Novo feriado nacional em homenagem a Irmã Dulce é aprovado pelo Senado

Um projeto de lei que estabelece o feriado de Santa Dulce dos Pobres, em homenagem a Irmã Dulce, foi aprovado pela Comissão de Educação do Senado. De acordo com a medida, a data a ser celebrada será o dia 13 de março.

A proposta, de autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), ainda deve passar por análise na Câmara dos Deputados e, caso seja aprovado, o texto segue para a sanção presidencial. Somente após concluído esse rito que a medida entrará em vigor.

Irmã Dulce foi canonizada 27 anos após sua morte, em outubro de 2019. Depois do seu falecimento, ela se tornou a primeira santa efetivamente brasileira. Com o apelido “Anjo Bom da Bahia”, a Santa já conta com uma data comemorativa no dia 13 de agosto.

A escolha do feriado para o dia 13 de março está relacionada com o dia da morte de Irmã Dulce. Segundo o relator do projeto, senador Flávio Arns (Podemos-PR), neste dia, rememora-se tradicionalmente às lembranças da religiosa na Bahia.

O Popular/REPRODUÇÃO

Breve história de Irmã Dulce

Batizada como Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, Irmã Dulce nasceu em Salvador, no ano de 1914. Sua inclinação à religiosidade e a preocupação em auxiliar os pobres eram características notáveis desde a infância.

No ano de 1933, tornou-se noviça no Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no município de São Cristóvão, estado de Sergipe. Desde então, a jovem passou a fazer da fé a sua profissão.

O nome, Irmã Dulce, foi escolhido em homenagem à mãe, chamada Dulce Maria de Souza Brito, que faleceu quando a freira possuía apenas sete anos de idade. Entre os seus anos de benfeitoria, destaca-se o episódio em que religiosa transformou o galinheiro do convento de Santo Antônio em um abrigo para pessoas doentes que ela recolheu da rua.

Irmã Dulce, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, morreu no dia 13 de março de 1922, em Salvador, com a idade de 77 anos.

NOVO auxílio de até R$ 3 mil é aprovado pelo Senado; veja quem pode receber

O Senado Federal aprovou mais um Auxílio Emergencial para o país. Desta vez, o foco dos pagamentos serão os agricultores. Em tese, o benefício vai pagar uma parcela única para aqueles trabalhadores rurais que estão em situação de pobreza ou de extrema pobreza neste momento da pandemia do novo coronavírus.

Pelos registros oficiais atuais, as pessoas que estão em situação de pobreza são aquelas que registram uma renda mensal per capita de até R$ 178. As que estão em extrema pobreza são as que tem esta mesma renda só que até R$ 89. Esse é o público alvo desse projeto em questão. Pelo menos é o que diz o texto do programa.

De acordo com informações do Senado, o Auxílio deverá pagar uma parcela única de R$ 2,5 mil. Então essas pessoas receberiam todo esse montante de uma só vez. No caso das famílias que sejam comandadas por mulheres, esse dinheiro poderia chegar a ser de R$ 3 mil. Pelo menos essa é portanto a ideia central do projeto.

O relator da proposta no Senado foi o Senador Paulo Rocha (PT-BA). De acordo com ele, a ideia do programa é ajudar esses trabalhadores neste período difícil da pandemia. “As medidas são fundamentais para o enfrentamento das questões socioeconômicas relacionadas à pandemia de Covid-19”, disse o parlamentar.

Ainda de acordo com ele, o programa vai permitir o adiamento das dívidas que esses agricultores possam ter com a união. A ideia é que a extensão do prazo dure, pelo menos, até o próximo final do ano de 2022. Então as pessoas teriam mais de um ano para conseguir fazer esses pagamentos.

“Bolsonaro deve vetar”

Vale lembrar ainda que o Senado Federal aprovou esse texto sem nenhuma alteração do documento que veio da Câmara. Com isso, o próximo passo do projeto é seguir para a assinatura do Presidente Jair Bolsonaro. Aliados, no entanto, acreditam que isso não deve acontecer.

É que membros da base do Governo no Senado tentaram derrotar essa pauta por lá mesmo. O próprio líder governista na casa, o Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse o Planalto não pode aprovar essa ideia.

Ele argumentou que a proposta é interessante e que alguns pontos são importantes. No entanto, ele falou que o Governo não pode bancar essa pauta. Coelho frisou que o Planalto teria que gastar algo em torno de R$ 550 milhões com esses pagamentos.

Além do Auxílio

A aprovação dessa proposta no Congresso Nacional acontece justamente em um momento em que o Governo Federal está falando em corte de gastos. Na verdade, eles ainda não decidiram como irão conseguir o dinheiro para pagar o Bolsa Família.

O próprio Presidente Jair Bolsonaro enviou pessoalmente a Medida Provisória (MP) do Auxílio Brasil para o Congresso. Acontece, no entanto, que esse texto não tem algumas informações básicas, como a fonte da renda do projeto, por exemplo.

O Governo garante que vai conseguir pagar o novo Bolsa Família a partir de novembro. No entanto, de acordo com informações de bastidores, é muito difícil que eles aprovem um outro Auxílio neste momento. E se isso se confirmar, seria uma péssima notícia para esses agricultores que esperam por essa ajuda.

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