Veja como consultar o Abono PIS/Pasep via internet

Saiba como conferir o extrato do PIS/Pasep que será pago no próximo ano

Previamente, vale lembrar que o abono PIS/Pasep referente aos meses trabalhados em 2020 deveria ser pago em julho deste ano, todavia, o benefício acabou sendo adiado para 2022. 

Vale ressaltar que o abono comumente é pago no segundo semestre do ano, de modo que a distribuição se encerra ao final do primeiro semestre do próximo ano. Contudo, mediante o adiamento do benefício, o abono PIS/Pasep ano-base 2020 deverá ser liberado já nos primeiros meses de 2022, o que só aumenta a expectativa dos trabalhadores, já que este ano chega próximo ao seu final. 

Posto isto, confira no decorrer do artigo, o valor que deve ser disponibilizado em 2022 através do abono PIS/Pasep e como consultar o extrato do benefício sem sair de casa pela internet. 

Valor do abono em 2022

É preciso entender que o pagamento do abono PIS/Pasep é conforme o salário mínimo vigente, além de ser proporcional aos meses trabalhados no ano-base. Sendo assim, quem exerceu atividade laboral durante os 12 meses do ano, recebe o teto que corresponde ao piso nacional, quem trabalhou menos recebe o proporcional. 

Em outras palavras, caso o abono tivesse sido concedido em 2021, os trabalhadores teriam acesso a no máximo R$ 1.100, e no mínimo R$ 92 conforme a proporção de 1/12. Contudo, caso a previsão do piso nacional para 2022 se confirme, o abono PIS/Pasep poderá ser concedido em até R$ 1.200. Confira melhor esta questão na tabela a seguir. 

Meses trabalhadosValor pago conforme o piso de 2021 (R$ 1.100)Valor pago conforme a previsão do piso para 2022 (R$ 1.200)
1 mêsR$ 92R$ 100
2 mesesR$ 184R$ 200
3 mesesR$ 275R$ 300
4 mesesR$ 367R$ 400
5 mesesR$ 459R$ 500
6 mesesR$ 550R$ 600
7 mesesR$ 642R$ 700
8 mesesR$ 734R$ 800
9 mesesR$ 825R$ 900
10 mesesR$ 917R$ 1.000
11 mesesR$ 1.009R$ 1.100
12 mesesR$ 1.100R$ 1.200

Importante! Cabe destacar que para receber o abono, o trabalhador deve estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos, ter exercido atividade laboral de carteira assinada durante pelo menos 30 dias em 2020, ganhar até dois salários mínimos e possuir seus dados informados pelo empregador devidamente no RAIS. 

Como consultar o extrato do PIS/Pasep? 

A consulta, assim como o saque difere para dois grupos. Neste sentido, empregados da iniciativa privada podem verificar as informações relacionadas ao PIS através da Caixa Econômica Federal, e para servidores públicos o mesmo procedimento é realizado por meio da plataforma digital do Banco do Brasil. 

Consulta do PIS 

Quem trabalha na iniciativa privada pode consultar o extrato do PIS através do aplicativo Caixa Trabalhador (disponível para Android e IOS), ou diretamente pelo site do banco. Veja o passo a passo do procedimento: 

  1. Baixe e abra o aplicativo “Caixa Trabalhador”; 
  2. Selecione a opção “Abono Salarial”;
  3. Clique em “Exercício Vigente”;
  4. Feito isso, irá aparecer o valor disponível para o saque.

Consulta do Pasep

No caso de servidores públicos, a consulta deve ser realizada pelas plataformas do Banco do Brasil (BB), todavia, será necessário informar o número de inscrição ou o CPF para liberar a consulta do saldo. Tal procedimento pode ser realizado através do site do BB. Confira: 

  1. Acesse a página do BB; 
  2. Informe o CPF ou número de inscrição; 
  3. Digite sua data de nascimento; 
  4. Feito isso, basta clicar em “confirmar” para acessar o saldo.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Calendário de pagamentos do Pis: Confira quando será sua retirada

Calendário de pagamentos do Pis: Confira quando será sua retirada O abono é pago para quem trabalhou com carteira assinada ou como funcionário público no ano anterior. Para ter direito, é preciso preencher alguns requisitos, como ter recebido em média até dois salários mínimos por mês.

O valor varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Quem trabalha no setor privado pode fazer o saque na Caixa. Servidor público retira no dinheiro no Banco do Brasil.

Veja abaixo as regras para receber.

QUEM TEM DIREITO A SACAR O ABONO SALARIAL DO PIS/PASEP?

  • Quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano anterior
  • Ganhou, no máximo, dois salários mínimos por mês, em média
  • Está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
  • É preciso que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo

COMO SABER SE TENHO DIREITO?

Para saber se tem direito ao abono salarial, é possível fazer a consulta das seguintes maneiras:

PIS (trabalhador de empresa privada):

Pasep (servidor público):

  • Pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos)

QUANTO É PAGO?

O valor pago é de até um salário mínimo (R$ 1.100, em 2021) e varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do salário mínimo.

Segundo o Ministério da Economia, os valores são arredondados para cima. Quem trabalhou por um mês, por exemplo, teria direito a R$ 91,67 de abono. Com o arredondamento, o trabalhador recebe R$ 92.

DEPÓSITOS PELO CAIXA TEM

Em dezembro de 2020, a Caixa começou a pagar o abono salarial do PIS para quem não é correntista via aplicativo Caixa Tem ?o mesmo usado para o pagamento do auxílio emergencial.

O banco abriu uma poupança social digital gratuita para quem ainda não tinha. Ela só pode ser movimentada pelo app, que está disponível para os sistemas de celular Android ou iOS. Pelo Caixa Tem é possível pagar boletos, fazer transferências e compras com cartão virtual.

ONDE É FEITO O SAQUE?

Recebeu o crédito em poupança digital? O saque pode ser realizado nos terminais de autoatendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui a partir da geração de token diretamente no app Caixa Tem. O token também pode ser gerado nas agências, com a apresentação de documento de identificação com foto.

É correntista individual da Caixa? O abono é depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1 e movimentação

É servidor público? O saque é feito nas agências do Banco do Brasil, com documento de identificação. Servidores correntistas do banco recebem o dinheiro diretamente na conta. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone do BB: 0800 729 0001

ATÉ QUANDO POSSO SACAR O ABONO SALARIAL?

Se o trabalhador não sacar, terá de esperar até o calendário do ano que vem, quando o dinheiro será disponibilizado de novo. A lei determina que, se não sacar no prazo de cinco anos, a pessoa perde o direito. Fonte UOL

Abono salarial PIS/Pasep pode chegar a quase R$1.200

A previsão do salário mínimo de 2022 já foi enviada ao Congresso Nacional pelo Governo Federal. Só este ano, a quantia foi corrigida três vezes devido a constante elevação do índice inflacionário calculado pelo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Segundo do novo Projeto de Lei orçamentária do próximo ano, o piso nacional será de R$ 1.192, 40, cerca de R$ 92 a mais que o atual salário mínimo, equivalente a R$ 1.100. Isso porque, a inflação de 2021 deve ser encerrada em 8,4%, de acordo com o INPC.

A inflação é definida conforme as variações de preços da cesta básica de consumo da população assalariada, que recebe de 1 a 5 salários mínimos. O reajuste impacta cerca de 50 milhões de trabalhadores brasileiros.

Com relação as projeções anteriores, a primeira foi considerando o índice de 4,3%, resultando em um salário igual a R$ 1.147. Já a segunda foi estimada conforme o percentual de 6,2%, conferindo o piso de R$ 1.169. Todavia, vale ressaltar que a previsão atual ainda pode ser alterada, caso a inflação supere a marca vigente.

O salário mínimo é a base para muitos benefícios governamentais, como auxílio-doença, seguro-desemprego, aposentadoria, PIS/PASEP, entre outros. Em particular, o PIS/Pasep atende trabalhadores de carteira assinada, sendo eles de iniciativas privadas ou servidores públicos, respectivamente.

PIS/PASEP em 2022

O valor do abono salarial é concedido de acordo com o tempo de trabalhado exercido pelo cidadão no ano-base, neste caso, em 2021. Logo, com apenas um mês trabalhado o titular terá direito ao benefício.

Todavia, a quantia máxima que pode ser disponibilizada é equivalente ao piso nacional vigente. Considerando a projeção de R$ 1.192,40, o trabalhador que trabalhar dois meses no ano-base, por exemplo, terá direito a 2/12 (quantidade de meses no ano) do valor. Confira a seguir:

  • 1 mês: R$ 99,33;
  • 2 meses: R$ 198,66;
  • 3 meses: R$ 298;
  • 4 meses: R$ 397,33;
  • 5 meses: R$ 496,33;
  • 6 meses: R$ 596;
  • 7 meses: R$ 695,33;
  • 8 meses: R$ 794,66;
  • 9 meses: R$ 894;
  • 10 meses: R$ 999,33;
  • 11 meses: R$ 1.092,66;
  • 12 meses: R$ 1.1192.

O que é o abono do PIS PASEP e quem tem direito?

Servidores públicos, federais, estaduais e municipais são inscritos no PASEP. Bem como, empregados de empresas públicas e sociedades mistas.

O abono do PIS PASEP é um benefício concedido para os trabalhadores cadastrados há 5 anos ou mais. Para que o trabalhador possa usufruir desse benefício a empresa deve ter declarado corretamente esse trabalhador na RAIS, a Relação Anual de Informações Sociais.

Saiba como consultar o número PIS por meio do CPF

Os trabalhadores que têm direito ao seguro-desemprego, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e abono salarial precisam saber o número do PIS para receber o benefício. Sendo assim, hoje é possível consultar a identificação do documento por meio de uma consulta simples no site Meu INSS utilizando o CPF.

Para verificar o número PIS por meio do CPF basta acessar o site Meu INSS, clicar em “Entrar com gov.br”. O usuário precisa digitar o CPF e selecionar a opção “continuar” ou criar um cadastro. Após acessar a conta, o trabalhador deve clicar em “Meu cadastro” na página inicial, onde será possível conferir os dados como nome, CPF e NIT/PIS.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Trabalhador pode receber abono salarial PIS/Pasep dobrado em 2022

Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decide adiar o pagamento de 2021 para o próximo ano

Por decisão do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial PIS/Pasep não será depositado neste ano. O benefício é pago aos trabalhadores que atuam com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base considerado.

Embora a notícia não seja muito boa, o adiamento dos pagamentos pode gerar um valor dobrado. Isso porque o abono referente a este ano deve ser depositado junto com os benefício do ano-base 2020, dobrando a quantia a ser recebida pelos trabalhadores em 2022.

O adiamento foi justificado pela crise econômica causada pela pandemia, que deixou o Orçamento da União apertado. De acordo com a decisão, os próximos pagamentos do PIS/Pasep serão realizados no primeiro semestre de cada ano.

Quem pode receber?

Para ter acesso ao abono salarial, o trabalhador deve cumprir todos os requisitos listados abaixo:

  • Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos 5 anos;
  • Ter trabalhado pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base;
  • Ter recebido base remuneração média de até dois salários mínimos no ano-base;
  • Ter com os dados informados corretamente pelo empregador na RAIS do governo.

A lista com o nome dos contemplados em 2020 será divulgada a partir de outubro de 2021. A previsão é de que os pagamentos comecem em fevereiro do próximo ano.

FONTE CAPITALIST

INSS vai liberar 14º salário ou abono de R$ 2 mil aos aposentados

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão ansiosos pela notícia de possivelmente receber um abono extra no valor e R$ 2 mil, quanto pela possibilidade da liberação do 14º salário emergencial aos segurados.

No entanto, será que estes benefícios podem vir a ser liberados este ano? Hoje vamos explicar de onde esses assuntos surgiram e qual é a possibilidade de liberação desses benefícios aos segurados do INSS.

Abono extra de R$ 2 mil

O abono extra de R$ 2 mil surgiu ainda em 2020 em decorrência de uma Sugestão Legislativa (SUG) nº 15, registrada no dia 19 de junho de 2020 e contou com o apoio de 26.479 apoiadores.

No geral, a medida pede a liberação de um bônus de R$ 2 mil para todo segurado do INSS, seja aposentado ou pensionista e até mesmo beneficiário do BPC que recebe um benefício mensal máximo de até três salários mínimos.

A medida teve ampla repercussão e acabou chegando as mãos do senador, Paulo Paim (PT-RS) para apreciação, onde desde então não teve nenhuma movimentação ou articulação por parte de parlamentares.

A medida pode ser liberada este ano?

Não! Precisamos esclarecer que a Sugestão Legislativa nem mesmo chegou a se tornar um Projeto de Lei para que pudesse ser apreciado tanto pelo Senado Federal quanto pela Câmara dos Deputados.

Sendo assim, a alternativa que cria um abono extra de R$ 2 mil não deve sair do papel, e apenas se tornará parte do desejo de muitos segurados do INSS que em um ano de pandemia necessitam e muito de uma reserva financeira frente aos impactos econômicos.

14º salário do INSS

O 14º salário é um benefício esperado pelos segurados do INSS desde o ano passado, com os avanços da pandemia bem como pela antecipação do 13º salário. O tema que teve grade destaque e ainda é discutido diz respeito ao Projeto de Lei 3657/20 também proposto pelo senador, Paulo Paim (PT-RS).

No caso, a proposta de Paulo Paim, pede na prática, um 14º salário em favor dos que recebem auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Desde o ano passado a medida ganhou forte apoio popular e mesmo não tendo sido votada em 2020, ainda tem disponibilidade para apreciação, votação e aprovação neste ano.

A medida pode ser liberada este ano?

O tema sobre a criação de um 14º salário desde o ano passado conta com grandes apoiadores, que veem na medida, uma opção justa para os segurados do INSS que em linhas gerais fazem parte do grupo de risco da pandemia da covid-19.

Todavia, a medida que ainda pode ser votada este ano, não conta com apoio parlamentar, o que enfraquece o avanço da discussão sobre o tema no Congresso Nacional, assim, com o passar do tempo cada vez menos a criação do 14º salário se torna possível.

Outro aspecto que precisa ser avaliado é o custo de uma medida como está, que, caso conceda um 14º salário a todos os segurados, poderá custar próximo a R$ 50 bilhões, se comparado com a antecipação do 13º deste ano, o que inviabiliza a liberação do benefício este ano, e novamente deverá ser engavetada e não disponibilizada aos segurados em 2021.

FONTE JORNAL CONTABIL

Abono salarial PIS/Pasep de até R$1.100 pode ser liberado em dobro em 2022

Os trabalhadores que receberiam o abono PIS/Pasep este ano referente a 2020, só receberão o benefício em 2022. Isso porque, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decidiu adiar o calendário do projeto.

A decisão foi tomada visando um reajuste fiscal, o que gerou uma economia de R$ 10 bilhões aos cofres públicos, uma vez que o abono tem um orçamento de R$ 20 bilhões, sendo pagos 10 bilhões de julho a dezembro e mais R$ 10 bilhões de janeiro a junho, quando é encerrado o cronograma de pagamentos.

Pagamento adiado para 2022

O calendário de pagamentos do abono salarial PIS/Pasep começa, normalmente, em um ano e termina em outro. Da mesma forma aconteceria com o benefício previsto de 2020, que começaria entre julho de 2021 a junho de 2022.

Além de adiar o pagamento do PIS/Pasep 2020, o Codefat decidiu que o abono salarial será pago sempre no primeiro semestre de cada ano. A previsão é que o benefício seja liberado a partir do mês de fevereiro de 2022.

Em relação aos valores do abono salario, a quantia máxima é de um salário mínimo em vigência, podendo variar conforme o número de meses trabalhados pelo cidadão no ano-base.

Porém, além de ter trabalhado ao menos 30 dias de carteira assinada no ano-base, o trabalhador precisa estar inscrito há pelo menos 5 anos no sistema do Governo, bem como ter recebido na ocasião uma média de até dois salários mínimo.

Pagamento em dobro

Até o momento, o Governo Federal não se posicionou sobre a possibilidade de realizar dois pagamentos no mesmo ano, tendo em vista que um foi realocado no mesmo ano que outro deveria ser liberado.

Neste sentido, a expectativa é que tanto o abono salarial 2020 quanto o de 2021 sejam pagos em 2022. Porém, como mencionado, não há nenhuma confirmação por parte do Executivo, que afirma apenas o pagamento do abono salarial de 2020 no próximo ano.

Abono salarial: Saque extra emergencial tem valor de R$1.045

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) detalhou um novo estudo para tornar o abono salarial uma medida emergencial durante pandemia do novo coronavírus.

A medida prevê a adição de R$ 5 bilhões anuais nos gastos já previstos para o benefício, considerando 2020 e 2021, um acréscimo de cerca de 25% na despesa total.

A proposta de alteração do Programa do Abono Salarial, previsto na Constituição de 1988, pretende amenizar os impactos financeiros causados pela pandemia do novo coronavírus.

Presente no estudo intitulado Perfil dos beneficiários do abono salarial no Brasil e proposta emergencial no contexto do Covid-19, desenvolvido pelos pesquisadores do Instituto, Sandro Pereira, Brunu Amorim e Felipe Mendonça, a proposta surgiu a partir da verificação sobre o alcance do programa de Abono Salarial na análise do perfil dos beneficiários.

Com a utilização da base já existente de beneficiários do abono salarial, não seria necessária uma nova engenharia operacional. Haveria que ter apenas uma readequação do calendário e do fluxo de caixa do Tesouro Nacional para os pagamentos, dadas as antecipações sugeridas. Assim, o governo não precisaria gastar com implementações extras de sistemas para que os recursos chegassem ao trabalhador.

Desde quando foi criado, o valor anual do PIS/PASEP era de um salário mínimo para todos os trabalhadores que cumpriam as exigências de acesso. Essa regra só foi modificada por meio da Medida Provisória (MP) número 665, de 30 de dezembro de 2014, e depois pela Lei 13.134, de 16 de junho de 2015. Hoje, nas regras atuais, o cálculo do benefício é feito na proporção de 1/12 avos do salário mínimo por cada mês de trabalho registrado no ano de referência.

Qual seria o valor?

Dentro das regras atuais são gastos anualmente em torno de R$ 20 bilhões, algo próximo a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), depositados em parcela única com diferentes valores até o teto de um salário mínimo para mais de 20 milhões de trabalhadores.

No entanto, para garantir a expansão dos benefícios com o abono emergencial, a proposta prevê um retorno às regras anteriores à MP 665/2014, eliminando a regra dos 1/12 avos e garantindo o teto do benefício de um salário mínimo a todos os trabalhadores que cumprem os requisitos de admissibilidade. Essa alteração representaria um acréscimo de cerca de R$ 5 bilhões no total das transferências com o programa.

Na avaliação do economista Sandro Pereira, um dos coodernadores da pesquisa, o impacto de uma tomada de medida emergencial como esta vai ser, sobretudo, na mitigação da queda da renda disponível das famílias. “Beneficiaria, em especial, famílias de renda mais baixa, que recebem entre um e 1,5 salário mínimo.

A expectativa é de que o repasse desses recursos aos trabalhadores ative a economia local, o pequeno comércio, a demanda por produtos e serviços. Isso poderia ser um fator a mais para auxiliar na redinamização da economia brasileira”, destacou.

Perfil dos beneficiados

Atualmente, cerca de 80% dos que recebem o abono salarial são trabalhadores dos serviços, bem como vendedores do comércio em lojas e mercados, da produção de bens e serviços industriais e de serviços administrativos. “O importante é que o abono poderia servir como fator de compensação de renda para as famílias que perderam ou estão perdendo seus postos de trabalho formais. Mesmo as que perderam o emprego nos meses de março e abril deste ano, quando o isolamento social foi determinado, essas pessoas teriam garantido um salário mínimo de abono total no ano que vem., já que a proposta inclui tanto trabalhadores que receberão o benefício em 2020, como aqueles que o receberão em 2021”, ressaltou Pereira. 

Abono salarial já começou para quem trabalhou em 2019

De acordo com informações do Ministério da Economia, o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2019, começou a ser liberado no dia 30 de junho.

Para os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS, a data de pagamento é no mês de aniversário. Já para os funcionários públicos, associados ao Pasep, é o último dígito do número de inscrição.

Desta vez, os trabalhadores com saques previstos terão o valor creditado na conta, no caso correntistas da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. Já para os demais participantes, o abono estará disponível a partir de 16 de julho.

Os trabalhadores nascidos entre julho e dezembro recebem o PIS ainda este ano. Os que nasceram entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.

Servidores públicos com o final de inscrição do Pasep de 0 a 4 também recebem este ano e as inscrições com o final de 5 a 9 ficam para o ano que vem.

Aquele que não sacou o abono do calendário 2019/2020 poderá fazer o saque agora ou em até cinco anos, sem a necessidade de determinação judicial, conforme determina o artigo 4º da Resolução 838 do Codefat.

Portanto, correntistas da Caixa e do Banco do Brasil terão os créditos em conta disponíveis também a partir de 30 de junho e os demais poderão realizar o saque a partir de 16 de julho. (NOTÍCIAS CONCURSOS)

BPC e abono salarial viram novo alvo para transformar o Bolsa Família

Um dos grandes impasses do programa social Renda Cidadã, que chega para substituir o programa Bolsa Família, criado no governo Lula, é a forma de financiamento que será usada no mesmo. A equipe bolsonarista almeja abrir um espaço de até R$ 45,4 bilhões no Orçamento para bancar a ampliação do “novo” programa, que nada mais é do que uma atualização do próprio Bolsa.

Para resolver o impasse, diversas alternativas já foram planejadas, como afetar os precatórios e até o Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb). Essas duas, porém, não foram bem recebidas. Quase que de imediato, o governo precisou recuar.

E este é o motivo pelo qual esta semana começou e segue sendo de diversas reuniões. Na terça-feira (6), por exemplo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) se encontraram em jantar.

A pauta foi o financiamento do Renda Cidadã, buscam formas que não furem o teto dos gastos.

A principal estratégia do grupo é tentar uma reaproximação entre Guedes e o Congresso. Mas não é só essa dupla que tem certo poder sobre o Renda.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também tem que defender o projeto para que ele saia do papel. Maia, por sua vez, reforça a necessidade de cortar despesas.

Renda Cidadã tem novos alvos para financiamento

Entre uma conversa e outra, a sugestão que apareceu para bancar o programa Renda Cidadã é realmente nova: endurecer o abono, BPC e Bolsa Família.

Ou seja, o primeiro passo seria interferir na responsabilidade pelo pagamento do auxílio doença ao empregador, que abateria o valor da contribuição para ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Atualmente, o pagamento ao instituto é realizado quando o período de afastamento do empregado ultrapassa 15 dias. A mudança poderia liberar R$ 18,4 bilhões dentro do teto.

Outra alternativa visada pelo governo Bolsonaro seria elevar o tempo mínimo que o empregado com carteira assinada precisa trabalhar para ter direito ao abono salarial. Vale lembra que abono salarial é uma espécie de 14º salário pago ao trabalhador que ganha até R$ 2.090.

Atualmente, o valor do abono é calculado proporcionalmente ao mês trabalhado com carteira assinada naquele ano. A cada mês, o valor do abono é acrescido na proporção de 1/12 avos do salário mínimo.

Com a nova atualização proposta pelo governo, a “carência” seria elevada a um período mínimo de seis meses trabalhados.

Por fim, a terceira proposta seria uma mudança na regra do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Têm direito ao benefício idosos e pessoas com deficiência.

O governo, porém, prevê a proibição de acúmulo de outros benefícios sociais, o que geraria um impacto de R$ 4,3 bilhões.

Renda Cidadã: vai sair do papel?

Embora o programa social Renda Cidadã esteja no centro das atenções de parte da equipe bolsonarista, o mesmo deve ser estrado apenas no ano que vem. Seu desenvolvimento tem sido afetado pelo período eleitoral de vereadores e prefeitos.

De qualquer forma, o atual presidente vê como obrigação tirar o programa do papel, pois acredita que este tem potencial para ser o carro-chefe de sua tentativa de reeleição no ano de 2022.

Não só com alterações no nome e forma de financiamento, o programa deve passar por mais atualizações. Uma delas é a forma que irá agregar mais famílias ao Renda. Segundo Bolsonaro, muita gente que teria direito ao benefício ainda está de fora do Bolsa Família.(FDR)

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.