CDL traz a Lafaiete (MG) palestra sobre Inovações para donos de bares, restaurantes e empresas do ramo alimentício

A CDLCL, em parceria com Caroline Martins, CEO da QualityLine Consultoria de Alimentos, traz soluções práticas para donos de bares, restaurantes, fábricas e empresas do ramo alimentício com a palestra: “Inovações e Tendências do Mercado no Setor Alimentício”.

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🗓️ Data : 29/04
⏰ Hora: 18h30
📍 Local: Espaço Lojista da CDL Lafaiete – rua Dias de Souza, 255, bairro Lourdes.

Anvisa: 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

Entre as categorias consideradas críticas estão muçarela e requeijão

Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.

O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

“No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

“Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

Açúcar

A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

“No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

“É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Governo Lula estabelece a “nova cesta básica”: veja a lista de alimentos

A cesta será composta exclusivamente por alimentos in natura ou minimamente processados, juntamente com ingredientes culinários

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social lançou a lista exemplificativa dos alimentos que integram a “nova cesta básica”, conforme divulgado em portaria nesta quinta-feira (7). A criação da nova cesta básica ocorreu por meio de decreto publicado na quarta-feira (6), com o objetivo de orientar políticas públicas destinadas a garantir o direito à alimentação.

Segundo o decreto, a cesta básica será composta exclusivamente por alimentos in natura ou minimamente processados, juntamente com ingredientes culinários, enquanto os alimentos ultraprocessados foram excluídos, relata o g1.

  1. Feijões (leguminosas) – feijão de todas as cores, ervilha, lentilha, grão-de-bico, fava, guandu, orelha-de-padre
  2. Cereais – arroz branco, integral ou parboilizado, a granel ou embalado, milho em grão ou na espiga, grãos de trigo, aveia, farinhas de milho, de trigo e de outros cereais, macarrão ou massas feitas com as farinhas acima ou sêmola, água e/ou ovos, além de outros alimentos in natura ou minimamente processados, pães feitos de farinha de trigo ou outras farinhas feitas de alimentos in natura e minimamente processadas, leveduras, água, sal ou outros alimentos in natura e minimamente processados
  3. Raízes e tubérculos – Ariá, batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa/mandioquinha, batata-crem, cará, cará-amazônico, cará-de-espinho, inhame, mandioca/macaxeira/aipim, e outras raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados, farinhas minimamente processadas de mandioca, dentre outras farinhas e preparações derivadas da mandioca (tais como farinha de carimã, farinha de uarini; maniçoba e tucupi, farinha/gomo de tapioca, dentre outros)
  4. Legumes e verduras – Abóbora/jerimum, abobrinha, acelga, agrião, alface, almeirão, alho, alho-poró, azedinha, berinjela, beterraba, beldroega, bertalha, brócolis, broto-de-bambu, capicoba, capuchinha, carrapicho-agulha, caruruatalonha, cebola, cebolinha, cenoura, cheiro-verde, chicória, chicória-paraense, chicória-do-pará, chuchu, couve, couve-flor, croá, crem, cente-de-leão, escarola, espinafre, eueroba, gila, guariroba, jambu, jiló, jurubeba, major-gomes, maxixe, mini-pepininho, mostarda, muricato, ora-pro-nóbis, palma, pepino, peperômia, pimentão, puxuri, quiabo, radite, repolho, rúcula, salsa, serralha, taioba, tomate, urtiga, vinagreira, vagem, outros legumes e verduras, preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou concentrados de tomate ou outros alimentos in natura e minimamente processado (com sal e ou açúcar)
  5. Frutas – Abacate, abacaxi, abiu, abricó, açaí, açaí-solteiro, acerola, ameixa, amora, araçá, araçá-boi, araçá-pera, araticum, aroeira-pimenteira, arumbeva, atemoia, babaçu, bacaba, bacupari, bacuri, banana, baru, biribá, brejaúva, buriti, butiá, cacau, cagaita, cajarana, cajá, caju, caju do cerrado, cajuí, cambuci, cambuí, camu-camu, caqui, carambola, cereja-do-rio-grande, ciriguela, coco, coco-cabeçudo, coco-indaiá, coquinho-azedo, coroa-de-frade, croá, cubiu, cupuaçu, cupuí, cutite, curriola, figo, fisalis, fruta-pão, goiaba, goiaba-serrana, graviola, guabiroba, grumixama, guapeva, guaraná, inajá, ingá, jaca, jabuticaba,jambo, jambolão, jaracatiá, jatobá, jenipapo, juá, juçara, jurubeba, kiwi, laranja, limão, lobeira, maçã, macaúba, mama-cadela, mamão, mandacaru, manga, mangaba, mapati, maracujá, marmelada-de-cachorro, melancia, melão, mexerica/tangerina/bergamota, morango, murici, nectarina, pajurá, patauá, pequi, pera, pera-do-cerrado, pêssego, piquiá, pinha/fruta do conde, pinhão, pitanga, pitomba, pupunha, romã, sapucaia, sapoti, sapota, seriguela, sete-capotes, sorva, tamarindo, taperebá, tucumã, umari, umbu, umbu-cajá, uva, uvaia, uxi, xixá
  6. Castanhas e nozes (oleaginosas) – amendoim, castanha-de-caju, castanha de baru, castanha-do-brasil (castanha-do-pará), castanha-de-cutia, castanha-de-galinha, chichá, licuri, macaúba e outras oleaginosas sem sal ou açúcar,
  7. Carnes e ovos – Carnes de bovina, suína, ovina, caprina e de aves, pescados e outras carnes in natura ou minimamente processados de hábito local, frescos, resfriados ou congelados, ovos de aves, sardinha e atum enlatados
  8. Leites e queijos – Leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasteurizado, leite em pó, integral, semidesnatado ou desnatado, iogurte natural sem adição de açúcar, edulcorante ou aditivos que modificam as características sensoriais do produto, queijos feitos de leite e sal (e microorganismos usados para fermentar o leite)
  9. Açúcares, sal, óleos e gorduras – Óleos de soja, de girassol, de milho, de dendê, dentre óleos vegetais, azeite de oliva, manteiga, banha de porco, açúcar de mesa branco, demerara ou mascavo, mel, sal de cozinha
  10. Café, chá, mate e especiarias – Café, chá, erva mate, pimenta, pimenta-do-reino,, canela, cominho, cravo-da-índia, coentro, noz-moscada, gengibre, açafrão, cúrcuma

FONTE: BRASIL 247

Os alimentos inofensivos que podem levar a falsos positivos em exames antidrogas

Exames toxicológicos no trabalho são cada vez mais frequentes, especialmente no caso de postos que envolvam grande responsabilidade civil.

Mas será que alguém pode ser reprovado no teste sem ter usado drogas?

A resposta é sim.

Para comprovar essa tese, a BBC fez um experimento no programa Rip Off Britain, em uma série dedicada à alimentação.

Após passar três dias comendo pão com sementes de papoula, a apresentadora Angela Ripon, de 72 anos, foi submetida a um exame para detectar opiáceos e deu positivo.

Bolo com semente de papoula
As sementes de papoula são muito usadas em pães e bolos

O ópio é uma substância extraída a partir da cápsula ainda verde da planta Papaver somniferum, conhecida popularmente como papoula.

Ele tem propriedades analgésicas e narcóticas e seu uso pode levar à dependência. Do ópio, são extraídos produtos como morfina, heroína e codeína.

Morfina em sementes de papoula

A BBC decidiu fazer o experimento depois que um espectador entrou em contato com o programa para contar uma história inusitada: ele tinha sido demitido do trabalho em uma usina depois que um exame antidrogas de rotina deu positivo para opiáceos.

Mas ele insistiu que não tinha usado drogas.

Sementes de papoula
Ópio é extraído a partir da cápsula de papoula ainda verde

“Comer pão com sementes de papoula pode dar um resultado positivo em um teste de urina que detecta morfina”, confirmou à BBC Atholl Johnston, especialista em farmacologia na Universidade Queen Mary, do Reino Unido.

Na verdade, a quantidade de morfina em uma semente de papoula pode variar muito, chegando até a 600%, dependendo de onde e quando foi colhida.

Mas os testes toxicológicos são muito sensíveis e podem dar um resultado positivo mesmo após o consumo de uma quantidade relativamente pequena de sementes.

A diferença é que, se você comer lotes de sementes de papoula, não vai gerar o mesmo efeito que o uso de drogas.

“É improvável que o consumo de um bolo da semente de papoula, ou mesmo uma dúzia, faça com que o indivíduo ingira morfina suficiente para gerar efeito farmacológico”, explicou.

Ainda assim, o especialista sugere esperar até três dias depois de comer sementes de papoula para fazer um exame antidrogas.

Outros alimentos

A semente de papoula não é o único alimento que poder ser traiçoeiro em um teste toxicológico.

De acordo com o fabricante canadense de bafômetros para carros Lifesafer, com dispositivo para bloquear a ignição caso seja detectado álcool no hálito do motorista, existem vários alimentos que podem dar um falso positivo.

Pizza
Legenda da foto,Certas massas fermentadas podem fazer com que você tenha álcool no hálito sem saber

Um comunicado no site da empresa alerta que, às vezes, a pessoa pode ter álcool no hálito sem saber, embora a substância não esteja presente no sangue e não possa afetar a direção.

Isso acontece por meio de reações químicas de certos alimentos que causam fermentação, como massas de pão ou pizza que contêm levedura, ou até mesmo algumas frutas e seus respectivos sucos, de acordo com o artigo publicado pelo Lifesafer.

A fermentação pode gerar uma determinada quantidade de álcool que, embora mínima, pode ser detectada por um teste de bafômetro, se for realizado logo depois de comer.

Além disso, o artigo menciona que existem outros alimentos que podem conter pequenas quantidades de álcool, como vinagre ou extrato de baunilha, e produtos de higiene pessoal como antissépticos bucais e alguns xaropes para tosse.

Uma vez que, nestes casos, o álcool não está no sistema digestivo, lavar a boca com água ou esperar 15 minutos pode ser suficiente para que o resultado do bafômetro seja negativo, afirma o Lifesaver.

Sementes de cânhamo
Legenda da foto,Sementes de cânhamo são usadas em alimentos, como barras de cereais

Produtos derivados de sementes de cânhamo também poderiam dar resultado positivo num teste para medir o nível de THC, principal substância psicoactiva da maconha.

As sementes de cânhamo são comuns em algumas barras de cereais. Delas, também são extraídos azeite e leite.

FONTE BBC NEWS

Exclusivo: Aecom e Ministério confirmam contaminação de alimentos com metais

Documentos orientam ampla divulgação, mas governos e Renova se omitem, denuncia atingida Luciana Sousa

Bário, boro, chumbo, cianeto, cobre, cromo VI, magnésio, manganês, metilmercúrio, níquel, PCBs, potássio, titânio e zinco: metais presentes de forma lesiva à saúde humana em pescados, frutas, legumes, ovos, carnes e vísceras animais, produzidos para alimentação ao longo da Bacia do Rio Doce, com nexo causal comprovado em relação ao crime da Samarco/Vale-BHP de 2015.

A confirmação vem de três documentos oficiais lançados nos últimos dois meses e que, a despeito das expressas recomendações de ampla divulgação junto à população, continuam silenciados pelos governos federal, estaduais e municipais e pela Fundação Renova (acesse-os na íntegra ao final da matéria).

Um deles é a Nota Técnica nº 21/2023-DSAST/SVSA/MS, publicada no início de novembro pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, vinculada à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Os outros dois são os relatórios número 58 e 59 produzidos pela Aecom do Brasil, perito judicial do caso Samarco/Vale-BHP desde março de 2020, conforme decisão da então 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, atual 4ª Vara.

Século Diário obteve acesso aos documentos, que têm circulado entre grupos de atingidos e pesquisadores envolvidos com o caso. Os três ressaltam a necessidade de alertar produtores e consumidores desses alimentos sobre o alto nível de contaminação e os riscos que seu consumo representam para a saúde.

A nota técnica afirma tratar-se de uma “manifestação conjunta” do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisas) e das Secretarias de Estado da Saúde do Espírito Santo e Minas Gerais, que responde a uma solicitação feita pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para que a instância de saúde se manifestasse a respeito dos dados apresentados pelo Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática – Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente (PMBA).

O programa é executado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio da Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest), e envolve cerca de 500 pesquisadores de dezenas de universidades e institutos públicos de pesquisa de várias partes do país.

O trabalho é realizado desde 2018 com recursos pagos pela Fundação Renova, que, em outubro de 2020, chegou a suspender o contrato unilateralmente. A ação precisou de intervenção judicial para ser revertida, tamanha a insistência da Renova em retirar as instituições federais da execução do programa, um dos 42 estabelecidos no Termo de Transação e Ajuste de Conduta (TTAC), de 2016. Desde então, a Justiça tem garantido a continuidade dos trabalhos, com renovações periódicas do contrato. A cada relatório anual, o PMBA reforça a gravidade da contaminação dos ambientes aquáticos e o nexo causal inegável com o rompimento da Barragem de Fundão. O último relatório foi publicado em agosto passado.

Gerenciamento de risco

A nota técnica afirma, em suas conclusões, que “os resultados das análises (…) são suficientes para evidenciar um risco sanitário que não pode ser negligenciado, face às altas concentrações de contaminantes acima dos limites máximos tolerados identificadas em pescados oriundos do rio, do mangue ou do mar, na área coberta pela coleta de amostras realizadas pelo PMBA”.

Assim, “para a proteção da saúde da população que faz o consumo do pescado oriundo das áreas monitoradas pelo PMBA, o gerenciamento do risco, resguardadas as atribuições e competências institucionais de cada órgão, deverá incluir a estruturação e adoção de ações e medidas tais como: comunicação de risco, segurança alimentar e nutricional e vigilância e assistência à saúde. Essas ações e medidas devem ser organizadas e estruturadas de forma articulada e conjunta pelos diversos órgãos e instituições federais, estaduais e municipais (…) A operacionalização das medidas e ações a serem adotadas serão organizadas a partir de Grupos de Trabalho específicos para o conjunto de ações e medidas a serem adotadas”.

Peixes deformados e com tumores são constantemente encontrados por pescadores na Foz do Rio Doce após o crime da Samarco/Vale-BHP. Foto: Redes Sociais

O relatório 59 da Aecom afirma tratar-se do “primeiro estudo completo de Segurança do Alimento na área atingida pelo rompimento da barragem de Fundão” e traz orientações semelhantes.

“A equipe de perícia considera recomendável uma comunicação assertiva e pautada em saúde, permitindo o esclarecimento aos consumidores sobre os potenciais problemas que podem ser ocasionados tanto pelo excesso de consumo de alimento quanto pela falta deste”, afirma, elencando em seguida três diretrizes: “integrar os atores das diferentes áreas envolvidas (saúde, sociologia, educação, direito, comunicação – rádio, TV, mídia social etc.); mitigar a complexidade do processo de comunicação dos riscos, a fim de promover estabilidade da população, aliada ao controle do risco, proteção e promoção da saúde; comunicar dados iminentemente técnicos em linguagem acessível, como por exemplo utilizando ilustrações, gráficos e cartilhas para audiências leigas”.

Riscos verificados

Ao longo de quase 600 páginas, o relatório traz detalhes da metodologia empregada para avaliar a segurança de mais de cem itens alimentícios, segundo três níveis de consumo: baixo, médio e alto, em diferentes grupos etários de homens e mulheres, em relação a mais de uma dezena de metais contaminantes. Resumidamente, conclui que as verduras (alface, almeirão, couve, mostarda etc.) e o mel de abelhas foram considerados seguros para o consumo humano.

A insegurança do consumo foi verificada em frutas, legumes, grãos, ovos, carnes e vísceras, com presenças nocivas de diferentes metais, no contexto dos dois maiores níveis de consumo:

Altos consumidores: preocupação para o consumo das frutas (bário, chumbo, cianeto, magnésio, manganês, metilmercúrio e potássio), dos legumes (chumbo), das raízes e tubérculos (chumbo e cromo VI), dos grãos (bário, boro, chumbo, cianeto, cobre, magnésio, manganês, níquel, potássio, titânio e zinco), do leite (arsênio III + V, chumbo, cromo VI, magnésio, metilmercúrio, potássio e titânio), do ovo (chumbo), das carnes (cromo VI, PCBs e titânio) e das vísceras (chumbo e cobre).

Médios consumidores: preocupação para o consumo das frutas (chumbo, cianeto, magnésio, manganês e potássio), das raízes e tubérculos (chumbo e cromo VI), dos grãos (cobre, magnésio, manganês, níquel, potássio e titânio), do leite (arsênio III + V, chumbo, cromo VI, magnésio e titânio) e das carnes (cromo VI e PCBs).

Nexo causal

A confirmação do rompimento da barragem como causa para boa parte das contaminações verificadas – fato negado sucessivamente pela Fundação Renova e suas mineradoras mantenedoras – também foi ressaltado no relatório.

“A equipe de perícia concluiu pela existência de nexo de causalidade entre o rompimento da barragem de Fundão e as concentrações das substâncias químicas presentes nos alimentos para: bário (presente em abacate, abacaxi, acerola, banana, cacau, laranja, limão, mamão, melancia, café, feijão e milho); boro (café e feijão); chumbo (limão e maracujá); cobre (café, feijão e fígado de galinha); magnésio (acerola, polpa de coco-verde, laranja, mamão, café e feijão); manganês (abacate, laranja, limão e feijão); níquel (café, feijão e milho); potássio (cana-de açúcar, laranja, café e feijão); titânio (café, feijão, milho e leite de vaca); e zinco (feijão)”.

Saúde negligenciada

Luciana Souza de Oliveira é uma das atingidas que teve acesso aos documentos e relata sua preocupação múltipla: tanto com a própria contaminação dos alimentos quanto com a falta de diligência dos órgãos oficiais em atender às recomendações técnicas e orientar a população corretamente.

“O TTAC diz que tem que ter um programa de comunicação com linguagem objetiva e acessível a todos. A Renova tem o dever de pegar esse laudo e divulgar em linguagem popular, mas não é o que acontece. A linguagem é posta num simulacro”, avalia.

De todos os temas que deveriam ser comunicados de forma acessível, talvez o da saúde seja o mais negligenciado. “Quais são os dados da saúde do atingido após oito anos do crime? Nossa saúde é minimizada diante desse contexto. Eu tenho dados de quanto a Renova gastou com indenização, com infraestrutura, mas é quase impossível que se tenha dados sobre a saúde do atingido”.

Especialmente sobre saúde mental, Luciana denuncia o vazio de informações e a gravidade da realidade. “Eu suponho que os números de ansiolíticos podem ter triplicado durante esses oito anos. O que a gente vê nas mobilizações, câmaras técnicas e nos territórios é que as pessoas estão extremamente ansiosas, deprimidas e frustradas. Quando não vão para o álcool e drogas, elas se refugiam nos barbitúricos. Depois de Mariana, o lugar mais contaminado é a Foz e nós estamos sendo negligenciados o tempo todo”.

Redes Sociais

COP 28

Funcionária pública municipal e representante da Comissão de Atingidos de Regência e Entrerrios em câmaras técnicas do Comitê Interfederativo (CIF), Luciana também integra o coletivo Vozes Negras pelo Clima, projeto ancorado na Anistia Internacional. Na COP-28, em Dubai, ela protagonizou um dos episódios mais comentados nas redes sociais, que foi a fala durante uma atividade sobre “Política Nacional de Transição Energética do Brasil sob diferentes perspectivas: setor público, privado e sociedade civil”, na qual palestraram o secretário de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, e Ludmila Nascimento, anunciada como diretora de Energia e Descarbonização da Vale.

Apesar do título da atividade, a participação da sociedade civil estava apagada no debate, até a entrada de um grupo de ativistas, incluindo Luciana e Thiago Guarani, indígena do território Jaraguá Pygua. Luciana e Thiago concordaram com a necessidade de transição energética, mas questionou que ela estava sendo elaborada sem a participação das comunidades tradicionais e, pior, colocando sua sobrevivência em risco. “Vocês falam de transição energética, vocês falam de preservação do Planeta, mas são vocês que colocam as vidas em extinção, são vocês que ameaçam nossos territórios”, disse Thiago.

“Há mais de oito anos estamos falando que nossas crianças morrem por comerem comida contaminada, porque nosso solo tá contaminado, nosso peixe tá contaminado (…) E quando a gente fala de indenização, senhores, não falamos de dinheiro, falamos do nosso grande Watu [Rio Doce, na língua Krenak], que está agonizando. Falam de transição energética, a que custo? Em cima dos corpos dos nossos irmãos originários? Dos nossos corpos negros?”, acrescentou Luciana. “Por favor, Ludimila, faça pelo menos uma cara triste porque a sua cara é de extremo deboche com a nossa dor”, arrematou a capixaba.

“A COP é posta para a não participação da sociedade civil. Quando sobrava cinco minutinhos, dez minutinhos no final. Só Sonia Guajajara e Marina Silva fizeram diferente. Quando houve aquela nossa invasão, ficou escancarada a falta de participação popular”, diz Luciana, avaliando o episódio.

Redes Sociais

‘Quem lucra com tanta mentira?’

Os documentos sobre contaminação dos alimentos trazem também uma reflexão sobre as mentiras que sustentam o discurso e as práticas da Renova e suas mantenedoras.

“O tempo todo estamos diante de laudos de instituições sérias comprometidas com a ética e rigor científico, e a Renova não reconhece. Há uma cortina de fumaça entre a luta dos atingidos e as mineradoras. Quem ganha com essa mentira? Em não reconhecer a veracidade dos laudos? Para que tanto dinheiro sendo gasto em uma mentira? E três anos depois teve Brumadinho que foi pior em termos de vidas perdidas. A mineração não mudou depois disso. Há uma indústria que ganha com o caos e o desrespeito com a legislação vigente?”, questiona, arriscando, ela mesma, a resposta: “advogados, prestadoras de serviço para a Renova…as licitações quem ganha são as empresas que já prestavam serviços para a Samarco, não as empresas dos atingidos”.

No outro extremo, afirma: “o que cresceu entre a gente foi a fome, a violência doméstica, o consumo exacerbado de álcool e drogas, a insegurança pública. O que ganhamos com isso é só mais miséria e degradação social. A maioria dos nossos territórios não tinham bolsões de miséria, hoje tem”.

Um simulacro que fragiliza também a repactuação. “A repactuação está a portas fechadas. A força tarefa pede R$ 126 bilhões e a Renova acenou com R$ 46 bilhões. Ocorre à margem dos atingidos. É desumano esse processo, porque quem fala lá são os representantes dos municípios, dos governos, das Casas Civis que e não estão convivendo com a insegurança alimentar, hídrica, segurança pública, com os preconceitos que somos vítimas. Eles vão lá vender os seus interesses. É muito triste ver uma comunidade que se sustentava pela força do trabalho braçal, da pesca artesanal, da agricultura familiar, da cozinha, da hospedagem, do esporte, hoje estar refém de todo esse sistema. E se deparar com laudos como esse. E ver que a nossa voz não ecoa. Não conseguimos criminalizar essas mineradoras, que triplicaram seus lucros nos últimos anos”.

Mais um exemplo de racismo ambiental, ressalta. “Os quilombos, as aldeias indígenas e as comunidades de pesca artesanal são as mais agredidas nesse processo. E quando eu pego esse laudo e vejo que a justiça, que tem o dever constitucional de defender os minorizados – porque nós somos maioria, mas somos minorizados –, mas sequer nos informa do quão nocivo e tóxico é esse peixe e esse produto agrícola, ela está corroborando o discurso das mineradoras e da Renova. Fica difícil fechar a conta na repactuação assim”.

FONTE SÉCULO DIÁRIO

“Sindrome do arroz frito”: o início de uma intoxicação alimentar

Uma doença designada de “síndrome do arroz frito” causou algum pânico online após o ressurgimento de um caso de 2008. Descubra aqui o que está por detrás desta intoxicação alimentar e como evitá-la.

Segundo os microbiologistas a “síndrome do arroz frito” se refere a uma intoxicação alimentar provocada por uma bactéria chamada Bacillus cereus, que se torna um risco quando os alimentos cozinhados são deixados à temperatura ambiente durante demasiado tempo.

Esta bactéria, Baccilus cereus, é bastante comum e se encontra em todo o ambiente, porém só começa a causar problemas se entrar em certos alimentos que são cozinhados e não são armazenados corretamente.

Os alimentos ricos em amido, como o arroz e a massa, são frequentemente o culpados. Mas também pode afetar outros alimentos, como legumes cozinhados e pratos de carne.

Certas bactérias podem produzir toxinas e quanto mais tempo os alimentos, que deveriam ser refrigerados, forem armazenados à temperatura ambiente, maior é a probabilidade de estas toxinas se desenvolverem.

Baccilus cereus e a sua problemática

B. cereus tem um truque na manga que as outras bactérias não têm: produz um tipo de célula chamada esporo, que é muito resistente ao aquecimento.

Embora aquecer as sobras a uma temperatura elevada possa matar outros tipos de bactérias, pode não ter o mesmo efeito se a comida estiver contaminada com B. cereus.

O perigo começa quando o alimento fica no forno ou sobre o fogão por horas, antes de ser armazenado. Esse risco está relacionado à temperatura ambiente, pois ela favorece o crescimento do patógeno. – alerta a nutricionista Renata Guirau.

Estes esporos estão quase sempre adormecidos, e para crescerem e se tornarem ativos é necessários lhes dar a temperatura e as condições adequadas.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da infeção por B. cereus incluem diarreia e vómitos, que tendem a desaparecer em poucos dias, porém as pessoas vulneráveis, como as crianças ou as pessoas com doenças subjacentes, podem ter maior probabilidade de necessitar de cuidados médicos.

Estes sintomas são semelhantes aos de doenças gastrointestinais e por isso pode originar algum desmazelo levando a que as pessoas não procurem assistência médica, daí a comunidade científica não ter números concretos sobre a frequência da ocorrência de B. cereus.

Para além do B. cereus, outros microorganismos como E. coli, Salmonella e Campylobacter podem causar gastrite.

A forma mais correta para armazenar a sua comida para o dia seguinte

Segundo um artigo de Enzo Palombo no The Conversation, para uma melhor prevenção sobre estas bactérias, devemos minimizar o tempo que a comida passa na zona de perigo, que propicia ao desenvolvimento de toxinas.

Esta zona de perigo se encontra entre a temperatura máxima acima da temperatura da sua geladeira e abaixo dos 60°C, que é a temperatura a que deve reaquecer os seus alimentos.

Depois de cozinhar uma refeição, se vai guardar uma parte dela para comer nos dias seguintes, refrigere-a de imediato. Não é necessário esperar que os alimentos arrefeçam.

Arroz
Um dos cereais mais consumidos no mundo, o arroz aquecido, pode passar por processos inadequados, que o deixa exposto e vulnerável à proliferação da bactéria. Deve, então, evitar aquecê-lo várias vezes.

Quando se coloca algo na geladeira, demora algum tempo até que o frio penetre na massa dos alimentos.

Pode seguir a regra das duas horas/quatro horas: assim, se algo estiver estado fora do frigorífico até duas horas, é seguro voltar a colocá-lo na geladeira.

Se estiver fora da geladeira há mais tempo, consuma-o nessa e jogue fora os restos, mas se estiver fora há mais de quatro horas, começa a ser um risco.

FONTE METEORED TEMPO

“Sindrome do arroz frito”: o início de uma intoxicação alimentar

Uma doença designada de “síndrome do arroz frito” causou algum pânico online após o ressurgimento de um caso de 2008. Descubra aqui o que está por detrás desta intoxicação alimentar e como evitá-la.

Segundo os microbiologistas a “síndrome do arroz frito” se refere a uma intoxicação alimentar provocada por uma bactéria chamada Bacillus cereus, que se torna um risco quando os alimentos cozinhados são deixados à temperatura ambiente durante demasiado tempo.

Esta bactéria, Baccilus cereus, é bastante comum e se encontra em todo o ambiente, porém só começa a causar problemas se entrar em certos alimentos que são cozinhados e não são armazenados corretamente.

Os alimentos ricos em amido, como o arroz e a massa, são frequentemente o culpados. Mas também pode afetar outros alimentos, como legumes cozinhados e pratos de carne.

Certas bactérias podem produzir toxinas e quanto mais tempo os alimentos, que deveriam ser refrigerados, forem armazenados à temperatura ambiente, maior é a probabilidade de estas toxinas se desenvolverem.

Baccilus cereus e a sua problemática

B. cereus tem um truque na manga que as outras bactérias não têm: produz um tipo de célula chamada esporo, que é muito resistente ao aquecimento.

Embora aquecer as sobras a uma temperatura elevada possa matar outros tipos de bactérias, pode não ter o mesmo efeito se a comida estiver contaminada com B. cereus.

O perigo começa quando o alimento fica no forno ou sobre o fogão por horas, antes de ser armazenado. Esse risco está relacionado à temperatura ambiente, pois ela favorece o crescimento do patógeno. – alerta a nutricionista Renata Guirau.

Estes esporos estão quase sempre adormecidos, e para crescerem e se tornarem ativos é necessários lhes dar a temperatura e as condições adequadas.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da infeção por B. cereus incluem diarreia e vómitos, que tendem a desaparecer em poucos dias, porém as pessoas vulneráveis, como as crianças ou as pessoas com doenças subjacentes, podem ter maior probabilidade de necessitar de cuidados médicos.

Estes sintomas são semelhantes aos de doenças gastrointestinais e por isso pode originar algum desmazelo levando a que as pessoas não procurem assistência médica, daí a comunidade científica não ter números concretos sobre a frequência da ocorrência de B. cereus.

Para além do B. cereus, outros microorganismos como E. coli, Salmonella e Campylobacter podem causar gastrite.

A forma mais correta para armazenar a sua comida para o dia seguinte

Segundo um artigo de Enzo Palombo no The Conversation, para uma melhor prevenção sobre estas bactérias, devemos minimizar o tempo que a comida passa na zona de perigo, que propicia ao desenvolvimento de toxinas.

Esta zona de perigo se encontra entre a temperatura máxima acima da temperatura da sua geladeira e abaixo dos 60°C, que é a temperatura a que deve reaquecer os seus alimentos.

Depois de cozinhar uma refeição, se vai guardar uma parte dela para comer nos dias seguintes, refrigere-a de imediato. Não é necessário esperar que os alimentos arrefeçam.

Arroz
Um dos cereais mais consumidos no mundo, o arroz aquecido, pode passar por processos inadequados, que o deixa exposto e vulnerável à proliferação da bactéria. Deve, então, evitar aquecê-lo várias vezes.

Quando se coloca algo na geladeira, demora algum tempo até que o frio penetre na massa dos alimentos.

Pode seguir a regra das duas horas/quatro horas: assim, se algo estiver estado fora do frigorífico até duas horas, é seguro voltar a colocá-lo na geladeira.

Se estiver fora da geladeira há mais tempo, consuma-o nessa e jogue fora os restos, mas se estiver fora há mais de quatro horas, começa a ser um risco.

FONTE METEORED TEMPO

Grande empresa de alimentos lida com suspensão das VENDAS pela ANVISA e falta de higiene é exposta

Grande empresa de alimentos foi barrada pela Anvisa

No mês de março, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) surpreendeu os consumidores brasileiros com um anúncio bombástico. Após encontrar irregularidades, o órgão informou a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição de todos os produtos da empresa Fugini Alimentos.

Na ocasião a agência, fez uma inspeção sanitária na fábrica de Monte Alto e identificou falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. A empresa produz molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos.

“Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final”, destacaram. Na ocasião, a Anvisa encontrou o principal problema nos lotes de maionese com vencimento em janeiro, fevereiro e março de 2024. A proibição era válida para os molhos com data de vencimento para dezembro de 2023. Entretanto, em junho deste ano veio a boa notícia. De acordo com informações do G1, Anvisa informou que revogou todas as medidas de fiscalização sanitária que impôs à Fugini. Segundo a agência, com a medida, a empresa passou a ficar novamente liberada para fabricar todos os produtos da marca.

Anvisa havia suspendido a venda de produto da Fugini (Reprodução: Internet)

O que disse a agência?

Também foi liberada a comercialização, a distribuição e o uso dos produtos acabados em estoque na fábrica, produzidos até o dia 27/3/2023, e das polpas de tomate utilizadas como matéria-prima, fabricadas ou adquiridas até aquela data. A liberação foi possível após análise dos registros do controle de qualidade da empresa.

Além disso, outro ponto importante foi a ausência de resultados insatisfatórios que representassem risco à saúde do consumidor. A medida da Anvisa, no entanto, não afeta os produtos da Fugini que tiveram o recolhimento determinado em março. A agência segue monitorando o processo de recolhimento destes produtos.

Produtos da Fugini não foram aprovados para a venda após visita da vigilância sanitária (Reprodução: Internet)

FONTE O TV FOCO

Grande empresa de alimentos lida com suspensão das VENDAS pela ANVISA e falta de higiene é exposta

Grande empresa de alimentos foi barrada pela Anvisa

No mês de março, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) surpreendeu os consumidores brasileiros com um anúncio bombástico. Após encontrar irregularidades, o órgão informou a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição de todos os produtos da empresa Fugini Alimentos.

Na ocasião a agência, fez uma inspeção sanitária na fábrica de Monte Alto e identificou falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. A empresa produz molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos.

“Essas falhas podem impactar na qualidade e segurança do produto final”, destacaram. Na ocasião, a Anvisa encontrou o principal problema nos lotes de maionese com vencimento em janeiro, fevereiro e março de 2024. A proibição era válida para os molhos com data de vencimento para dezembro de 2023. Entretanto, em junho deste ano veio a boa notícia. De acordo com informações do G1, Anvisa informou que revogou todas as medidas de fiscalização sanitária que impôs à Fugini. Segundo a agência, com a medida, a empresa passou a ficar novamente liberada para fabricar todos os produtos da marca.

Anvisa havia suspendido a venda de produto da Fugini (Reprodução: Internet)

O que disse a agência?

Também foi liberada a comercialização, a distribuição e o uso dos produtos acabados em estoque na fábrica, produzidos até o dia 27/3/2023, e das polpas de tomate utilizadas como matéria-prima, fabricadas ou adquiridas até aquela data. A liberação foi possível após análise dos registros do controle de qualidade da empresa.

Além disso, outro ponto importante foi a ausência de resultados insatisfatórios que representassem risco à saúde do consumidor. A medida da Anvisa, no entanto, não afeta os produtos da Fugini que tiveram o recolhimento determinado em março. A agência segue monitorando o processo de recolhimento destes produtos.

Produtos da Fugini não foram aprovados para a venda após visita da vigilância sanitária (Reprodução: Internet)

FONTE O TV FOCO

Estes produtos foram confiscados pela ANVISA e você pode ter em casa

Tenha cuidado com esses alimentos na sua rotina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em uma colaboração conjunta com os órgãos de vigilância sanitária locais e a Polícia Federal, recentemente conduziu uma operação abrangente com o objetivo de investigar denúncias de irregularidades em empresas de produtos naturais em todo o país.

Esta operação, impulsionada por relatos de práticas duvidosas, foi projetada para examinar minuciosamente as composições e os rótulos dos produtos envolvidos, resultando em uma série de revelações significativas.

Produtos irregulares

Durante as inspeções, uma gama surpreendente de irregularidades veio à luz. Dentre as descobertas, destacam-se a presença de fitoterápicos sem registro, rótulos falsificados, condições precárias de higiene em alguns locais e até mesmo produtos que careciam de identificação adequada. Em algumas situações, os produtos estavam sendo comercializados contendo ingredientes não autorizados para uso em suplementos, o que os torna claramente contrários às normas sanitárias em vigor.

A seriedade das descobertas desencadeou uma resposta enérgica, envolvendo a intervenção da Polícia Federal. Como resultado direto dessa operação conjunta, as atividades das empresas envolvidas foram imediatamente suspensas, e os locais em questão foram submetidos a interdição. Para os consumidores, o alerta é claro: quaisquer produtos relacionados a essa investigação devem ser prontamente descartados, uma vez que seu consumo pode representar riscos substanciais para a saúde.

Confira a seguir alguns dos itens fora da regularidade:

  • Life Imune LifeUp
  • Life Beauty LifeUp
  • Capnutry Nutricosmético
  • Carvão Vegetal Ativado Saúde e Vida
  • Seca Barriga Rapid Lipo Saúde e Vida
  • Chá com Vegetal Amargo Soberano Saúde e Vida
  • Chá Mulherix
  • Óleo de semente de abóbora
  • Melatonina Dual Action Dr. Candal
  • Creatina Endurance Fuel Dr.Candal
  • Glutamina Isolates Dr. Candal
  • Supromel – Suplemento de Vitamina C
  • Figueril – Chá de 14 ervas naturais
  • Caboclo
  • Chá Saúde e Vida
  • Chá Verde Vida
  • Saúde e Vida com Babosa
  • Xarope Hinnovan Guaco Mel e Guaco
  • Chá Emagresbel
  • Saúde e Vida – Concentrado de Plantas Medicinais e Espinheira santa
  • Chá Natus Lip
  • Elixir Relexkal e Estomakal– Chá com extratos
  • Cálcio Life D3
  • Emagresbel
  • Óleo de Alho Saúde e Vida
  • Colágeno hidrolisado com vitamina C Saúde e Vida
  • Magnésio Quelato
  • Magnésio 4 em 1 Dr. Candal
  • Óleo de Sucupira Saúde e Vida
  • Óleo de Copaíba Saúde e Vida

FONTE  Brazil Greece

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