Em perseguição, traficantes abandonam grande quantidade de droga em rodovia

Um veículo com drogas foi apreendido neste domingo (03) durante “Operação Anti-Drogas” na MG 338, entre Ibertioga e Antônio Carlos. A ação era realizada pela PM, quando os militares desconfiaram de dois veículos que passavam pelo local.

Imediatamente, os policiais iniciaram uma perseguição aos veículos suspeitos e um deles fugiu. Após perseguição e montagem de cerco e bloqueio que chegaram até a madrugada desta segunda-feira (04), foram abordados dois suspeitos em um Jeep Compass de placa clonada que acessaram o local para tentar apoiar na fuga dos envolvidos, que foram presos em flagrante.

O segundo veículo, um Toyota Corolla, que inicialmente havia conseguido fugir, foi encontrado abandonado na madrugada também desta segunda-feira (04) em uma plantação de eucaliptos com dezenas de tabletes de drogas, os quais serão contabilizados.

As diligências para localização do(s) ocupante(s) do segundo veículo seguem em andamento pela PMMG a fim de se proceder a prisão de demais envolvidos.

FONTE BARBACENA ONLINE

Garota de programa é estuprada e abandonada no meio da rua

A vítima contou que foi contratada pelo suspeito para fazer um programa, mas, a caminho do motel, o suspeito a ameaçou com uma arma e a estuprou

Uma garota de programa de 28 anos, de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, foi estuprada e abandonada na rua por um homem armado, no centro da cidade, nesta quinta-feira (17).

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima contou que foi contratada pelo suspeito para fazer um programa, no entanto, a caminho do motel, o suspeito a ameaçou com uma arma e a obrigou a manter relações sexuais com ele.

Depois o suspeito ainda fez a mulher descer do carro e a abandonou na rua. A mulher foi levada para um hospital da cidade para passar por exames. 

O suspeito fugiu e não foi mais encontrado. A ocorrência foi repassada à Polícia Civil para investigações.

FONTE O TEMPO

Comissão de Vereadores deverá fiscalizar obra abandonada no Município

A obra do Parque de Exposições teve um custo de mais de meio milhão. Está inacabada, de acordo com a idealização da Gestão 2009-2012. A Câmara Municipal nomeia comissão para acompanhar a situação e ex-Prefeito fala de obra abandonada…

A Câmara Municipal de Lamim aprova requerimento e nomeará  Comissão especial para visitar  a obra do Parque de Exposições Bernardino Pereira.

A iniciativa foi do Vereador Waldiney de Souza Campos. O fato se deu após circular pelas mídias sociais, um vídeo anônimo demonstrando o estado de abandono do prédio inacabado, ali construído. Pelo vídeo que pressupõe ser de um celular,  os camarins do respectivo imóvel foram alvo de vandalismo, causando sérios prejuízos ao patrimônio público.

Assim, a Comissão almeja diligenciar e tomar possíveis providências diante daquele patrimônio onde foram aplicados mais de meio milhão de reais.

Vista frontal das arquibancadas do Parque de Exposições em construção

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU) existem cerca de 14 mil obras inconclusas em todo o país. A Comissão Parlamentar de Obras Inacabadas da Câmara dos Deputados lançou um livro, em outubro, apontando que seria preciso desembolsar perto de R$ 40 bilhões pelos Executivos federal, estaduais e municipais para que fossem concluídas (dados de 2019).

O Parque de Exposições, obra inacabada  e abandonada, conforme mostra o vídeo, teve sua construção iniciada na gestão 2009 – 2012 da então Prefeita e atual vereadora Ariane Cerqueira, e, está situada a 5 minutos das sedes da Prefeitura de Lamim e da Câmara Municipal.

A posição do Ex-Prefeito Dr. Marcão

Em comunicado dirigido à redação deste site o ex-Prefeito Dr. Marco Antônio de Assis (2016 -2019) frisou que sua administração cumpriu o que estava determinado pela Caixa Econômica Federal visando proteger o Município contra a inadimplência, que seria catastrófico para o município, e evitar a devolução de recursos. Assim, algumas das etapas que foram feitas foram para cumprir os requisitos exigidos pela Caixa.

Salientou ainda que o projeto inicial não foi  completamente executado pela gestão idealizadora da obra e que a gestão seguinte não realizou nenhuma movimentação.

Mencionou ainda que os serviços ali realizados teve a aprovação do serviço de engenharia da Prefeitura e, acima de tudo, do serviço de engenharia da Caixa. E que após a conclusão das etapas que visava ter o mínimo de funcionalidade da obra, a gestão mantinha funcionários no local para manter a segurança.

Reitera o ex-Prefeito que, de acordo  com o que foi pré-estabelecido pela Caixa a obra foi concluída. Infelizmente após ter deixado a gestão os danos causados à obra quanto por intempéries da natureza quanto por depredação do próprio ser humano, já é uma coisa que não cabe à gestão anterior. Dr. Marco Antônio finalizou dizendo que  acredita  que seria muito mais plausível fiscalizar não uma obra inacabada mas fiscalizar uma obra que foi  abandonada.

Abaixo, a íntegra do requerimento elaborado pala Câmara Municipal

Requerimento dirigido à Presidencia da Câmara Municipal

Cenário de guerra: lafaietense denuncia cenário de depredação do parque de exposições

É um cenário assustador a situação de depredação e abandono do Parque de Exposições Tancredo Neves, em Lafaiete (MG). Tido como uma plataforma para alavancar a diversidade econômica da cidade, ele se transformou em um elefante branco.

É uma devastação o cenário!

Veja o vídeo!

https://youtu.be/oeVP0LvQRik

Moradores reclamam do abandono da Praça São Sebastião

Um dos cartões postais de Lafaiete pede socorro. Moradores enviaram imagens da situação das Praça São Sebastião, conhecida como Quitandinha, em Lafaiete, ponto de encontro e lazer de moradores.
O mato e sujeira tomam conta do tradicional espaço público. “A chegada da cidade com esse desleixo. Olha o descuido com a nossa praça. Pedimos a prefeitura que tenha carinho e respeito com nossos cidadãos”, relatou uma moradora.

Feto é encontrado dentro de sacola em terreno baldio

Inicialmente, a PM recebeu uma denúncia de que um homem teria escondido drogas no local

Um feto foi encontrado em um terreno baldio na manhã desta quarta (2), no bairro Bonfim, Região Noroeste de Belo Horizonte.

Segundo a Polícia Militar (PM), o solicitante informou que um jovem, entre a noite dessa terça-feira (1) e a madrugada de hoje, teria enterrado uma sacola com drogas no terreno, próximo à uma árvore. 

Ainda conforme a denúncia anônima, o rapaz chegou a voltar no local para conferir o que havia escondido.

De acordo com a PM, o lote é constantemente frequentado por usuários de drogas, o que reforçava a denúncia. Porém, ao chegarem no terreno, os militares constataram que se tratava de um feto escondido em uma sacola.

A perícia e o rabecão da Polícia Civil foram acionados para a ocorrência.

As informações sobre o sexo e se o corpo foi violentado ainda são desconhecidas.

FONTE ITATIAIA

Patrimônio abandonado: Monumento onde está a perna de Tiradentes pede socorro; animais pastam e sujam o local

Esse ano Minas Gerais comemorou 300 anos, quando em 1720, separando o território da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro. A região está ligada diretamente ao Movimento Revolucionário da Inconfidência Mineira e em Lafaiete está o Monumento de Tiradentes e Estalagem da Varginha que são testemunhos vivos da façanha dos inconfidentes que rebelaram contra o quinto cobrado por Portugal pelo ouro.

Porém o símbolo, situado às margens da MG 129, na Estrada Real, na divisa entre Lafaiete e Ouro Branco, está se deteriorando sem qualquer proteção, alvo de vândalos e da ação do tempo.

Nossa reportagem esteve no local e presenciou a decadência do sítio histórico, tombado pelo IEPHA (Instituto do Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico), desde 21/4/1989.

O mato toma o local e a gameleira tricentenária conta com a sorte para permanecer de pé. A sinalização está totalmente apagada e marcos da Estrada Real são tomados pelo mato.. Uma placa de identificação caiu e até animais pastam diariamente no local que está com porteira aberta. Até dejetos estão no monumento.
Isso sem contar que vândalos e ladrões que tomaram de assalto o Monumento de Tiradentes retirando diversas placas de bronze afixadas onde está a perna de Tiradentes.

Até quando, vamos assistir nossa história sendo maltratada, aviltada?

Um pouco da história

O conjunto constitui-se das ruínas da antiga edificação denominada Estalagem da Varginha, uma gameleira centenária e outras instalações. A Estalagem, em 1788 foi palco de encontros de alguns dos inconfidentes que planejavam a independência do Brasil, o que justificou a exposição – embaixo de uma gameleira – de parte do corpo do único inconfidente condenado a morte – Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes, em 1792.

Em 1950, a Estalagem foi demolida, restando apenas ruínas. Em 1989, foi erguido o monumento em pedra sabão em homenagem ao Bicentenário da Inconfidência Mineira, quando a Açominas encomendou a obrado artista plástico Raul Amarante Santiago.

O Monumento a Tiradentes é também conhecido popularmente como “perna do Tiradentes”. No local, há placa com o seguinte texto: “Esta Gameleira, em 1792, cobriu, com sua sombra amiga, parte do corpo esquartejado de Tiradentes. Seu ideal de construir aqui uma fábrica de ferro está sendo realizado , hoje, pela Açominas, que incorporou à usina esta área, só Sítio da Varginha, por onde passava a Estrada Real, para sua preservação.”

As ruínas eram hospedaria famosa, onde Tiradentes pernoitou com os inconfidentes, tendo ali feito reuniões secretas. Foi propriedade do senhor João da Costa Rodrigues, casado, com dez filhos, morador da Varginha do Ouro Branco, Freguesia de Carijós, Comarca de Villa Rica, a oito léguas da mesma, e vivia do rendimento de uma taberna e de ter um rancho para recolher passageiro.

Sob a frondosa sombra da Gameleira, que conta mais de 300 anos, foi depositada uma parte esquartejada do corpo de Tiradentes em 1792. Há pouco tempo foi danificada por um raio, mas brotou vigorosamente e está se tornando novamente viçosa.

Boa notícia: abandonada há mais de uma década, estação ferroviária de Buarque será restaurada

Uma grande notícia para a preservação cultural de Lafaiete. A Gerdau vai financiar o projeto de restauro e reforma da Estação de Buarque de Macedo, nome dado em homenagem ao ministro de Obras Públicas em 1881, e inaugurada em 1893.

O patrimônio histórico ficou abandonado por mais de uma década como também a memória de passado da cidade que cresceu e desenvolveu graças a ferrovia abrindo as portas do mundo ao incipiente Município de Queluz de Minas, no século XIX.

Segundo o Secretário Municipal de Cultura, Geraldo Lafayette, o projeto vem desde 2015 para captação de recursos, mas somente neste ano foi aprovado junto as leis de incentivo à cultura, do Governo Federal, através da Associação de Movimentos Artísticos (ASMAD), com sede em Santos Dumont (MG).

Agora a Gerdau vai financiar a restauração no valor de R$835 mil, mas ainda depende homologação final do projeto junto ao IPHAN (Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

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Segundo informações, a Gerdau já depositou o recursos integral do aporte ao financiamento da obra. “Estamos acompanhando de perto o processo junto ao IPHAN. A obra não passa por licitação na prefeitura. Seremos apenas os responsáveis pelo acompanhamento das obras. Recurso virá por meio da entidade para este fim, através de indicação do Ministério Público já que ela tem expertise em recuperação de estações em Minas, a exemplo de Santos Dumont”, assinalou Lafayette.

Pelo projeto elaborado pela Prefeitura, assim que for restaurada, a estação funcionará como um centro comunitário destinado a eventos, reuniões, oficiais, ações e programas sociais e culturais. Haverá um placo para apresentações artísticas.

Por outro lado, a prefeitura vai promover uma intervenção da praça ao lado da estação transformando em um espaço multimeio e convivência da comunidade.
Lafaiete luta para a captação de recursos para reforma e restauração da histórica Igreja de Santo Antônio e da Casa de Hóspedes, localizada no Santa Matilde.

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‘Pandemia’ de abandono e evasão escolar

Com retrocesso de 20 anos em desigualdade na educação, especialistas dizem ser urgente recuperar o 1,3 milhão de alunos que deixaram os estudos em 2020

O ano escolar em 2021 começou muito diferente do esperado. Havia a expectativa de um retorno gradual às aulas presenciais, mas o avanço da covid-19 em todo o país, a escassez de vacinas e, consequentemente, a lentidão do programa de vacinação estão mantendo parte das escolas fechadas. Duas pesquisas recentes mostram que o Brasil regrediu 20 anos nas taxas de abandono e de evasão escolar. Com a pandemia e sem uma coordenação nacional dos três níveis de governo, a desigualdade na educação brasileira fica ainda mais nítida.

No estudo “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar“, publicado em janeiro de 2021, o Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef) estima que aproximadamente 4,1 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos tiveram dificuldade de acesso ao ensino remoto em 2020. E que cerca de 1,3 milhão abandonou a escola. Os dados usados no relatório são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de outubro de 2020.

Pesquisa da DataFolha, também apresentada em janeiro, aponta que aproximadamente 4 milhões de estudantes brasileiros entre 6 e 34 anos deixaram as aulas em 2020, o que significa 8,4% de evasão escolar. Na educação básica, a taxa é ainda maior: 10,8% dos alunos largaram a escola em 2020, sendo 4,6% no ensino fundamental. Para termos de comparação, em 2019 as taxas oficiais de evasão foram de 4,8% no ensino médio e 1,2% no fundamental. Os números dão a dimensão do desafio em um cenário no qual o retorno progressivo às aulas presenciais permanece indefinido.

Para discutir como manter crianças e adolescentes na escola e fortalecer seus vínculos a Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca) realizou um seminário online com especialistas no tema. Participaram do debate Dalila Saldanha, secretária municipal de Educação de Fortaleza; Ítalo Dutra, chefe de Educação do Unicef, e Ricardo Vitelli, professor e pesquisador da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, e membro da Associação Brasileira de Prevenção da Evasão Escolar. O seminário foi mediado por Marta Avancini, editora de conteúdo do Jeduca.

Perfil de abandono e evasão escolar tem cor, endereço e renda

Dados da Pnad de 2019 mostram que cerca de 20,2% dos quase 50 milhões de jovens brasileiros de 14 a 29 anos não completaram a educação básica. Por um recorte de raça, 71,7% dos que não concluíram o ensino básico se declaram pretos ou pardos, e 27,3%, brancos. Abandonar os estudos para trabalhar foi a principal razão alegada por jovens de todas as regiões do país. O segundo motivo, também em todo o país, foi falta de interesse.

Voltamos 20 anos no tempo. O que já era desigualdade virou um abismo durante a pandemia

Ítalo DutraUnicef

Em 2020, escolas brasileiras ficaram fechadas em média por 30 semanas, e houve lugar que sequer abriu. É uma das maiores médias mundiais de tempo, segundo Ítalo Dutra, do Unicef:

“Tentamos identificar no nosso estudo quem são essas crianças e adolescentes que estão fora da escola. O perfil desse estudante tem cor, endereço e renda. São principalmente pretos, pardos e indígenas, das regiões Norte e Nordeste, e de baixa renda. Pelos dados da Pnad, voltamos 20 anos no tempo. O que já era desigualdade virou um abismo durante a pandemia. É preciso fazer uma busca ativa, ir atrás dessas crianças e adolescentes que abandonaram a escola para reverter o quadro e recuperar 20 anos.”

Busca Ativa Escolar é justamente o nome de uma plataforma desenvolvida pelo Unicef para ajudar a combater a exclusão escolar. Ítalo ressalta a importância do papel da escola além da educação:

“Escola faz parte do sistema de proteção de direitos. Escola é garantia de segurança alimentar e, também, protege crianças e adolescentes da violência doméstica. E temos poucos dados sobre educação infantil. Além de ser obrigatória, ela é fundamental para a criança criar vínculo com a escola.”

Em Fortaleza, taxa de abandono e evasão escolar é de apenas 0,1%

Fortaleza tem a quarta maior rede municipal de ensino do país e, ano passado, foi reconhecida pelo Unicef por reduzir os indicadores de desigualdade. Em 2017 a média de frequência escolar era de 73%. Em 2019 o índice chegou a 94%. Para Dalila Saldanha, secretária municipal de Educação, saber o que aconteceu com quem abandonou a escola é fundamental para lidar com o problema:

“Em Fortaleza e em outras cidades do Ceará temos uma cultura da busca ativa, do monitoramento. Há quatro anos acompanhamos a frequência dos alunos diariamente. Se depois de dez dias não há uma justificativa para a falta, nosso protocolo é acionar o Conselho Tutelar e o Ministério Público. Em 2008 a taxa de abandono era de 11%. Em 2020 conseguimos chegar a apenas 0,1%. Desde o primeiro mês da pandemia enviamos um kit de alimentos para a família dos estudantes. Se o aluno não tiver acesso ao ensino remoto, mandamos material didático impresso junto com os alimentos. Ainda assim perdemos 194 alunos em 2020 e estamos buscando descobrir para onde eles foram, se as famílias se mudaram para outra cidade ou estado.”

Abandono é quando o aluno larga a escola por um período, mas retorna. Quando não volta, é evasão. No ensino médio a evasão é desastrosa

Ricardo Vitellipesquisador da Unisinos (RS)

O pesquisador Ricardo Vitelli, da Unisinos, chama a atenção para a diferença entre os conceitos de abandono e evasão escolar:

“Abandono é quando o aluno larga a escola por um período, mas retorna. Quando não volta, é evasão. Problema histórico na educação brasileira pelo menos desde 1930, quando os dados começaram a ser estudados. No ensino fundamental, a família está mais presente e a merenda garante uma taxa de retorno maior. No ensino médio a evasão é desastrosa. Na pandemia, estudantes de ensino médio estão à procura de trabalho. Há escolas no Rio Grande do Sul que tiveram 100% de evasão nos cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA). É preciso enviar alimentos para as famílias e garantir o acesso ao ensino remoto a alunos que não têm o que comer nem possuem computador ou telefone com acesso à internet, o que aumenta a desigualdade”.

Abandono e evasão escolar
Abandono e evasão escolar: saber o que aconteceu com quem deixou a escola é fundamental | Foto de Monoar Rahman Rony/Pixabay

Em 2021 ainda há escola brasileira sem banheiro

O quadro de abandono escolar pode ser revertido durante e depois da pandemia. Mas Ítalo Dutra, do Unicef, destaca outro problema histórico a ser resolvido pela educação pública brasileira: a infraestrutura das escolas, ou a falta dela.

“É inaceitável que em 2021 existam escolas sem banheiro, biblioteca, laboratório de ciências, quadra para atividades esportivas. Temos feito um esforço de divulgar nossos estudos para o público em geral porque ainda há muito trabalho a ser feito para reduzir a desigualdade. E temos que dar luz aos bons exemplos, como o da rede municipal Fortaleza”, diz Ítalo.

São muitas as diferenças físicas entre as escolas de Fortaleza

Dalila Saldanhasecretária de Educação de Fortaleza (CE)

Mas mesmo na capital do Ceará, a quinta maior do país em população, ainda há o que fazer.

“Apesar dos nossos esforços, são muitas as diferenças físicas entre as escolas de Fortaleza”, reconhece a secretária Dalila Saldanha.

Ricardo Vitelli aponta a importância de infraestrutura e combate à evasão caminharem paralelamente:

“Temos que buscar quem está fora da escola e, ao mesmo tempo, melhorar a infraestrutura. É mais demorado, mas há que ser feito. Escola não é só para aulas de português e matemática. É espaço de formação, tem que ter arte, área para exercícios, uma infraestrutura mínima garantida para todos. Quem é educado, pensa.”

A íntegra do seminário promovido pela Jeduca no início de abril de 2021 está disponível no canal do YouTube da associação.

FONTE PROJETO COLABORA

Enquanto Barbacena já recebe voos para Confins, aeroporto das Bandeirinhas está interditado

Há menos de 3 meses, foram anunciadas 9 novas rotas da empresa Itapemirim conectadas diretamente do aeroporto de Barbacena a Confins, em Belo Horizonte.
Além de Barbacena, o projeto inclui ainda Araxá, Capitólio, Diamantina, Governador Valadares, Montes Claros, São João Del Rei, Ubá e Varginha. Já na segunda fase, a programação de implementação é para as cidades de Brumadinho, Divinópolis e à região do Barreiro, em Belo Horizonte.

A previsão é de que os horários entre os ônibus e o terminal do aeroporto sejam sincronizados e as cidades serão interligadas por um único bilhete integrado, com direito a bagagens transladadas direto dos aviões para os ônibus. A empresa vai estudar a logística nas cidades para implementar o serviço.

Lafaiete

Já em Lafaiete a situação é inversa e o Aeroporto da Bandeirinhas, cuja classificação oficial é aeródromo, foi interditado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a partir de hoje (4) até até dia 4 de junho de 2022.

Com mais de 50 anos de criação, está abandonado há várias gestões e passa por sua pior crise estrutural. A pista está sem sinalização e tomada de buracos. Não há cercamento do aeroporto e sempre animais entram a pista. Outro problema é mato que invade a pista por falta de manutenção (roçar) nas áreas adjacentes.

Estado

A decisão não foi surpresa para o administrador há 35 anos do local, Francisco Resende Paula. Ele apontou que a situação do aeródromo depende de investimentos para melhorar sua infra-estrutura.

Segundo ele, um dos motivos da suspensão das atividade é a burocracia da prefeitura em assinar um convênio com o Estado e a Secretaria Nacional de Aviação Civil, que se arrasta desde final de 2016 em função do projeto “Plano de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA) que é exigido pela ANAC. Por este motivo, o Estado assinou o convênio com o Governo Federal repassando ao Município para sua concordância e assinatura.

Nota oficial

A Prefeitura emitiu uma nota oficial final da tarde de ontem (3). “Em decorrência das reportagens veiculadas na imprensa, o Município de Conselheiro Lafaiete, por meio da Procuradoria, informa que desde o ano de 2016, o delegatário do aeródromo público de Conselheiro Lafaiete é o Estado de Minas Gerais.

No ano passado, em decorrência da emissão de uma ordem de restrição de pousos e decolagens pela ANAC, o Município manifestou tanto à Seinfra, quanto à ANAC e à Secretaria de Aviação Civil, a intenção de assumir, diretamente com a União, por meio de Convênio, a exploração da estrutura.
Nesse sentido, no ano passado, por orientação da SEINFRA e da ANAC, o Município preencheu ficha de declaração das condições do aeródromo, mesmo não sendo o delegatário, enviando o documento ao Governo Federal, para que o aeródromo não fosse fechado.
Em recente fiscalização feita pela ANAC, foi expedido NOTAM, restringindo pousos e decolagens no aeroporto, em razão das condições da pista.
Desde então, o Município vem cobrando a formalização do convênio com a Secretaria de Aviação Civil, para que possa explorar o aeródromo e realizar as intervenções necessárias.
Após reiteradas cobranças, no último dia 30 de agosto, o Estado de Minas Gerais através da SEINFRA oficiou à Secretaria de Aviação Civil para que esta tomasse todas as medidas cabíveis para que o aeroporto possa ser explorado diretamente pelo Município de Conselheiro Lafaiete/MG, por meio de Termo de Convênio de Delegação a ser celebrado entre a SAC/MInfra e o Município.
Em seguida, o Município reiterou à Secretaria de Aviação Civil que o aeroporto é de importância estratégica para desenvolvimento econômico regional e não medirá esforços para que sejam retomadas as suas operações.
*NOTAM (notice to airman) é um documento que tem por finalidade divulgar, antecipadamente, toda informação aeronáutica que seja de interesse direto e imediato à segurança, regularidade e eficiência da navegação aérea.

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