Bolsonaro publica decreto que abre espaço para NOVO AUXÍLIO de R$ 1 mil

Entenda por que a publicação de um novo decreto pelo presidente abre espaço para o pagamento do auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros

Nesta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um decreto no Diário Oficial da União (DOU). Em resumo, o documento atribui ao advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, a função de dar a última palavra sobre a legalidade dos atos do governo sobre a situação dos gastos públicos em anos eleitorais.

Mas afinal, como a publicação do documento influencia a questão dos auxílios? Em primeiro lugar, é importante lembrar que a Lei Geral das Eleições proíbe que os governos vigentes criem novos benefícios do zero em anos de eleição. Nesse sentido, o atual presidente não poderia realizar a criação de novos projetos, uma vez que temos um pleito marcado para este ano.

No entanto, mesmo diante da lei, o Governo Federal pretende criar um novo auxílio para os caminhoneiros. O benefício está sendo chamado internamente de Pix Caminhoneiro e deve atender os profissionais da área com um voucher de R$ 1 mil por mês até o final do ano. O objetivo é amenizar os efeitos dos sucessivos aumentos do diesel.

Dessa forma, ao passar o poder de julgar para o advogado geral da União, o presidente Jair Bolsonaro ajuda a se blindar de possíveis processos que possam derrubar a sua pré-candidatura para tentar pagar um auxílio em ano de eleições. A medida que dá poder para Bianco já foi oficialmente publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A manobra de Bolsonaro divide especialistas na área. A Lei das Eleições prevê punições severas para os gestores que não obedecerem as regras de não criação de auxílios em anos eleitorais. Impugnação do registro de candidatura, cassação de mandato e até mesmo inelegibilidade por 8 anos são apenas algumas das situações previstas.

Decreto de período de calamidade

Nas últimas semanas, o Governo Federal vem estudando a Lei das Eleições para tentar encontrar brechas no texto original. Informações da imprensa dão conta de que membros do Planalto já se reuniram com integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para discutir o tema.

Uma saída discutida pelo Governo é o decreto de calamidade pública. Quando o dispositivo é acionado, o Planalto não precisa mais se preocupar com a situação das Leis de Eleições. Ele pode gastar o dinheiro sem nenhum impedimento.

Além disso, o decreto de calamidade pública também permitiria que o Governo aumentasse os valores dos seus atuais benefícios sem se preocupar com o teto de gastos públicos. Seria um cenário semelhante ao que se viu em 2020, quando o Planalto pagou R$600 por mês no auxílio emergencial.

Auxílios atuais não são atingidos

Vale lembrar que a Lei das Eleições considera como crime eleitoral apenas a criação de novos auxílios durante o ano do pleito. A norma não atinge os projetos que já estão sendo pagos normalmente pelas gestões atuais.

Nesse sentido, quem faz parte do Auxílio Brasil, não precisa se preocupar. O programa seguirá mesmo durante o período eleitoral. Assim como acontecia com o antigo Bolsa Família, o projeto segue realizando os repasses normalmente.

O Auxílio Brasil começou a realizar os seus pagamentos ainda no último mês de novembro do ano passado. Já o vale-gás nacional fez seu primeiro repasse em dezembro de 2021.  A Lei das Eleições não atinge nenhum dos dois programas.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

Governo Bolsonaro pagará novo auxílio de R$1 mil; veja o que será preciso

Segundo informações da imprensa, Governo Federal estaria confiante na aprovação de novo auxílio emergencial para os caminhoneiros

Para aumentar os valores dos seus auxílios sociais no segundo semestre e criar um novo benefício de R$ 1 mil para caminhoneiros, o Governo Federal precisa aprovar as propostas no Congresso Nacional. No entanto, ao que parece, este ponto não é um motivo de preocupação para o poder executivo, que acredita que os parlamentares apoiarão os projetos.

Alguns pontos ajudam a explicar o otimismo do Palácio do Planalto. O primeiro deles é que o Governo Federal ainda tem a maioria dos parlamentares ao seu lado tanto na Câmara dos Deputados, como também no Senado Federal. Este fato já ajudou o poder executivo em alguns outros momentos, como na aprovação do próprio Auxílio Brasil e da polêmica PEC dos Precatórios.

Todavia, este não é o único ponto. Além disso, o Governo Federal tem ao seu lado a questão da proximidade com as eleições. Nesse sentido, parte dos parlamentares não pretende votar contra projetos que aumentam valores de repasses para a população. Há um temor de que um voto contrário aqui, possa significar uma perda de eleitores para o pleito deste ano.

A tramitação do projeto deve começar ainda nesta semana no Congresso Nacional. Tudo será iniciado no Senado Federal, onde o relator da proposta é o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Em entrevista recente, ele confirmou as informações de bastidores onde apontavam que o Governo quer aumentar os valores dos benefícios sociais.

Segundo Bezerra Coelho, o Auxílio Brasil, o vale-gás nacional e o voucher para os caminheiros podem ser alterados já nos próximos meses.

Divisão por programas

  • Auxílio Brasil
    quanto paga hoje: R$ 400 mínimos por família
    quanto passaria a pagar: R$ 600 mínimos por família
  • Vale-gás nacional
    quanto paga hoje: R$ 53 por família
    quanto passaria a pagar: R$ 120 por família
  • Voucher para caminhoneiros
    quanto paga hoje: o programa ainda não existe
    quanto passaria a pagar: R$ 1 mil para cada trabalhador autônomo

As regras eleitorais

Embora o Governo Federal esteja confiante na aprovação dos aumentos para os programas sociais, existe uma preocupação com relação as propostas que criam novos auxílios. Ocorre que os projetos poderiam ser barrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As regras eleitorais brasileiras apontam que o Governo Federal não pode criar programas do zero em pleno ano de eleições. Não há problema em aumentar os valores de benefícios que já existem, mas não se pode iniciar um benefício do nada.

Apesar desta regra, membros do Palácio do Planalto estariam mantendo conversas com integrantes do TSE sobre o assunto. De acordo com informações de bastidores, o Governo teria conseguido indicações positivas de que conseguirá a liberação.

Caso aconteça, o poder executivo poderia não apenas aumentar os valores dos projetos que já existem, como também realizar a criação de novos benefícios. Estamos falando especificamente do voucher de R$ 1 mil para os caminhoneiros.

Auxílios para recuperar popularidade

Em público, o presidente Jair Bolsonaro (PL) costuma dizer que não acredita em pesquisas, e normalmente mira como seu principal alvo o Instituto Datafolha. Segundo o chefe do executivo, os levantamentos não seriam reais.

De todo modo, foi justamente depois do último Datafolha que o Governo Federal decidiu aumentar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, e do vale-gás de R$ 53 para R$ 120. Mas mesmo diante do suposto otimismo, o Planalto ainda precisa combinar os pontos com o Congresso Nacional.

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