BR-040 fica sem pedágio a partir de 18 de agosto

Via 040, responsável pelo trecho entre Juiz de Fora e Cristalina (GO), vai devolver a concessão nessa data; Dnit assume administração até nova licitação

A BR-040 ficará sem administração da Via 040 a partir de 18 de agosto. O prazo foi confirmado pela concessionária, que também informou sobre a demissão dos 740 funcionários. Com 936,8 quilômetros de extensão, a rodovia que liga Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, a Cristalina, em Goiás, volta a ser administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), até que uma nova licitação seja feita. 

A Via 040 argumenta que está enfrentando uma situação difícil desde o início da operação, no final de 2014. “A Via 040 vem enfrentando um quadro setorial desafiador, diferente do momento anterior ao leilão realizado em 2013. As condições de financiamento bancário para investimentos foram modificadas, houve atrasos e fragmentação na emissão das licenças ambientais para execução de obras e, além disso, a redução significativa da atividade econômica brasileira afetou diretamente o tráfego de veículos e passageiros”, afirmam em nota. 

Segundo o engenheiro de trânsito Frederico Augusto, a situação na época do leilão foi surpreendente. “A empresa entrou com um desconto muito alto, foi mais de 40% e, por isso, acabaram tendo que trabalhar sempre com a margem apertada. O ponto-chave dessa concessão ter dado errado é terem sido agressivos demais na licitação, acredito que projetaram aumento no fluxo de veículos, o que compensaria os descontos do leilão”, explica.

No trecho todo, são 11 praças de pedágio. Automóveis pagam R$ 6,30 desde 19 de dezembro de 2022, data do último reajuste. A tarifa mais cara é de R$ 37,80 para caminhão com reboque, caminhão-trator com semirreboque.  De Belo Horizonte a Juiz de Fora são três praças – Itabirito, Conselheiro Lafaiete e Barbacena. A cobrança será suspensa a partir da devolução da concessão.

Obrigações previstas no contrato de concessão

Entre as obrigações da concessionária, estava duplicar mais de 500 quilômetros da rodovia nos primeiros cinco anos do contrato, mas apenas 73 quilômetros tiveram essa alteração. Segundo a Via, o pedido de rescisão do contrato foi feito em 2017 e, por isso, não teriam mais o encargo de duplicar os trechos. 

Além disso, afirma que as obras foram feitas nos locais que tinham licença ambiental aprovada. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), essa autorização é um requisito para a execução de obras em rodovias federais, que avalia os impactos ambientais que serão gerados pelo empreendimento, estabelece medidas para diminuir isso. 

Para o especialista, esta é uma justificativa real para a não duplicação. “Tem acontecido alguns atrasos na aprovação dessas licenças e talvez algumas solicitações devem ter entrado em desacordo. Apesar disso, acredito que não é completamente plausível, talvez a empresa poderia acatar o que o governo estava sugerindo em alguns dos trechos”, diz Frederico. 

Demissão de funcionários 

Os 740 funcionários da Via 040 serão desligados da empresa e, segundo a Federação Nacional dos Empregados nas Empresas Concessionárias do Ramo de Rodovias Públicas, Estradas em Geral e Pedágios (Fenecrep), que representa os trabalhadores da classe, negociações estão tratando das demissões, mas não deram mais detalhes. 

Concessionária X Governo: mais acidentes?

Os acidentes da rodovia 040 foram diminuindo ao longo dos anos de administração da concessionária. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 2015 a 2022, houve redução de 40% de acidentes e menos 33% de mortes. O engenheiro de trânsito explica que há uma relação causal entre a sinalização conservada e índice de acidentes. 

“Não é a única causa, mas existe essa relação. A Via 040 dá manutenção no trecho e, enquanto a sinalização estiver preservada, acredito que não haverá aumento de acidentes. O problema é quando deteriorar a sinalização e pode ser que aumente. É preciso questionar se o governo vai conseguir manter esses serviços, como tapa-buraco, que é algo urgente para uma pista”, afirma. 

Um exemplo de rodovia administrada pelo estado e por concessão é a BR 381. “Indo para Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, é chamada de ‘rodovia da morte’ e indo para São Paulo, com concessão e pedágio, o índice de acidentes é menor. Não só isso, como as voltas de feriado, que têm um grande fluxo de carro. Mesmo sem acidentes, a quantidade de veículos faz o trânsito parar”, finaliza Frederico.

Histórico do caso

A Via 040 entrou com pedido de devolução amigável da BR-040 em 2017 e, dois anos depois, em 2019, a lei que viabiliza este processo foi regulamentada. Assim, a empresa entrou com um pedido de adesão ao processo de relicitação, que coloca a rodovia para ser licitada novamente. 

Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o Termo Aditivo ao Contrato de Concessão foi assinado em 2020 e prorrogado em fevereiro de 2022, por mais 18 meses, ou seja, até agosto de 2023. O período de relicitação depende da complexidade do projeto e dos prazos utilizados por outros órgãos para execução de etapas, assim, a concessionária fica obrigada a manter os serviços considerados essenciais para a circulação, como manutenção da rodovia e operação. 

Apesar disso, novas obras são suspensas e ficam para a próxima empresa fazer, já que após entrar para relicitação é feito um novo limite de investimentos essenciais. Nele são feitos apenas o necessário para manter a BR em funcionamento. Para a concessionária Via 040, uma série de fatores levou à decisão de devolver a rodovia. 

FONTE ESTADO DE MINAS

Exclusivo: saída de concessionária da BR-040 pode ser antecipada para agosto

Até então prevista para dezembro, concessionária Via 040 Invepar pode sair cinco meses antes; Serviços de manutenção já serão reduzidos em julho

O trecho da BR-040 de Juiz de Fora a Brasília pode ficar sem concessão a partir do mês de agosto. Conforme apuração da reportagem da Itatiaia, uma reunião foi realizada nesta quinta-feira (22) em que os colaboradores da empresa Via 040 Invepar foram avisados que a partir do mês do dia 20 de julho, alguns serviços de manutenção da pista já devem ser encerrados e em agosto já há uma tratativa para entrega da rodovia. A informação foi confirmada pela concessionária.

A BR-040 entre Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais está com a concessionária desde março de 2014, e a licitação tem um cláusula que obriga a empresa a duplicar mais 700 km da rodovia, mas segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apenas 70 km foram duplicados.

Desde 2019 o Grupo Invepar alega motivos financeiros para não continuar com a concessão e nesta semana a empresa teria protocolado um pedido Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para ofereça apenas serviços básicos até dezembro, para entregar definitivamente a concessão, mas caso não seja atendida vai deixar em agosto.

A nossa reportagem apurou que o movimento de saída já está tão adiantado, que até mesmo as empresas terceirizadas que fazem o serviço de remoção de veículos e manutenções na rodovia, já teriam sido avisadas do desligamento, o que vai trazer uma redução drástica, já no dia 20 de julho, do número profissionais na concessão.

Resposta da Via 040

Em contato com a Itatiaia, a Via 040 confirmou que negocia a entrega da concessão em agosto. Leia a resposta completa:

Conforme previsto no terceiro termo aditivo do contrato de concessão, a Via 040 está em tratativa com a ANTT para encerramento das operações em 18 de agosto de 2023″.

FONTE ITATIAIA

Captação da poupança bate recorde para meses de agosto

Depósitos superaram saques em R$ 11,4 bilhões no mês passado

Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19). No mês passado, os investidores depositaram R$ 11,4 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta sexta-feira (4) o Banco Central. A captação líquida é oito vezes maior que a de agosto do ano passado, quando os brasileiros tinham depositado R$ 1,31 bilhão a mais do que tinham sacado.

O resultado de agosto é o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995. Com o resultado do mês passado, a poupança acumula entrada líquida de R$ 123,98 bilhões nos oito primeiros meses do ano.

A aplicação tinha começado o ano no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos passaram a superar os saques.

O interesse dos brasileiros na poupança se mantém apesar da recuperação da bolsa de valores nos últimos meses e da melhora das condições de outros investimentos, como títulos do Tesouro. Nos dois primeiros meses da pandemia, as turbulências no mercado financeiro fizeram investidores migrar para a caderneta.

Rendimento

Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos em queda. Com as recentes reduções na taxa Selic, o investimento está rendendo menos que a inflação.

Nos 12 meses terminados em agosto, a aplicação rendeu 2,9%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, atingiu 2,28%. O IPCA cheio de junho será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 9.

Para este ano, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 1,77% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a atual fórmula, a poupança renderia 1,4% este ano, caso a Selic de 2% ao ano estivesse em vigor desde o início do ano. No entanto, como a taxa foi sendo reduzida ao longo dos últimos meses, o rendimento acumulado será um pouco maior.

Histórico

Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.

Edição: Wellton Máximo (Agencia Brasil EBC)

Saque adicional de até R$2.900 do FGTS ainda em agosto; veja quem recebe

O pagamento acontece de acordo com o cronograma por mês de nascimento; Veja quem pode receber

Os nascidos em janeiro a agosto e que aderiram ao saque-aniversário do FGTS já tem acesso acesso ao benefício.

saque-aniversário do FGTS, permite a retirada de parte do saldo de qualquer conta, sendo ela ativa ou inativa do fundo a cada ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em caso de demissão sem justa causa.

Atualmente, o pagamento acontece de acordo com o cronograma por mês de nascimento. Os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro receberam os valores no mês passado.

Os valores ficam disponíveis para saque até o último dia útil do segundo mês subsequente ao da aquisição do direito de saque.

Valores a receber no Saque adicional do FGTS

Você sabe o valor que pode receber? O valor a ser liberado varia conforme o saldo de cada conta em nome do trabalhador. Além de um percentual, ele receberá um adicional fixo, conforme o valor total estabelecido na conta.

Ademais, a quantia a ser sacada varia de 50% do saldo sem parcela adicional, para contas de até R$ 500, a 5% do saldo e adicional de R$ 2,9 mil para contas com mais de R$ 20 mil.

As contas são um pouco complexas. No entanto, vamos explicar. Por exemplo, se um trabalhador tem R$ 1.450 em todas as contas de FGTS, será possível retirar 30% do total, mais uma parcela de R$ 150. Ou seja, o saque será de R$ 570.

R$1.400 x 30% = R$420,00 + Adicional de R$150 = R$570,00.

Veja a tabela:

Limites das faixas de saldoAlíquotaParcela adicional
até R$50050%
de R$500,01 até R$1.00040%R$50
de R$1.000,01 até R$5.00030%R$150
de R$5.000,01 até R$10.00020%R$650
de R$10.000,01 até R$15.00015%R$1.150
de R$15.000,01 até R$20.00010%R$1.900
acima de R$20.000,015%R$2.900

Através do site oficial da Caixa e pelo aplicativo do FGTS (disponível na App Store, Google Play ou Windows Store) é possível simular o valor que receberia e aderir ao saque-aniversário. A consulta pode ser feita após fazer um cadastro e criar uma senha.

De acordo com informações do governo, o trabalhador pode optar por receber as parcelas por ano diretamente em uma conta de sua titularidade na Caixa ou em outra instituição.

Saque via aplicativo

Com o objetivo de reduzir a demanda de atendimento nas agências e facilitar o acessos às modalidades de saque, a Caixa Econômica Federal anunciou o lançamento de uma ferramenta digital que possibilita o saque. De acordo com informações do banco, o aplicativo possibilita que o saque seja feito integralmente pelo aplicativo do FGTS.

“A partir de agora, o trabalhador não necessita ir a um ponto de atendimento físico para sacar seu recurso do FGTS”, informou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Dessa maneira, a atualização do aplicativo já está disponível gratuitamente para dispositivos Android. A nova versão para IOS será lançada em breve.

Nesse meio tempo, com o aplicativo, a Caixa tem o objetivo de reduzir a demanda de atendimento nas agências e facilitar o acesso de trabalhadores também às novas modalidades de saque, como o imediato e o aniversário.

Calendário

Confira abaixo o calendário de saques de aniversário, conforme mês de nascimento

  • janeiro e fevereiro – saques de abril a junho de 2020;
  • março e abril – saques de maio a julho de 2020;
  • maio e junho – saques de junho a agosto de 2020;
  • julho – saques de julho a setembro de 2020;
  • agosto – saques de agosto a outubro de 2020;
  • setembro – saques de setembro a novembro de 2020;
  • outubro – saques de outubro a dezembro de 2020;
  • novembro – saques de novembro de 2020 a janeiro de 2021;
  • dezembro – saques dezembro de 2020 a fevereiro de 2021.

O calendário, de acordo com a Caixa, foi liberado em abril de 2020. O cronograma de liberação do dinheiro sucede o fim do prazo de retiradas do saque imediato, com término no dia 31 de março.

Sobre o saque adicional do FGTS

Desempregados podem aderir ao saque-aniversário?

Sim. Se houver dinheiro na conta inativa. Todo trabalhador, seja ele de conta ativa ou inativa, tem direito ao saque se houver saldo disponível. É possível verificar o saldo da conta do FGTS através do site ou do aplicativo oficiais.

Posso escolher apenas uma conta para aderir ao saque-aniversário?

Não, a adesão é integral, ou seja, o trabalhador que escolher usar a nova modalidade de saque vai ter todas as suas contas, ativas ou inativas, sob as regras do saque-aniversário. Em caso de demissão sem justa causa, o acesso às quantias fica proibido por um período de dois anos.

O que acontecerá com uma conta inativa após sucessivos saques na modalidade?

Ademais, não estando recebendo depósitos mensais advindos do contracheque do trabalhador, quando o saldo da conta inativa esgotar, o trabalhador deixará de receber por aquela conta, porém, a modalidade continua sendo a mesma, caso ele venha a trabalhar e abra uma nova conta no FGTS, por exemplo.

Quando valerão os saques?

De acordo com o Governo, o valor dos saques é de um percentual do saldo da conta do trabalhador no FGTS. Posteriormente, o cálculo vai ter como base a tabela de alíquota, que também conta com acréscimo de parcela adicional dependendo do valor.

Como faço para mudar para o saque-aniversário?

No caso de não correntistas do banco, é preciso se dirigir até uma agência Caixa com os documentos pessoais e carteira de trabalho e comunicar o desejo de mudança.

Dessa forma, quem possuir conta ativa na Caixa pode realizar a mudança sem sair de casa, através do Internet Banking ou via aplicativo Caixa, na opção “FGTS e INSS”, seguida por “Saque-aniversário FGTS”. (Notícias Concursos)

Auxílio Emergencial: 4ª parcela pode ser paga só em agosto, entenda

Após liberação do calendário da terceira parcela do Auxílio Emergencial a atenção volta-se agora sobre a prorrogação, e ao que tudo indica um certo desentendimento entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional pode acabar comprometendo a liberação da quarta parcela do benefício.

De acordo com assessores presidenciais o dinheiro não deve ser depositado aos beneficiários na primeira quinzena de julho, entretanto a expectativa é que isso possa ocorrer no final de Julho.

De acordo com alguns técnicos, diante de um cenário onde alguns beneficiários não receberam nem a primeira parcela do Auxílio, a quarta parcela pode ser liberada somente em agosto. Afinal de contas, o mês de Julho se inicia nesta semana e a prorrogação do benefício ainda não foi aprovada.

A prorrogação do benefício já está confirmada em três parcelas. Porém a discussão agora é com qual valor o benefício vai manter. Existem divergências de opiniões, o governo defende o pagamento de R$ 1.200 divididos em três parcelas decrescentes de R$ 500, R$ 400 e a última de R$ 300.

Entretanto no Congresso Nacional, a preferência é de que a prorrogação continue pagando os R$ 600 e por pelo menos mais dois meses. Já uma outra ala do Legislativo defende a prorrogação do valor até o final do ano.

A impasse nas sugestões se dá porque de acordo com a equipe econômica se o Auxílio Emergencial fosse mantido como o sugerido pelo Congresso, os efeitos aumentariam ainda mais a dívida pública, o que emitiria sinais negativos aos agentes econômicos sobre as medidas de reequilíbrio das contas públicas.

O ministro da Economia Paulo Guedes, conversou neste último final de semana com representantes do Congresso Nacional sobre a prorrogação de mais três parcelas do benefício em valores decrescentes. Na negociação além do Auxílio Emergencial, foi discutido a criação do novo programa social do governo Renda Brasil, que substituirá o atual Bolsa Família englobando diversos outros benefícios e utilizando as informações já obtidas pelo auxílio. (Jornal Contábil)

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