Nesta quinta-feira (20), o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União a portaria responsável por reajustes dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Assim, quem recebe acima do salário mínimo terá seus benefícios reajustados em 10,67% este ano.
Pela legislação federal, a porcentagem de reajuste dos benefícios do INSS é definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. Calculado pelo IBGE, o INPC é obtido através dos índices de preços aos consumidores regionais e é usado para reajustes salariais e negociações trabalhistas.
Vale ressaltar que o reajuste de 10,67% é válido para quem estava recebendo os pagamentos desde 1º de janeiro do ano passado. Os aposentados e pensionistas do INSS que começaram a receber a partir de fevereiro de 2021 terão um percentual menor, pois não completaram os 12 meses de pagamento.
Dessa forma, quanto mais tarde for o tempo em que o segurado começou a receber, menor será o percentual de ajuste. Entenda mais abaixo.
- Até janeiro de 2021 – 10,67%
- Em fevereiro de 2021 – 9,86%
- Março de 2021 – 8,97%
- Abril de 2021 – 8,04%
- Maio de 2021 – 7,63%
- Junho de 2021 – 6,61%
- Julho de 2021 – 5,97%
- Agosto de 2021 – 4,90%
- Setembro de 2021 – 3,99%
- Outubro de 2021 – 2,75%
- Novembro de 2021 – 1,58%
- Dezembro de 2021 – 0,73%
Para aqueles que recebem um salário mínimo, o piso nacional sofreu um reajuste de 10,18% na primeira semana de janeiro. O valor passou de R$ 1.100 para R$ 1.212. Lembrando que por lei, benefícios pagos pelo INSS como aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte não podem ser menores que um salário mínimo.
Em comparação com o reajuste para segurados que ganham acima do salário mínimo, ano passado o percentual foi de 5,45%. Enquanto que, para os que ganham um salário apenas, o reajuste foi de 5,26%. Sendo esta diferença atribuída ao aumento da inflação.