De novo: carreta tomba e interdita BR 040

Uma carreta tombou na rodovia BR-040, em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, na manhã desta sexta-feira (17). Segundo a Via 040, concessionária que administra o trecho, o acidente com derreamento de carga aconteceu na altura do km 770, no sentido Distrito Federal.

Conforme a concessionária, o sentido Belo Horizonte está totalmente interditado. No sentido RJ, o tráfego flui em sistema de pare-e-siga. Ainda não há informações sobre possível vítima e liberação do trecho.

Tudo parado: carreta tomba e trava BR 040

Agora há pouco, em Congonhas (MG), Km 604, ocorreu um tombamento com derramamento de carga de minério no sentido Belo Horizonte. Interdição total em ambos os sentidos. Lentidão sentido RJ de 1 Km e no sentido DF de 1 Km. Ponto de referência entre o posto da PRF e a comunidade do Pires. Matéria em atualização. Não há informação de vítimas.

Tudo parado: carreta tomba e trava BR 040

Agora há pouco, em Congonhas (MG), Km 604, ocorreu um tombamento com derramamento de carga de minério no sentido Belo Horizonte. Interdição total em ambos os sentidos. Lentidão sentido RJ de 1 Km e no sentido DF de 1 Km. Ponto de referência entre o posto da PRF e a comunidade do Pires. Matéria em atualização. Não há informação de vítimas.

Parentes de 3 jovens que morreram em acidentes relatam dor e revolta com a Via-040

‘Se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais’. O pedido foi feito pelo mecânico Breno Rodrigues Santana, 25 anos, que morreu em um dos acidentes graves registrados na BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, na última semana. Em quatro dias, a rodovia teve cinco mortes em quatro acidentes entre carros e carretas.

Breno e, o colega Carlos Eduardo Matosinho, 21 anos, e o cunhado Harley Eistein Matosinhos 20 anos, estavam em um Volkswagen Gol atingido por um veículo de carga, na última segunda-feira (6). A reportagem da Itatiaia foi até Congonhas, região Central de Minas, para conversar com familiares das vítimas.

Nesta terça-feira (14), moradores e prefeitos de cidades da região marcaram um ato em defesa da vida. Inicialmente, o protesto seria na praça de pedágio de Itabirito, mas a Via-040 conseguiu na Justiça impedir que a manifestação fosse no local. Por isso, foi transferida para a frente da Prefeitura de Itabirito. Em meio às tentativas de chamar a atenção para o problema, familiares de vítima convivem com dor, revolta, indignação e tristeza.

João Paulo Fernandes Rodrigues, 39 anos, é tio e pai de criação de Breno. Ao lado da mãe do sobrinho, Luciane da Conceição, 49 anos, e da namorada de Breno, Grace Kelli Matosinhos, 20, ele revelou uma coincidência trágica: o filho, que era mecânico, tinha consertado a carreta envolvida no acidente fatal três dias antes da tragédia.

“O próprio caminhoneiro o reconheceu ele lá na hora. ‘É o menino que mexeu no meu caminhão tem poucos dias’. Foi quando eles me ligaram. Me passaram que eram meus funcionários, mas era o filho de criação”, lembrou João Paulo, aos prantos.

Muito emocionadas, a mãe de Breno e a companheira dele não conseguiram falar. A jovem só lembrou que tinham cinco anos de relacionamento e que eles passaram a morar juntos há quatro meses. Ela também reclamou da forma como os corpos foram retirados do carro, como se ‘fossem bichos’.

João Paulo aponta falhas da Via-040 e avalia que medidas simples, com sinalizar o local, poderiam ter evitado a tragédia. Ele conta que, na noite daquela segunda-feira (6), o fluxo no trecho seguia no sistema pare e siga. O carro onde estavam Breno, Carlos e Harley Eistein Matosinhos parou, uma carreta também freou, mas acabou atingida por outra carreta que não conseguiu parar. Harley foi o único dos três que estavam no carro a sobreviver. Ele está internado, em estado grave, no hospital João VXIII. O motorista da segunda carreta também morreu no local.

“Era pare e siga, mas não tinha placa, não tinha nada e foi um acidente por volta das 9h30 da noite. Não tivemos assistência nenhuma. O resgate demorou três horas para chegar lá. Quando chegou, não sei se o cabo de aço do reboque arrebentou ou se foi erro de manuseio do equipamento, mas a carreta caiu de novo em cima do carro. Tanto que tem uma vítima, que está em estado grave no João XXIII, que quebrou o maxilar e os dentes, porque a carreta caiu de novo”, contou João Paulo, lembrando do recado que o filho deixou antes de morrer.

“A única coisa que ele falou, que o rapaz passou pra mim, é que ele me amava. Ele falou: ‘ô chefe’, que era como ele chamava o menino que estava com ele, se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais. E morreu”, lembrou.

‘Cheio de planos’

Desolados, Eduardo Soares Raimundo, 38 anos, e Claudilene Gonçalves Matosinhos, de 40, também consideram a falta de sinalização como falha crucial para o acidente que matou o primogênito Carlos Eduardo, que trabalhava com o pai em uma oficina mecânica.

“Infelizmente, foi imprudência da Via-040. Na hora que minhas sobrinhas me ligaram, elas tinham conhecimento de que estavam o Breno e o Harley. Elas não sabiam que meu filho estava no carro. Minha esposa já tinha suspeitado que eles estavam juntos. Chegamos ao local e vimos que não tinha nenhuma sinalização, não tinha nada. Tudo escuro. Eu sou mecânico e não entendo de lei de trânsito, mas, se eles estavam fazendo um pare e siga, primeiro tinham que ter colocado uma sinalização lá em cima, perto do radar de 60km”, disse o pai, que acrescenta:

“Caminhoneiro que trabalha aqui conhece a estrada e sabe o tanto que desce, mas pessoas de fora, infelizmente, não conhecem. O caminhão vem lá de cima e esquenta os freios. Não tinha sinalização, estava muito perto, não dava para parar”, completou.

A mãe de Carlos descreve um sentimento misto de dor e revolta: “É uma dor que não tem explicação. Acho que só nós, que somos mães e estamos sofrendo, entendemos a dor da outra. Ele era trabalhador, alegre e estava cheio de planos”, disse.

‘Rodovia da morte’

Amigo de Breno, Michael Rosa, 34 anos, tem uma empresa de entrega de produtos de e-commerce na região. Ele classifica o trecho como rodovia da morte. “A BR-040 está esquecida. Asfalto ruim e poucos lugares têm redução de velocidade”, disse Michael, que é a favor de manifestações para fechar a rodovia. “Aí consegue chamar a atenção. Porque morre gente todos dias e não está chamando a atenção de ninguém. A rodovia está na mão de uma empresa que, infelizmente, não está nem aí”, lamentou:

“Do dia em que meu amigo morreu, não chegou 12 horas e teve outra vítima de um acidente fatal. Eu apoio qualquer tipo de manifestação. Temos que parar a rodovia”, completou.

Entregue às mineradoras

Principal ligação entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, a BR-040 tem fluxo intenso de carretas na região de Congonhas. Para o líder comunitário e ex-vereador da cidade, Wiliton Luiz dos Reis, 40 anos, o Leleco, a BR-040 foi entregue pelas governantes às grandes mineradoras.

“Tragédias a gente tem visto inúmeras, mas uma das maiores tragédias que gente vê por minuto, por segundo, é a tragédia do abandono das figuras públicas no estado, do governo federal, que não olham para Congonhas. E hoje é muito triste a gente ver pai e mãe chorando. A BR-040 foi entregue às grandes mineradoras. De dez carros que passam pela BR-040, 15 são carretas”.

Naice Dias/ITATIAIA
Via-040

A reportagem da Itatiaia procurou a Via-040 sobre os problemas relatados pelos familiares e aguarda resposta. A concessionária, que assumiu a rodovia em 2014, anunciou em 2017 que não teria mais a intenção de continuar com a gestão da BR e formalizou um pedido para fazer uma rescisão amigável com o governo federal.

A empresa citou a queda no volume do tráfego registrado no país a partir de 2015 como o principal problema para manter a concessão.

Apenas em 2019, o processo de adesão à licitação foi analisado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e o governo federal deu o aval para uma nova concessão da BR-040.

De acordo com o contrato de concessão, até que uma nova empresa assuma a gestão do trecho, a Via-040 é obrigada a manter suas atividades na rodovia. Dessa forma, o contrato foi prorrogado duas vezes, a última vez em agosto deste ano.

No dia 17 de agosto, a Justiça obrigou a concessionária a manter o contrato em vigor até que uma nova licitação seja feita. Com isso, a empresa permanece prestando serviços de manutenção da rodovia e auxílio aos usuários, e a tarifa dos pedágios da via continua no valor de R$ 6,30.

Fonte: Itatiaia

Parentes de 3 jovens que morreram em acidentes relatam dor e revolta com a Via-040

‘Se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais’. O pedido foi feito pelo mecânico Breno Rodrigues Santana, 25 anos, que morreu em um dos acidentes graves registrados na BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, na última semana. Em quatro dias, a rodovia teve cinco mortes em quatro acidentes entre carros e carretas.

Breno e, o colega Carlos Eduardo Matosinho, 21 anos, e o cunhado Harley Eistein Matosinhos 20 anos, estavam em um Volkswagen Gol atingido por um veículo de carga, na última segunda-feira (6). A reportagem da Itatiaia foi até Congonhas, região Central de Minas, para conversar com familiares das vítimas.

Nesta terça-feira (14), moradores e prefeitos de cidades da região marcaram um ato em defesa da vida. Inicialmente, o protesto seria na praça de pedágio de Itabirito, mas a Via-040 conseguiu na Justiça impedir que a manifestação fosse no local. Por isso, foi transferida para a frente da Prefeitura de Itabirito. Em meio às tentativas de chamar a atenção para o problema, familiares de vítima convivem com dor, revolta, indignação e tristeza.

João Paulo Fernandes Rodrigues, 39 anos, é tio e pai de criação de Breno. Ao lado da mãe do sobrinho, Luciane da Conceição, 49 anos, e da namorada de Breno, Grace Kelli Matosinhos, 20, ele revelou uma coincidência trágica: o filho, que era mecânico, tinha consertado a carreta envolvida no acidente fatal três dias antes da tragédia.

“O próprio caminhoneiro o reconheceu ele lá na hora. ‘É o menino que mexeu no meu caminhão tem poucos dias’. Foi quando eles me ligaram. Me passaram que eram meus funcionários, mas era o filho de criação”, lembrou João Paulo, aos prantos.

Muito emocionadas, a mãe de Breno e a companheira dele não conseguiram falar. A jovem só lembrou que tinham cinco anos de relacionamento e que eles passaram a morar juntos há quatro meses. Ela também reclamou da forma como os corpos foram retirados do carro, como se ‘fossem bichos’.

João Paulo aponta falhas da Via-040 e avalia que medidas simples, com sinalizar o local, poderiam ter evitado a tragédia. Ele conta que, na noite daquela segunda-feira (6), o fluxo no trecho seguia no sistema pare e siga. O carro onde estavam Breno, Carlos e Harley Eistein Matosinhos parou, uma carreta também freou, mas acabou atingida por outra carreta que não conseguiu parar. Harley foi o único dos três que estavam no carro a sobreviver. Ele está internado, em estado grave, no hospital João VXIII. O motorista da segunda carreta também morreu no local.

“Era pare e siga, mas não tinha placa, não tinha nada e foi um acidente por volta das 9h30 da noite. Não tivemos assistência nenhuma. O resgate demorou três horas para chegar lá. Quando chegou, não sei se o cabo de aço do reboque arrebentou ou se foi erro de manuseio do equipamento, mas a carreta caiu de novo em cima do carro. Tanto que tem uma vítima, que está em estado grave no João XXIII, que quebrou o maxilar e os dentes, porque a carreta caiu de novo”, contou João Paulo, lembrando do recado que o filho deixou antes de morrer.

“A única coisa que ele falou, que o rapaz passou pra mim, é que ele me amava. Ele falou: ‘ô chefe’, que era como ele chamava o menino que estava com ele, se você ficar vivo, fala para o meu tio e para a Grace que amo eles demais. E morreu”, lembrou.

‘Cheio de planos’

Desolados, Eduardo Soares Raimundo, 38 anos, e Claudilene Gonçalves Matosinhos, de 40, também consideram a falta de sinalização como falha crucial para o acidente que matou o primogênito Carlos Eduardo, que trabalhava com o pai em uma oficina mecânica.

“Infelizmente, foi imprudência da Via-040. Na hora que minhas sobrinhas me ligaram, elas tinham conhecimento de que estavam o Breno e o Harley. Elas não sabiam que meu filho estava no carro. Minha esposa já tinha suspeitado que eles estavam juntos. Chegamos ao local e vimos que não tinha nenhuma sinalização, não tinha nada. Tudo escuro. Eu sou mecânico e não entendo de lei de trânsito, mas, se eles estavam fazendo um pare e siga, primeiro tinham que ter colocado uma sinalização lá em cima, perto do radar de 60km”, disse o pai, que acrescenta:

“Caminhoneiro que trabalha aqui conhece a estrada e sabe o tanto que desce, mas pessoas de fora, infelizmente, não conhecem. O caminhão vem lá de cima e esquenta os freios. Não tinha sinalização, estava muito perto, não dava para parar”, completou.

A mãe de Carlos descreve um sentimento misto de dor e revolta: “É uma dor que não tem explicação. Acho que só nós, que somos mães e estamos sofrendo, entendemos a dor da outra. Ele era trabalhador, alegre e estava cheio de planos”, disse.

‘Rodovia da morte’

Amigo de Breno, Michael Rosa, 34 anos, tem uma empresa de entrega de produtos de e-commerce na região. Ele classifica o trecho como rodovia da morte. “A BR-040 está esquecida. Asfalto ruim e poucos lugares têm redução de velocidade”, disse Michael, que é a favor de manifestações para fechar a rodovia. “Aí consegue chamar a atenção. Porque morre gente todos dias e não está chamando a atenção de ninguém. A rodovia está na mão de uma empresa que, infelizmente, não está nem aí”, lamentou:

“Do dia em que meu amigo morreu, não chegou 12 horas e teve outra vítima de um acidente fatal. Eu apoio qualquer tipo de manifestação. Temos que parar a rodovia”, completou.

Entregue às mineradoras

Principal ligação entre Belo Horizonte e o Rio de Janeiro, a BR-040 tem fluxo intenso de carretas na região de Congonhas. Para o líder comunitário e ex-vereador da cidade, Wiliton Luiz dos Reis, 40 anos, o Leleco, a BR-040 foi entregue pelas governantes às grandes mineradoras.

“Tragédias a gente tem visto inúmeras, mas uma das maiores tragédias que gente vê por minuto, por segundo, é a tragédia do abandono das figuras públicas no estado, do governo federal, que não olham para Congonhas. E hoje é muito triste a gente ver pai e mãe chorando. A BR-040 foi entregue às grandes mineradoras. De dez carros que passam pela BR-040, 15 são carretas”.

Naice Dias/ITATIAIA
Via-040

A reportagem da Itatiaia procurou a Via-040 sobre os problemas relatados pelos familiares e aguarda resposta. A concessionária, que assumiu a rodovia em 2014, anunciou em 2017 que não teria mais a intenção de continuar com a gestão da BR e formalizou um pedido para fazer uma rescisão amigável com o governo federal.

A empresa citou a queda no volume do tráfego registrado no país a partir de 2015 como o principal problema para manter a concessão.

Apenas em 2019, o processo de adesão à licitação foi analisado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e o governo federal deu o aval para uma nova concessão da BR-040.

De acordo com o contrato de concessão, até que uma nova empresa assuma a gestão do trecho, a Via-040 é obrigada a manter suas atividades na rodovia. Dessa forma, o contrato foi prorrogado duas vezes, a última vez em agosto deste ano.

No dia 17 de agosto, a Justiça obrigou a concessionária a manter o contrato em vigor até que uma nova licitação seja feita. Com isso, a empresa permanece prestando serviços de manutenção da rodovia e auxílio aos usuários, e a tarifa dos pedágios da via continua no valor de R$ 6,30.

Fonte: Itatiaia

Carreta tomba e interdita BR 040

Um acidente ocorrido por volta das 6:00 horas, em Nova Lima (MG), Km 567, interdita parcialmente a rodovia sentido Rio de Janeiro com lentião rumo a Belço Horizonte. Uma carreta tombou na pista sem derramamento de carga no sentido RJ. O ponto de referência é acesso Retiro do Chalé / Inhotim. Não há informações de vítimas. Matéria em atualização.

Carreta tomba e interdita BR 040

Um acidente ocorrido por volta das 6:00 horas, em Nova Lima (MG), Km 567, interdita parcialmente a rodovia sentido Rio de Janeiro com lentião rumo a Belço Horizonte. Uma carreta tombou na pista sem derramamento de carga no sentido RJ. O ponto de referência é acesso Retiro do Chalé / Inhotim. Não há informações de vítimas. Matéria em atualização.

Cenário de guerra. Até quando? BR 040 mata 4 e deixa 2 feridos gravemente em menos de 10 horas

Principal ligação entre Minas e o Rio de Janeiro, a BR-040 registrou dois acidentes graves entre a noite dessa segunda-feira (6) e a manhã desta terça-feira (7). Quatro pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas. O especialista em trânsito Silvestre de Andrade aponta vários problemas no trecho.

O acidente desta manhã ocorreu no km 578, próximo ao pedágio da Via 040, concessionária que administra o trecho. Uma carreta e o carro bateram de frente. Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida. Já na noite dessa segunda-feira (6) três pessoas morreram no km 603, em Congonhas, após batida entre duas carretas e um carro. A pista estava fechada em razão de obras. O carro e a primeira carreta pararam. Na sequência, a segunda carreta atingiu a traseira da primeira, que foi jogada para cima do carro de passeio.

Silvestre destaca que o trecho da BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, tem um volume de tráfego expressivo, com muitos caminhões pesados, especialmente carregados com minério.

“São duas faixas por sentido, mas sem separação de canteiro central e sem acostamento, claramente inadequada para as condições de tráfego que ela tem. Então, um dos grandes problemas hoje e que gera e ocasiona muito acidente, é essa condição da infraestrutura inadequada para o tráfego”, aponta

O especialista destaca que o trecho necessita, com urgência, de duplicação efetiva: “duas fases por sentido, canteiro central e acostamento, para dar o mínimo de condições de segurança para o trânsito dos veículos, especialmente com a característica que tem essa rodovia, de um tráfico de veículos pesados e carregando minério”, reforça.

Para Silvestre, esse conjunto de problemas tem relação direta com os acidentes. Além disso, lembrou que a concessionária Via-040, responsável pelo trecho, está prestes as deixar a administração da rodovia.

“A manutenção está ficando cada vez menos frequente em função do término do contrato da concessão. Há uma previsão de o governo de fazer nova licitação ainda este ano, mas ainda não confirmada. Então, isso é urgente para que os investimentos retornem para a rodovia e se resolva esse tipo de problema”.

Rescisão

A concessionária Via-040/Invepar, que assumiu a rodovia em 2014, anunciou em 2017 que não teria mais a intenção de continuar com a gestão da BR e formalizou um pedido para fazer uma rescisão amigável com o governo federal. A empresa citou a queda no volume do tráfego registrado no país a partir de 2015 como o principal problema para manter a concessão.

Apenas em 2019 o processo de adesão à licitação foi analisado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e o governo federal deu o aval para uma nova concessão da BR-040.

De acordo com o contrato de concessão, até que uma nova empresa assuma a gestão do trecho, a Via-040 é obrigada a manter suas atividades na rodovia. Dessa forma, o contrato foi prorrogado duas vezes, a última vez em agosto deste ano.

No dia 17 de agosto, a Justiça obrigou a concessionária a manter o contrato em vigor até que uma nova licitação seja feita. Com isso, a empresa permanece prestando serviços de manutenção da rodovia e auxílio aos usuários e a tarifa dos pedágios da via continua no valor de R$ 6,30.

Novo edital de concessão

O ministro Jorge Oliveira, relator do processo, indicou na sessão de hoje (1º), que a proposta de edital encaminhada pela ANTT pode ser aprovada, com necessidade de ajustes. Trecho atualmente á administrado pela Via 040, da Invepar.

Segundo ele, é necessário que a ANTT reanalise custos e passe pela consultoria jurídica do ministério a nova proposta de licitação, que é decorrente de uma proposta anterior que previa licitar o trecho entre Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ) em conjunto. São 15 determinações aprovadas.

A expectativa do Ministério dos Transportes é realizar o leilão ainda este ano, o que seria a primeira relicitação de um trecho rodoviário devolvido pelas concessionárias.

Cenário de guerra. Até quando? BR 040 mata 4 e deixa 2 feridos gravemente em menos de 10 horas

Principal ligação entre Minas e o Rio de Janeiro, a BR-040 registrou dois acidentes graves entre a noite dessa segunda-feira (6) e a manhã desta terça-feira (7). Quatro pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas. O especialista em trânsito Silvestre de Andrade aponta vários problemas no trecho.

O acidente desta manhã ocorreu no km 578, próximo ao pedágio da Via 040, concessionária que administra o trecho. Uma carreta e o carro bateram de frente. Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida. Já na noite dessa segunda-feira (6) três pessoas morreram no km 603, em Congonhas, após batida entre duas carretas e um carro. A pista estava fechada em razão de obras. O carro e a primeira carreta pararam. Na sequência, a segunda carreta atingiu a traseira da primeira, que foi jogada para cima do carro de passeio.

Silvestre destaca que o trecho da BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete, tem um volume de tráfego expressivo, com muitos caminhões pesados, especialmente carregados com minério.

“São duas faixas por sentido, mas sem separação de canteiro central e sem acostamento, claramente inadequada para as condições de tráfego que ela tem. Então, um dos grandes problemas hoje e que gera e ocasiona muito acidente, é essa condição da infraestrutura inadequada para o tráfego”, aponta

O especialista destaca que o trecho necessita, com urgência, de duplicação efetiva: “duas fases por sentido, canteiro central e acostamento, para dar o mínimo de condições de segurança para o trânsito dos veículos, especialmente com a característica que tem essa rodovia, de um tráfico de veículos pesados e carregando minério”, reforça.

Para Silvestre, esse conjunto de problemas tem relação direta com os acidentes. Além disso, lembrou que a concessionária Via-040, responsável pelo trecho, está prestes as deixar a administração da rodovia.

“A manutenção está ficando cada vez menos frequente em função do término do contrato da concessão. Há uma previsão de o governo de fazer nova licitação ainda este ano, mas ainda não confirmada. Então, isso é urgente para que os investimentos retornem para a rodovia e se resolva esse tipo de problema”.

Rescisão

A concessionária Via-040/Invepar, que assumiu a rodovia em 2014, anunciou em 2017 que não teria mais a intenção de continuar com a gestão da BR e formalizou um pedido para fazer uma rescisão amigável com o governo federal. A empresa citou a queda no volume do tráfego registrado no país a partir de 2015 como o principal problema para manter a concessão.

Apenas em 2019 o processo de adesão à licitação foi analisado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e o governo federal deu o aval para uma nova concessão da BR-040.

De acordo com o contrato de concessão, até que uma nova empresa assuma a gestão do trecho, a Via-040 é obrigada a manter suas atividades na rodovia. Dessa forma, o contrato foi prorrogado duas vezes, a última vez em agosto deste ano.

No dia 17 de agosto, a Justiça obrigou a concessionária a manter o contrato em vigor até que uma nova licitação seja feita. Com isso, a empresa permanece prestando serviços de manutenção da rodovia e auxílio aos usuários e a tarifa dos pedágios da via continua no valor de R$ 6,30.

Novo edital de concessão

O ministro Jorge Oliveira, relator do processo, indicou na sessão de hoje (1º), que a proposta de edital encaminhada pela ANTT pode ser aprovada, com necessidade de ajustes. Trecho atualmente á administrado pela Via 040, da Invepar.

Segundo ele, é necessário que a ANTT reanalise custos e passe pela consultoria jurídica do ministério a nova proposta de licitação, que é decorrente de uma proposta anterior que previa licitar o trecho entre Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ) em conjunto. São 15 determinações aprovadas.

A expectativa do Ministério dos Transportes é realizar o leilão ainda este ano, o que seria a primeira relicitação de um trecho rodoviário devolvido pelas concessionárias.

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