NOVO AUXÍLIO de R$ 1.000: liberação daqui a alguns dias; confira quem recebe

Datas de pagamento já foram liberadas e devem contar com cota dupla no começo do próximo mês – total de R$ 2 mil

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios, ou PEC das Bondades como foi chamada pelo Ministério da Economia, autoriza o pagamento de uma quantia exclusiva para os caminhoneiros autônomos do país. O valor do repasse ficou estabelecido em R$ 1 mil mensais até dezembro deste ano.

A ajuda, nomeada Benefício Emergencial aos Transportadores Autônomos de Carga (BEm-Caminhoneiro), pretende beneficiar quase 900 mil transportadores autônomos de cargas. As datas de pagamento já foram liberadas e devem contar com cota dupla no começo do próximo mês – total de R$ 2 mil. Veja a seguir!

Quem pode receber o benefício?

O acesso aos recursos tem como destino os os transportadores autônomos de cargas cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). São elegíveis aqueles com inscrição feita até o dia 31 de maio de 2022.

Importante destacar que o pagamento do benefício conta com o valor fixo de R$ 1 mil,  independentemente da quantidade de veículos que o trabalhador tiver em seu nome. Além disso, é fundamental que os motoristas beneficiados estejam com a  Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o CPF em dia e regularizados.

A seleção dos caminhoneiros contemplados começou a ser realizada pela empresa de tecnologia da Previdência – a Dataprev. Os dados para análise foram repassados por meio do Ministério do Trabalho e Previdência e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Calendário de pagamento do BEm-Caminhoneiro

Veja a seguir as datas de pagamento do benefício aos caminhoneiros:

ParcelaData de pagamento
09 de agosto
09 de agosto
24 de setembro
22 de outubro
26 de novembro
17 de dezembro

Ainda não foi divulgada a forma como os valores serão repassados aos trabalhadores. A previsão é que isso ocorra por meio do aplicativo Caixa Tem. A portaria trazendo a regulamentação detalhada deve ser divulgada em breve.

Além do voucher para caminhoneiros, a PEC promulgada no Congresso Nacional também autoriza o aumento no Auxílio Brasil para R$ 600, a ampliação do vale-gás e a criação do benefício para taxistas (BEm-Taxista).

FONTE EDITAL CONCURSOS

Bolsonaro publica decreto que abre espaço para NOVO AUXÍLIO de R$ 1 mil

Entenda por que a publicação de um novo decreto pelo presidente abre espaço para o pagamento do auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros

Nesta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um decreto no Diário Oficial da União (DOU). Em resumo, o documento atribui ao advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, a função de dar a última palavra sobre a legalidade dos atos do governo sobre a situação dos gastos públicos em anos eleitorais.

Mas afinal, como a publicação do documento influencia a questão dos auxílios? Em primeiro lugar, é importante lembrar que a Lei Geral das Eleições proíbe que os governos vigentes criem novos benefícios do zero em anos de eleição. Nesse sentido, o atual presidente não poderia realizar a criação de novos projetos, uma vez que temos um pleito marcado para este ano.

No entanto, mesmo diante da lei, o Governo Federal pretende criar um novo auxílio para os caminhoneiros. O benefício está sendo chamado internamente de Pix Caminhoneiro e deve atender os profissionais da área com um voucher de R$ 1 mil por mês até o final do ano. O objetivo é amenizar os efeitos dos sucessivos aumentos do diesel.

Dessa forma, ao passar o poder de julgar para o advogado geral da União, o presidente Jair Bolsonaro ajuda a se blindar de possíveis processos que possam derrubar a sua pré-candidatura para tentar pagar um auxílio em ano de eleições. A medida que dá poder para Bianco já foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A manobra de Bolsonaro divide especialistas na área. A Lei das Eleições prevê punições severas para os gestores que não obedecerem as regras de não criação de auxílios em anos eleitorais. Impugnação do registro de candidatura, cassação de mandato e até mesmo inelegibilidade por 8 anos são apenas algumas das situações previstas.

Decreto de período de calamidade

Nas últimas semanas, o Governo Federal vem estudando a Lei das Eleições para tentar encontrar brechas no texto original. Informações da imprensa dão conta de que membros do Planalto já se reuniram com integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir o tema.

Uma saída discutida pelo Governo é o decreto de calamidade pública. Quando o dispositivo é acionado, o Planalto não precisa mais se preocupar com a situação das Leis de Eleições. Ele pode gastar o dinheiro sem nenhum impedimento.

Além disso, o decreto de calamidade pública também permitiria que o Governo aumentasse os valores dos seus atuais benefícios sem se preocupar com o teto de gastos públicos. Seria um cenário semelhante ao que se viu em 2020, quando o Planalto pagou R$600 por mês no auxílio emergencial.

Auxílios atuais não são atingidos

Vale lembrar que a Lei das Eleições considera como crime eleitoral apenas a criação de novos auxílios durante o ano do pleito. A norma não atinge os projetos que já estão sendo pagos normalmente pelas gestões atuais.

Nesse sentido, quem faz parte do Auxílio Brasil, não precisa se preocupar. O programa seguirá mesmo durante o período eleitoral. Assim como acontecia com o antigo Bolsa Família, o projeto segue realizando os repasses normalmente.

O Auxílio Brasil começou a realizar os seus pagamentos ainda no último mês de novembro do ano passado. Já o vale-gás nacional fez seu primeiro repasse em dezembro de 2021.  A Lei das Eleições não atinge nenhum dos dois programas.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

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