisão é criticada por especialista ouvido pelo Estado de Minas.

Mudanças de definição

Algumas das minas anteriormente cadastradas como paralisadas e sem controle ambiental já entraram no cadastro relativo a 2022 como abandonadas. Um desses casos é o da Halba Comércio e Indústria de Pedras Preciosas que, em 2016, foi classificada pela Feam como atividade suspensa, sem controle ambiental e com média vulnerabilidade e risco. Hoje, consta como abandonada.

Já uma mina em Formiga, no Centro-Oeste mineiro, na qual a Mineração Corcovado extraía a gnaisse, rocha muito usada na construção civil para fazer pisos, antes era tida como paralisada e com alto risco ambiental. No cadastro atual, aparece somente como paralisada. Outras, como a mina de granito da mineradora Juparaná, em Jequitonha, seguem classificadas como abandonadas.

Muitas das minas paralisadas ou abandonadas constantes no primeiro cadastro divulgado há sete anos pela Feam foram alvo de procedimentos de investigação abertos pelo Ministério Público Federal, mas a maioria deles hoje está sob os cuidados do Ministério Público de Minas Gerais, pois as áreas e os problemas encontrados não eram de responsabilidade da União.

A equipe do Estado de Minas procurou o Ministério Público estadual, que pediu prazo para levantar  a situação dos procedimentos envolvendo a questão. Representantes das mineradoras Juparaná, Corcovado e Halba não foram localizados para comentar a situação de suas minas paralisadas ou abandonadas.

Especialista diz que risco é generalizado

O engenheiro de minas Hernani Mota de Lima, professor do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), explica que é difícil avaliar o risco desses empreendimentos sem estudar caso a caso. Mas, segundo ele, as pedreiras têm potencial de degradação menor do que os pontos de extração de ouro, por exemplo.

“Mas todas tem risco ambiental, maior ou menor, e também risco para a segurança das pessoas que moram ao redor ou que, por curiosidade, acabam entrando nesses locais abandonados ou com as atividades suspensas”, destaca o engenheiro.

Segundo ele, por lei, todas as minas após o término de suas atividades, devem ser recuperadas. Há legislação “clara e boa” para isso, diz. O problema é o cumprimento e a fiscalização. “Uma mina abandonada traz sempre um risco ambiental e à segurança das pessoas de um modo geral, por isso a necessidade de um controle que deve começar lá no início do empreendimento”, afirma Lima.

O professor lamenta a decisão da Feam de retirar a classificação de risco dos empreendimentos inativos. Para ele, o governo tomou essa decisão para não se comprometer. “Se tem uma mina classificada como de risco, algo tem que ser feito”, observa.

Segundo o especialista, é preciso licenciamento, plano de recuperação e fechamento, mas isso não garante que o empreendedor não vá abandonar a área, uma atitude criminosa. Ele afirma que a lei precisa ser aplicada, mas diz que a cobrança em relação a isso é fraca. “Tem minas abandonadas há muitos anos, e nada é feito. Além disso, não há, como em outros países, uma rubrica para que o governo faça essa recuperação em caso de abandono criminoso”, afirma.

O ideal, na avaliação do professor, seria seguir o modelo adotado em outros países mineradores, como os Estados Unidos, que tem um fundo para essa finalidade, formado com recursos pagos pelas próprias mineradoras. Outra possibilidade – que segundo ele já foi tentada sem sucesso em Minas Gerais – é exigir dos operadores das lavras uma garantia financeira prévia, uma espécie de caução, para recuperação ao fim do empreendimento. “A legislação no Brasil ainda é incipiente em relação a como punir e cobrar do minerador a recuperação da área”, afirma. (AM)

Vista aérea de área da Mina Engenho D%u2019água, cujos donos fugiram deixando passivo que custou R$ 11,5 mi à Copasa(foto: Mateus parreiras/EM/D.A.Press)

Bombas-relógio no colo do Estado

Mateus Parreiras

Se em Nova Lima, na Grande BH, a mina de ouro paralisada da AngloGold Ashanti causa preocupação, uma bomba-relógio de potencial muito mais nocivo foi finalmente desarmada no município vizinho de Rio Acima, também na região metropolitana da capital. Depois de gastar R$ 11,57 milhões, a Copasa concluiu a descaracterização das duas barragens de rejeitos de ouro da Mundo Mineração, antes consideradas em estado crítico.

Engenho 1 e Engenho 2, repletas de componentes tóxicos com o mesmo arsênio que contamina a água na Mina Morro da Glória, chegaram a ser classificadas como as mais perigosas do Brasil, por estarem abandonadas desde 2006 e ficarem a menos de três quilômetros da captação de água de Bela Fama, em Nova Lima. As obras foram concluídas em julho de 2022. “As antigas barragens encontram-se com solo seco e sem indícios de material tóxico”, informou a companhia de saneamento.

Depois da fuga dos donos em 2006, o Estado foi condenado judicialmente a arcar com os prejuízos deixados pela empresa. Foi então formado um comitê com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Casa Civil e Prefeitura de Rio Acima, entre outros órgãos, para fazer o monitoramento e não deixar que a estrutura ficasse abandonada.

Apesar de o conteúdo ser mais tóxico do que o encontrado em barragens de rejeito de minério de ferro, a quantidade é menor do que a dos últimos reservatórios que se romperam em Minas Gerais. O volume de rejeitos era de 700 mil metros cúbicos, muito menos do que o das represas de Brumadinho (12 milhões de metros cúbicos) e de Mariana (40 milhões). A água retida nos dois barramentos foi escoada, filtrada e tratada antes de retornar com segurança ao Rio das Velhas.

As retenções em lonas plásticas que impediam a água acumulada de ser absorvida pelo solo foram envelopadas com o lodo resultante do processo de filtragem. Tudo foi recoberto por terra, recebeu revegetação e se torna aos poucos parte da paisagem.

Desde 2006, a Mundo Mineração, uma empresa australiana com parte societária de brasileiros, planejava extrair ouro da Mina do Engenho D’Água e de outras duas propriedades em Rio Acima. Mas outras minas não chegaram a ter o licenciamento liberado, devido a vários entraves, inclusive a demarcação do Parque Nacional da Serra do Gandarela.

Quando finalmente os licenciamentos começaram a tramitar, o projeto já não se mostrava viável, segundo relatos da mineradora a seus acionistas, aos quais o EM teve acesso. Com apenas uma mina ativa, a empresa acumuava dívidas com quatro credores, dos quais três aceitaram renegociar cerca de R$ 15 milhões.

FONTE ESTADO DE MINAS

Extrações abandonadas ou paralisadas aumentam 30% em Minas Gerais

Desde 2016, quando houve o primeiro cadastro após a tragédia de Mariana, total de áreas de mineração inoperantes passou de 400 para 520

O número de minas paralisadas ou abandonadas em Minas Gerais, um dos maiores estados mineradores do país, aumentou 30% em relação ao primeiro cadastro divulgado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), em 2016, ano seguinte ao rompimento da barragem de Mariana, que matou 19 pessoas e devastou a Bacia do Rio Doce.

O estado contabiliza pelo menos 520 minas nessa situação. No levantamento anterior, feito seis anos antes, eram 400 minas paralisadas ou abandonadas por questões técnicas ou econômicas. O que diminuiu foi o número de empreendimentos em condição de abandono, que caiu de 169 para 119.

Complexos inoperantes deixam rastro de destruição agravado por erosões causadas pelas chuvas, que vão provocar assoreamento e poluição de cursos d’água, afetando também canais de drenagem(foto: Fotos: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)

Mas, de acordo com a própria Feam, esse número não corresponde à totalidade de empreendimentos nessa situação, sendo o levantamento, considerado apenas uma amostragem. De acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), no estado existem 1.425 minas, entre ativas, inativas e exauridas.

Outra mudança em relação ao cadastro anterior é a retirada do relatório pela Feam da classificação sobre o risco ambiental e vulnerabilidade. Também não consta mais do levantamento a situação das minas paralisadas, anteriormente classificadas entre aquelas com controle (97 empreendimentos) e sem controle ambiental (134).

Esse ranqueamento era feito com base em critérios como tempo de paralisação ou abandono, potencial poluidor e área impactada. De acordo com a Feam, a classificação deixou de ser feita devido a “defasagens metodológicas”. A decisão é criticada por especialista ouvido pelo Estado de Minas.

Mudanças de definição

Algumas das minas anteriormente cadastradas como paralisadas e sem controle ambiental já entraram no cadastro relativo a 2022 como abandonadas. Um desses casos é o da Halba Comércio e Indústria de Pedras Preciosas que, em 2016, foi classificada pela Feam como atividade suspensa, sem controle ambiental e com média vulnerabilidade e risco. Hoje, consta como abandonada.

Já uma mina em Formiga, no Centro-Oeste mineiro, na qual a Mineração Corcovado extraía a gnaisse, rocha muito usada na construção civil para fazer pisos, antes era tida como paralisada e com alto risco ambiental. No cadastro atual, aparece somente como paralisada. Outras, como a mina de granito da mineradora Juparaná, em Jequitonha, seguem classificadas como abandonadas.

Muitas das minas paralisadas ou abandonadas constantes no primeiro cadastro divulgado há sete anos pela Feam foram alvo de procedimentos de investigação abertos pelo Ministério Público Federal, mas a maioria deles hoje está sob os cuidados do Ministério Público de Minas Gerais, pois as áreas e os problemas encontrados não eram de responsabilidade da União.

A equipe do Estado de Minas procurou o Ministério Público estadual, que pediu prazo para levantar  a situação dos procedimentos envolvendo a questão. Representantes das mineradoras Juparaná, Corcovado e Halba não foram localizados para comentar a situação de suas minas paralisadas ou abandonadas.

Especialista diz que risco é generalizado

O engenheiro de minas Hernani Mota de Lima, professor do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), explica que é difícil avaliar o risco desses empreendimentos sem estudar caso a caso. Mas, segundo ele, as pedreiras têm potencial de degradação menor do que os pontos de extração de ouro, por exemplo.

“Mas todas tem risco ambiental, maior ou menor, e também risco para a segurança das pessoas que moram ao redor ou que, por curiosidade, acabam entrando nesses locais abandonados ou com as atividades suspensas”, destaca o engenheiro.

Segundo ele, por lei, todas as minas após o término de suas atividades, devem ser recuperadas. Há legislação “clara e boa” para isso, diz. O problema é o cumprimento e a fiscalização. “Uma mina abandonada traz sempre um risco ambiental e à segurança das pessoas de um modo geral, por isso a necessidade de um controle que deve começar lá no início do empreendimento”, afirma Lima.

O professor lamenta a decisão da Feam de retirar a classificação de risco dos empreendimentos inativos. Para ele, o governo tomou essa decisão para não se comprometer. “Se tem uma mina classificada como de risco, algo tem que ser feito”, observa.

Segundo o especialista, é preciso licenciamento, plano de recuperação e fechamento, mas isso não garante que o empreendedor não vá abandonar a área, uma atitude criminosa. Ele afirma que a lei precisa ser aplicada, mas diz que a cobrança em relação a isso é fraca. “Tem minas abandonadas há muitos anos, e nada é feito. Além disso, não há, como em outros países, uma rubrica para que o governo faça essa recuperação em caso de abandono criminoso”, afirma.

O ideal, na avaliação do professor, seria seguir o modelo adotado em outros países mineradores, como os Estados Unidos, que tem um fundo para essa finalidade, formado com recursos pagos pelas próprias mineradoras. Outra possibilidade – que segundo ele já foi tentada sem sucesso em Minas Gerais – é exigir dos operadores das lavras uma garantia financeira prévia, uma espécie de caução, para recuperação ao fim do empreendimento. “A legislação no Brasil ainda é incipiente em relação a como punir e cobrar do minerador a recuperação da área”, afirma. (AM)

Vista aérea de área da Mina Engenho D%u2019água, cujos donos fugiram deixando passivo que custou R$ 11,5 mi à Copasa(foto: Mateus parreiras/EM/D.A.Press)

Bombas-relógio no colo do Estado

Mateus Parreiras

Se em Nova Lima, na Grande BH, a mina de ouro paralisada da AngloGold Ashanti causa preocupação, uma bomba-relógio de potencial muito mais nocivo foi finalmente desarmada no município vizinho de Rio Acima, também na região metropolitana da capital. Depois de gastar R$ 11,57 milhões, a Copasa concluiu a descaracterização das duas barragens de rejeitos de ouro da Mundo Mineração, antes consideradas em estado crítico.

Engenho 1 e Engenho 2, repletas de componentes tóxicos com o mesmo arsênio que contamina a água na Mina Morro da Glória, chegaram a ser classificadas como as mais perigosas do Brasil, por estarem abandonadas desde 2006 e ficarem a menos de três quilômetros da captação de água de Bela Fama, em Nova Lima. As obras foram concluídas em julho de 2022. “As antigas barragens encontram-se com solo seco e sem indícios de material tóxico”, informou a companhia de saneamento.

Depois da fuga dos donos em 2006, o Estado foi condenado judicialmente a arcar com os prejuízos deixados pela empresa. Foi então formado um comitê com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Casa Civil e Prefeitura de Rio Acima, entre outros órgãos, para fazer o monitoramento e não deixar que a estrutura ficasse abandonada.

Apesar de o conteúdo ser mais tóxico do que o encontrado em barragens de rejeito de minério de ferro, a quantidade é menor do que a dos últimos reservatórios que se romperam em Minas Gerais. O volume de rejeitos era de 700 mil metros cúbicos, muito menos do que o das represas de Brumadinho (12 milhões de metros cúbicos) e de Mariana (40 milhões). A água retida nos dois barramentos foi escoada, filtrada e tratada antes de retornar com segurança ao Rio das Velhas.

As retenções em lonas plásticas que impediam a água acumulada de ser absorvida pelo solo foram envelopadas com o lodo resultante do processo de filtragem. Tudo foi recoberto por terra, recebeu revegetação e se torna aos poucos parte da paisagem.

Desde 2006, a Mundo Mineração, uma empresa australiana com parte societária de brasileiros, planejava extrair ouro da Mina do Engenho D’Água e de outras duas propriedades em Rio Acima. Mas outras minas não chegaram a ter o licenciamento liberado, devido a vários entraves, inclusive a demarcação do Parque Nacional da Serra do Gandarela.

Quando finalmente os licenciamentos começaram a tramitar, o projeto já não se mostrava viável, segundo relatos da mineradora a seus acionistas, aos quais o EM teve acesso. Com apenas uma mina ativa, a empresa acumuava dívidas com quatro credores, dos quais três aceitaram renegociar cerca de R$ 15 milhões.

FONTE ESTADO DE MINAS

Homem deixado em lixeira com duas semanas de vida conhece irmão — que foi seu colega de escola

“Comecei procurando meu pai e, em vez disso, encontrei um irmão”, disse Paul Connolly, 60, de Londres. Quando ainda era recém-nascido, sua mãe sofreu um colapso nervoso, “colocou-o no lixo”. Sem saber, seu meio-irmão e ele estudaram na mesma escola — e na mesma época

Um homem que foi abandonado por sua mãe em uma lixeira com apenas duas semanas de idade, conheceu seu meio-irmão paterno. O encontro aconteceu durante as gravações de Long Lost Family —um programa da ITV. A mãe de Paul, que sofreu um colapso nervoso, “colocou-o no lixo” quando ele tinha menos de um mês de vida. Felizmente, um vizinho ouviu seus gritos e ligou para o serviço social. Paul Connolly, 60, que nasceu no leste de Londres em 1962, estava procurando o lado paterno da família depois de passar a infância sob cuidados. Até então, ele tinha apenas contato com seus parentes irlandeses maternos.

Depois que seus dois filhos o presentearam com um kit de teste de DNA, Paul descobriu que era meio maltês — e graças aos pesquisadores da Long Lost Family, ele finalmente encontrou seu meio-irmão paterno Frankie Peroni, 62, que, sem saber, frequentou a mesma escola e na mesma época que ele. Paul era um boxeador amador antes de abrir seu próprio negócio de focado em fitness e reabilitação. Ele admite que a solidão que passou quando criança era “como uma dor física”, acrescentando: “Tenho uma ótima vida agora, pude dar aos meus filhos tudo o que nunca tive. Era fundamental que eles nunca se sentissem inseguros ou solitários ou o desespero que eu sentia”.

Frankie com o irmão, Paul — Foto: Reprodução/Daily Mail
Frankie com o irmão, Paul — Foto: Reprodução/Daily Mail

No encontro, Paul, que mora em Billericay, Essex, e Frankie ficaram chocados com sua semelhança física. Eles também ficaram surpresos com outras coincidências, como o fato de terem frequentado a mesma escola ao mesmo tempo. Eles agora vivem a pouco mais de 20 km de distância um do outro. Contando a Paul sobre a jornada de Frankie, a co-apresentadora Davina McCall disse: “Sua mãe o mandou para a Irlanda do Norte para morar com os avós e quando Frankie voltou para o Reino Unido, ele acabou sendo cuidado e adotado. É tão parecido com a sua história. Ele se tornou um menino mau, mas teve uma virada em sua vida e começou a trabalhar e adorou, ele se saiu muito bem”.

Após o encontro, Paul disse: “Claro que esse encontro ocorreu mais tarde do que gostaríamos, mas, ao mesmo tempo, acho que devemos ser gratos por todos os dias. Comecei procurando meu pai e, em vez disso, encontrei um irmão. Portanto, o futuro é brilhante, como dizem”. Paul teve uma infância difícil. Ele foi enviado para o Lar Infantil St. Leonard, em Hornchurch, Essex, aos 8 anos de idade. “Houve muita tortura mental, houve muitos espancamentos físicos… eu dormia debaixo da cama. Meu conforto era uma faca de cozinha com cabo de madeira, segurei-a por toda a minha vida”, lembra.

Na certidão de nascimento de Paul, seus pais estão listados como Matthew e Mary Connolly, que eram imigrantes irlandeses. No entanto, ele se lembra de ter percebido que era diferente do irmão materno, que lhe dizia: “Você é filho do Pino”. Pino era um empresário maltês local que tinha uma loja perto da casa de sua mãe. Paul sempre pensou que seu irmão estava brincando, no entanto, quando seus dois filhos lhe presentearam com um kit de teste de DNA, ele ficou chocado ao descobrir que era meio irlandês, meio maltês.

Paul cresceu sob cuidados de instituições de caridade — Foto: Reprodução/Daily Mail
Paul cresceu sob cuidados de instituições de caridade — Foto: Reprodução/Daily Mail

Graças à análise de DNA, a equipe de Long Lost Family descobriu Frankie, que disse ao co-apresentador Nicky Campbell que seu pai era um dono de loja maltês chamado Philip Psaila, também conhecido como Pino. Frankie passou a infância com sua mãe, e lembra de Pino visitá-la ocasionalmente antes de morrer, em 1968. Sua mãe faleceu mais tarde, em 2017. Durante a infância, Frankie e Paul frequentaram a Bishop Ward, uma escola católica só para meninos em Dagenham, Essex. Eles também se cruzaram mais tarde na vida, quando Frankie, que é músico, passou a se apresentar em uma boate onde Paul trabalhava como porteiro.

Falando sobre as razões pelas quais sua mãe pode tê-lo deixado, Paul disse ao The Sun: “Minha mãe deve ter sabido que eu parecia diferente em relação às outras crianças. Acho que ela estava envergonhada por eu ser ilegítimo. Nos anos 60, isso era uma grande vergonha. Ela teve uma educação difícil e teve que fazer o possível para sobreviver. Provavelmente foi a melhor coisa que ela poderia ter feito”.

Ele acrescentou: “Não tive nenhum contato real com minha mãe, mas tive algumas conversas com ela e isso nunca foi mencionado para mim. Obviamente, esse foi o segredo que ela provavelmente levou para o túmulo”, finalizou.

FONTE REVISTA CRESCER

Polícia Civil investiga recém-nascido abandonado em calçada em Entre Rios

O corpo em formação de um recém-nascido, já em óbito, foi encontrado por populares, na manhã do dia 22, em uma rua na cidade de Entre Rios de Minas, perto ao clube. A PM foi acionada por volta das 7:00 horas. Imediatamente a equipe do SAMU esteve no local como também a perícia técnica da Polícia Civil de Lafaiete.
O bebê, foi encaminhado ao IML. Segundo a Polícia Civil, a investigação está em andamento, com inquérito policial instaurado e diligências em curso desde o momento em que o cadáver foi encontrado. O sexo do bebê era um menino. Demais detalhes serão confirmados somente depois de toda apuração.

Prefeitura de Ouro Branco adquire scanner para verificar chipagem, monitorar programas de adoção, fiscalizar o abandono e maus tratos de animais

Com a iminente inauguração do Centro de Castração Animal e da chegada de novos fiscais ambientais, a Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, recebeu três equipamentos scaners que permitem conferir a chipagem de animais, podendo identificar a situação dos mesmos quanto a saúde animal bem como seus tutores.
A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Ouro Branco, por meio de um termo de compromisso ambiental, segue investindo em novas tecnologias para melhor cumprir suas atribuições com mais eficiência.
Outro benefício que microchip oferece é a segurança em caso de perda e roubo do animal, pois o chip comprova a posse do pet. Através da leitura do microchip também pode-se verificar o nome do tutor, telefone de contato, endereço e outras informações que podem ser lidas armazenadas e acessadas por meio do um scanner.
A identificação eletrônica também ajuda a diminuir o abandono de animais. A lei prevê sanções pesadas para quem abandonar ou maltratar um pet. Dessa forma, é possível provar quem é o proprietário e responsável legal por aquele bichinho.

Moradores reclamam de abandono de rua no Topázio

Moradores estão revoltados com o abandono da Rua Benedito Alves Vieira, no Topázio, em Lafaiete (MF), perto do CAPS. “É só chover que vai se transforma em um lamaçal e fica intransitável. O barro invade a nossas casas”, reclamaram.
Segundo eles, o problema é resultado de uma obra paralisada de rede pluvial sem uma solução. “Precisamos alertar as autoridades para esse problema e a obra parada a muito tempo. Temos que fazer até “barricadas” para a água e barro não entrar nas casas. Precisamos de ajuda”.

Polícia procura por mulher que abandonou recém-nascida em caixa de papelão

A Polícia Militar tenta identificar uma mulher que foi filmada por câmeras de segurança nas proximidades do local onde uma recém-nascida foi abandonada em uma caixa de papelão, caso descoberto na tarde de quarta-feira (14). A pequena estava dentro de uma sacola plástica e em uma caixa, na rua Tubarão, no bairro Vila Formosa, em Ipatinga.

Populares acionaram o Corpo de Bombeiro Militar e o SAMU tão logo a criança foi encontrada. A PM também compareceu ao local para acompanhar o desenrolar do caso, na tentativa de identificar e localizar a mãe da recém-nascida que pode responder por crime de abandonou de incapaz.

A localização da criança se deu por um homem que cata material reciclável. Ele contou à PM que deparou com a caixa, próxima da calçada, e a abriu para verificar se havia algo de útil a ser recolhido. Para a surpresa da testemunha, viu uma perna para fora da sacola plástica e confirmou em seguida que era uma recém-nascida viva.

Ele passou a gritar por socorro e pedindo ajuda diante do achado. A menina estava com o cordão umbilical e ainda restos de placenta. Mulheres nas proximidades envolveram a pequena em um lençol até a chegada do SAMU que prestaram o primeiro atendimento e, em seguida, foram para o Hospital Márcio Cunha.

O sargento Ramon disse que a, por meio dos assistentes sociais do HMC, foi informado que a menina chegou desidratada e com glicemia baixa. A médica-pediatra atendeu a recém-nascida, verificando o estado de saúde dela no geral era bom, sem risco de morte. A pequena ficou internada em observação. O militar solicitou à população que informe qualquer pista que leve à identificação da pessoa que abandonou a recém-nascida no Vila Formosa. “Pode ser no 190 ou mesmo no Disque Denúncia 181”, comentou o sargento Ramon.

Nesta quinta-feira foram divulgadas imagens realizadas por câmeras de segurança instaladas em residências nas proximidades do local do abandono da recém-nascida. É possível ver uma mulher com touca na cabeça, trajando blusa azul e uma bermuda preta, tentando se parecer com um homem, carregando a sacola com a caixa. Em outro vídeo, minutos depois, ela volta sem a sacola. FONTE Diário do Aço

Mãe é presa após abandonar criança em praça e sair para beber

O lamentável fato ocorreu em Nazareno, cidade perto de São João Del Rei (MG) onde uma criança de apenas 1 anos estava na praça sendo cuidada por um desconhecido.
Na chegada dos militares, foi constatado que a mãe estava alcoolizada em um bar próximo à praça. Ela contou aos policiais que poderia deixar o filho em qualquer lugar pois estava bebendo.
Conselheiros tutelares rapidamente compareceram ao local encaminhando a criança para um local adequado tendo em vista que a mãe dela não tem parentes na cidade.
Foi dada voz de prisão a autora sendo encaminhada à delegacia para as demais providências.
Parabéns aos conselheiros tutelares e militares que compareceram rapidamente ao local e tomaram todas as medidas necessárias.
O fato ocorreu na noite desta terça-feira (24).

Feliz é quem encontra coragem para abandonar aquilo que não pode mudar

Abandonar pessoas que não amam de volta, lugares que sufocam, situações que machucam e lembranças doídas será uma estratégia de sobrevivência eficaz e extremamente necessária em nossa jornada. O tempo

O tempo é uma das coisas mais preciosas que existem, principalmente hoje, em que precisamos correr sem parar, numa busca frenética por dinheiro e pela manutenção dos bens que conquistamos com muito esforço. Por isso, perder tempo é por demais penoso, haja vista a necessidade de sorvermos com máxima intensidade os momentos em que fazemos o que dá prazer, junto com quem nos merece. É preciso abandonar o que não se pode mudar.

Abandone a falsa ilusão de o outro vá mudar, de que um dia ele vai acordar e, sem mais nem menos, mudará seu comportamento, nem que seja daqui a anos e anos.  Quem realmente quer mudar não precisa de ninguém lhe implorando, dia após dia, que mude. Poucos conseguem mudar comportamentos que prejudicam quem está ao lado, pois, para isso, é preciso enxergar o outro. Pessoas que machucam não enxergam ninguém além do eu.

Ninguém consegue sustentar um relacionamento sozinho, simplesmente porque afeto não vinga de forma unilateral, sem reciprocidade e cumplicidade.

Mendigar sentimentos é humilhante demais, pois só traz dor e vazio. O eco amoroso vem com verdades, nada menos do que isso. Ecos vazios não significam nada e você merece muito mais do que nada.

Abandone as amizades que não possuem nenhum resquício de lealdade na forma como se desenvolvem. Assim como nos relacionamentos amorosos, se não houver duas partes completas e mutuamente ligadas, o peso recairá todo de um lado só. E, se for você quem carrega esse peso extra, certamente não compensa permanecer mais ali.

Não force amizade, nem se humilhe por quem nunca se lembra de que você existe. Antes de qualquer coisa, seja seu próprio melhor amigo.

Como se vê, abandonar pessoas que não amam de volta, lugares que sufocam, situações que machucam e lembranças doídas será uma estratégia de sobrevivência eficaz e extremamente necessária, caso queiramos seguir em paz.

É assim que a gente não perde a esperança de ir ao encontro de gente verdadeira e de momentos preciosos, que nos aguardam sempre por aí, quando menos esperamos.

FONTE O AMOR

Em perseguição, traficantes abandonam grande quantidade de droga em rodovia

Um veículo com drogas foi apreendido neste domingo (03) durante “Operação Anti-Drogas” na MG 338, entre Ibertioga e Antônio Carlos. A ação era realizada pela PM, quando os militares desconfiaram de dois veículos que passavam pelo local.

Imediatamente, os policiais iniciaram uma perseguição aos veículos suspeitos e um deles fugiu. Após perseguição e montagem de cerco e bloqueio que chegaram até a madrugada desta segunda-feira (04), foram abordados dois suspeitos em um Jeep Compass de placa clonada que acessaram o local para tentar apoiar na fuga dos envolvidos, que foram presos em flagrante.

O segundo veículo, um Toyota Corolla, que inicialmente havia conseguido fugir, foi encontrado abandonado na madrugada também desta segunda-feira (04) em uma plantação de eucaliptos com dezenas de tabletes de drogas, os quais serão contabilizados.

As diligências para localização do(s) ocupante(s) do segundo veículo seguem em andamento pela PMMG a fim de se proceder a prisão de demais envolvidos.

FONTE BARBACENA ONLINE

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