Repasse de ICMS Turismo em Minas tem aumento superior a 135%

Número de municípios beneficiados saltou de 44 para 389 em 10 anos, com transferência de R$ 14 milhões no ano passado

Os recursos do ICMS Turismo têm chegado a mais municípios ao longo dos anos. Para se ter uma ideia da expansão, o número de municípios beneficiados saltou de 44 para 389, entre 2011 e 2022. A transferência de recursos acompanha o movimento e cresceu de R$ 6 milhões, em 2011, para R$ 14 milhões, no ano passado, o que representa um aumento de 135% ao longo do período. Para 2023, a previsão é ainda maior, e atualmente existem 429 prefeituras cadastradas.

O crescimento tanto dos repasses quanto da participação dos municípios reflete o trabalho desenvolvido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, para fomentar a atividade turística de maneira descentralizada.

“Isso mostra a consolidação das políticas públicas estaduais para o turismo, que têm sido concebidas para promover estruturação do setor em parceria com os municípios e as Instâncias de Governança Regionais (IGRs), também conhecidas como circuitos turísticos. Impulsionar esse setor é garantir mais desenvolvimento social, econômico e cultural para o nosso estado, que é, hoje, o segundo destino mais procurado do Brasil”, pontua a secretária-adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa.

Desde a implantação do ICMS Turismo já foram transferidos R$ 110 milhões. 

Somente nos últimos quatro anos, R$ 48 milhões foram distribuídos, o que representa quase 45% do total investido. 

Minas Gerais se tornou o primeiro estado do país a instituir essa estratégia como política pública voltada para o desenvolvimento da atividade turística nos municípios, a partir de uma lei publicada em 2009.

Municípios habilitados 

Os municípios precisam cumprir alguns requisitos para receberem a bonificação referente ao ICMS Turismo. Uma delas é criar e manter em funcionamento um Conselho Municipal de Turismo e um Fundo Municipal de Turismo, onde os recursos são alocados.

Também é necessário elaborar uma Política Municipal de Turismo e participar do Programa de Regionalização do Turismo de Minas Gerais. Essas e outras obrigações devem ser comprovadas anualmente, de forma que a cidade tenha direito a receber os repasses no ano subsequente.

Número de municípios beneficiados saltou de 44 para 389 em 10 anos, com transferência de R$ 14 milhões no ano passado/SECULT

Ações implementadas 

O ICMS Turismo fortalece o funcionamento do Fundo Municipal de Turismo, o que permite às cidades realizarem projetos que consolidam o turismo local. Festivais gastronômicos, feiras, shows, portfólios de divulgação dos destinos e estudos de mapeamento turístico são algumas das ações realizadas para este objetivo.

Para o secretário de Turismo e Cultura de Capitólio, Samuel Maia, o ICMS Turismo significa a possibilidade de materializar sonhos dos municípios.

“Cito como exemplo um ganho excelente para Capitólio, e um anseio por parte dos empresários do trade local, que foi o Calendário de Eventos, que contempla várias atividades durante todo ano”, destaca.

O gestor municipal conta que, a reboque da política pública, a prefeitura já tem o cronograma de projetos deste ano. “Fizemos um planejamento de investimento para o ano de 2023, dos recursos provenientes do ICMS Turismo, no desenvolvimento de ações para fomento do turismo”, declara Samuel Maia.

Economia

O turismo se destaca cada vez mais como setor que, além do desenvolvimento cultural e social, impulsiona o crescimento econômico. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2022, o setor de serviços, no qual o turismo está inserido, foi o segmento que mais cresceu no país, registrando aumento de 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em relação a 2021.

E Minas Gerais tem papel de destaque nesse cenário. De acordo com a Fundação João Pinheiro (FJP), em 2022 o estado teve sua maior participação no PIB brasileiro das duas últimas décadas. Minas contribuiu com cerca de 9,3% do PIB nacional, representando aproximadamente R$ 925 bilhões.

URGENTE: Governo aumenta o valor da aposentadoria; mínimo tem reajuste

Nesta quinta-feira (20), o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União a portaria responsável por reajustes dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Assim, quem recebe acima do salário mínimo terá seus benefícios reajustados em 10,67% este ano. 

Pela legislação federal, a porcentagem de reajuste dos benefícios do INSS é definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Calculado pelo IBGE, o INPC é obtido através dos índices de preços aos consumidores regionais e é usado para reajustes salariais e negociações trabalhistas.  

Foto: Gilson Abreu/AEN

Vale ressaltar que o reajuste de 10,67% é válido para quem estava recebendo os pagamentos desde 1º de janeiro do ano passado. Os aposentados e pensionistas do INSS que começaram a receber a partir de fevereiro de 2021 terão um percentual menor, pois não completaram os 12 meses de pagamento.  

Dessa forma, quanto mais tarde for o tempo em que o segurado começou a receber, menor será o percentual de ajuste. Entenda mais abaixo. 

  • Até janeiro de 2021 – 10,67%
  • Em fevereiro de 2021 – 9,86%
  • Março de 2021 – 8,97%
  • Abril de 2021 – 8,04%
  • Maio de 2021 – 7,63%
  • Junho de 2021 – 6,61%
  • Julho de 2021 – 5,97%
  • Agosto de 2021 – 4,90% 
  • Setembro de 2021 – 3,99%
  • Outubro de 2021 – 2,75% 
  • Novembro de 2021 – 1,58%
  • Dezembro de 2021 – 0,73%

Para aqueles que recebem um salário mínimo, o piso nacional sofreu um reajuste de 10,18% na primeira semana de janeiro. O valor passou de R$ 1.100 para R$ 1.212. Lembrando que por lei, benefícios pagos pelo INSS como aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte não podem ser menores que um salário mínimo. 

Em comparação com o reajuste para segurados que ganham acima do salário mínimo, ano passado o percentual foi de 5,45%. Enquanto que, para os que ganham um salário apenas, o reajuste foi de 5,26%. Sendo esta diferença atribuída ao aumento da inflação. 

INSS: Com salário mínimo em R$ 1.210, benefícios devem subir 10% em 2022

A equipe econômica do governo federal divulgou na última quarta-feira, 17, uma nova projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021, que passou de 8,4% para 10,04%. O indicador é utilizado para calcular o reajuste do salário mínimo de cada ano.

Dessa forma, a estimativa é de que o salário mínimo suba dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210 a partir de janeiro do ano que vem.

O reajuste do piso nacional irá afetar cerca de 50 milhões de pessoas, pois seu valor é usado como referência nos cálculos de quem trabalha com carteira assinada, recebe seguro-desemprego ou é segurado de algum benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Salário mínimo e benefícios

No caso dos beneficiários da autarquia, o valor do salário mínimo serve de base para alguns dos principais benefícios, como aposentadorias, pensões e auxílios-doença.

Com a nova subida para R$ 1.210, a previsão é de que os pagamentos nas folhas também aumentem cerca de 10,04%. O teto do INSS, por exemplo, deve passar dos atuais R$ 6.433,57 para R$ 7.079,50 em 2022.

Em relação ao seguro-desemprego e o abono PIS/Pasep, todos seguem com o mesmo percentual de aumento para o ano que vem.

Reajuste sem ganho real

Entre o período de 2011 e 2019, o valor do salário mínimo era reajustado não só com base pela inflação, mas também tendo como referência o Produto Interno Bruto (PIB).

Contudo, durante o governo Bolsonaro, o reajuste tem acontecido com base apenas no INPC, sem que isso, na prática, garanta um aumento no poder de compra. Neste caso ele é apenas mantido conforme a alta dos preços.

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