A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete está iniciando a construção de mais um muro de gabião. Dessa vez, a obra acontece no bairro Carijós, em trechos próximos a Rua Paes Pedro, uma das vias que mais sofre com enchentes. O objetivo é fazer a contenção à margem do Rio Bananeiras a fim de proporcionar mais tranquilidade e segurança aos moradores daquela região, principalmente em períodos de chuva.
A Prefeitura já realizou a construção de gabiões em outros pontos à margem do rio e em outros bairros com o intuito de melhorar a estabilidade de encostas, evitando o deslizamento das margens do rio e o seu assoreamento, com objetivo de trazer mais segurança para a população, além de contribuir para a preservação ambiental.
O Prefeito Mário Marcus, que acompanhou o início das obras nesta segunda-feira, 22/01, explicou que a opção pelo muro de gabião, se deu pelo fato da técnica ser uma forma de contenção muito utilizada por oferecer ótimo resultado, resistência, boa permeabilidade, além de baixo impacto ambiental. “Esta é a concretização de mais um compromisso da administração municipal em realizar as intervenções e mudanças necessárias para a promoção do bem-estar, segurança e tranquilidade da nossa população”.
Vereador Sandro José (PSDB) usou a Tribuna da Câmara para solicitar a prefeitura a limpeza e dessassoreamento dos rios Bananeiras e Venturas Luiz, responsáveis pelo abastecimento de mais de 130 mil lafaietenses. “Estive com o prefeito e fui comunicado que em breve os rios serão limpos por completo com a retirada do mato das margens como também uma ação de dessassoreamento”, assinalou.
Em seguida, o vereador informou sua solicitação de melhoria na iluminação na Avenida Marechal Floriano como também da rodovia BR 040 que corta Lafaiete.
Copasa
Durante a discussão de requerimento do vereador Alan Teixeira (PHS) em que cobrava informações sobre a demora na instalação de água e esgotos nas residências, Sandro José isentou os funcionários de qualquer culpa no problema e elogiou o corpo técnico da estatal em Lafaiete. “Esta situação foge da alçada da direção da regional de Lafaiete. Acredito que os funcionários dão o máximo de si para resolver este e outros problemas que ocorrem na cidade. Pelas conversas que tive com os funcionários e diretoria eles se esforçam para resolver as demandas e estão empenhados em atender a comunidade. Acredito que em breve esta situação estará resolvida”, pontuou.
A Escola Técnica da Saúde – ESTEC – foi novamente finalista na 6ª edição do Prêmio Germinar da Gerdau. No ano de 2016, a ESTEC foi finalista da 5ª edição do prêmio concorrendo com IFMG e UFSJ, com o projeto “Agente Ambiental” que tinha como objetivo principal, trabalhar a educação ambiental das comunidades ribeirinha nas localidades do entorno do Distrito de Buarque de Macedo, visando a preservação do Rio Bananeiras.
Exemplo: participantes do projeto durante a entrega do prêmio/DIVULGAÇÃO
Comprometida com o desenvolvimento ambiental, a ESTEC realizou o plantio de 50 mudas de árvores nativas ao longo da bacia do Alto rio Bananeiras, com proposito de estimular a educação ambiental e preservação da bacia. Novamente, no ano de 2019, a ESTEC participou da 6ª edição do Prêmio Germinar da Gerdau, sendo finalista com dois projetos do IFMG.
Desta vez, a ESTEC apresentou o projeto “Meio Verde”, que teve como finalidade, elaboração de mapas sobre a bacia hidrográfica do Alto Rio Bananeiras, com propósito de capacitar professor e alunos sobre Bacia hidrográfica do Alto Rio Bananeiras com um mapa em escala apropriada para estudos ambientais em escala local.
O curso Técnico em Meio Ambiente da ESTEC, vem formando profissionais capacitados a lidar com diversos segmentos da sociedade, além de formar um profissional cada vez mais requisitado no mercado de trabalho. A preocupação ambiental é um tema que vem crescendo exponencialmente frente aos impactos ambientais que o meio ambiente vem sofrendo.
Continuando a focalizar a Avenida Furtado e as famílias que ocuparam a antiga Fazenda das Bananeiras, começo citando os versos de D. João Ribeiro Gaio, bispo católico português de Malaca entre 1578 e 1601.
Complementando o apresentado no artigo anterior, vou transcrever um texto do renomado genealogista Marcos José Machado Coelho, que pertence a esta genealogia e tem raízes em nossa terra.
Os descendentes dos casais Deusaldino José da Silva c.c Judith Lima de Oliveira e de José Antônio Machado c.c Maria José de Jesus, são descedentes da familia Furtado de Mendonça. Nossa familia Furtado de Mendonça se radicou na região onde hoje se encontram as cidades de Descoberto e São João Nepomuceno, no estado de Minas, em Descoberto nasceram os irmãos Domingos José da Silva “Mingote de Souza” e Maria José de Jesus “Maricota”, filhos do casal Joaquim Dias de Souza e Joaquina de Salles Xavier de Assis. Joaquina de Salles Xavier de Assis, era filha de José Joaquim do Nascimento e Francisca de Salles Xavier de Assis, neta materna de Domingos José da Silva e Anna Maria de Assunção (Furtado de Mendonça). Anna Maria de Assunção nasceu em 1804 em Itaverava-MG, era filha de Antônio Furtado de Mendonça, irmão de José Antônio de Mendonça, conhecido por Guarda-Mor Furtado, considerado um dos fundadores da cidade de São João Nepomuceno. Antônio Furtado de Mendonça era filho de outro do mesmo nome e de Thereza Maria de Jesus, estes radicados na Vila de Carijos, hoje Conselheiro Lafaiete-MG, neto pela parte paterna de Joana “Furtada” Furtado de Mendonça, natural da Ilha do Faial e de André Gonçalves […] Os Furtados de Mendonça tambem descendentes das familias Dutra e Silveira, radicadas na Ilha do Faial. Os Dutras descendentes de Joss van Hurtere, nascido na Bélgica por volta de 1430, desembarcou na Ilha do Faial em 1465, onde foi o primeiro povoador da ilha, a forma aportuguesada de seu nome era Joss de Utra, o sobrenome “de Utra” sofreu contração passando a ser Dutra, […] A familia Silveira da Ilha do Faial teve como patriarca Willem van der Haegen, nobre flamengo, que desembarcou na ilha a convite de Joss Van Hurtere em 1470, Willem teve seu nome aportuguesado para Guilherme da Silveira, sobrenome que foi passado aos descendentes […]
Imagem de Internet
Na sequência da linha genealógica da família Furtado de Mendonça desde a família do Inconfidente João Dias da Mota, chegamos ao Barão de Suassuí, em alguns lugares grafado Suaçuí.
No registro de terras de Queluz, realizado em meados do século XIX, consta:
24.01.1856: “Fazendas Bananeiras de Barão de Suaçuí – Ponte – Amaro Ribeiro, Sam Gonçalo e Maciel, confrontando com diversas, entre elas a de José Dias de Souza, Francisco José de Souza Penna, Francisco Teixeira de Siqueira, Antônio Tavares de Mendonça, Antônio Ferreira Albino de Almeida, Francisco Cândido Pereira da Silva Brandão, Manoel Francisco Teixeira, Francisco Antônio da Costa; com as Fazendas Bandeirinhas, Barroso e Dona Gertrudes. Assim mais, Fazenda Patrimonio da mesma freguezia que limitam com a fazenda Casa Branca, Manoel de Queiroz e Joaquim Lourenço Baêta Neves; e assim, mais um pasto no fundo do quintal de sua casa nesta Villa, 2 alqueires, confrontando com a mesma villa, Antônio Joaquim da Silva, Joaquim de Souza, Antônio Ferreira Albino de Almeida. Queluz, 24 de janeiro de 1856 – Barão de Suaçuí – Vigrº. Domiciano Teixeira Campos”.
Antônio Furtado de Mendonça, que era filho de um outro Antônio Furtado de Mendonça e de Antônia Maria da Assunção, casou-se com Maria José Praxedes de Mello, irmã da Baronesa Antônia Jesuína de Mello.
Um dos filhos desse casal, Antônio Tavares Furtado de Mendonça, casou-se com Maria José de Jesus, tendo os seguintes filhos: Maria Antônia de Mendonça; Francisca de Paula de Medonça; Amélia Augusta de Mendonça, casada com Ignacio Bhering; Maria José Furtado, nascida em 1859 e falecida a 31 de março de 1829, casada com João Evangelista do Amaral; Antônia Honorina Furtado de Mendonça, casada com Joaquim Martins Pereira Brandão.
Maria José Furtado de Mendonça Amaral e João Evangelista do Amaral herdaram a propriedade quando o capitão Antônio Furtado de Mendonça veio a falecer. Foram criados na fazenda: Maria Etelvina, Maria Amélia, Ana, Antônio, Ercília, Olga, José, Rubens, Izabel, Maria Augusta e João, filhos do casal.
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Neste mapa de um trecho do Bairro Santa Matilde podemos ver a Avenida Santa Matilde, onde se localizava a fazenda, com ruas próximas a ela com nomes da família de que estamos falando: Rua Capitão Furtado, Avenida João Evangelista, Rua Maria Amélia, Rua Etelvina Lima, Rua Maria José, Rua Olga Bhering, Rua Rubens Amaral, Rua Maria Augusta, Rua Adelina do Amaral. Existe, também, a Rua Bananeiras.
Depois de 10 anos de martírio e sofrimento a que submeteu milhares de moradores da região da Barreira, a Copasa, após um acordo judicial firmado com Ministério Público, em setembro do ano passado, contratou uma empresa para executar as obras dos sistemas de tratamento de odores da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Bananeiras, como também do Vetura Luiz.
ETE Bananeiras foi inaugurada pelo então governador Aécio Neves quando esteve em Lafaiete
O contrato prevê que a Copasa até 30 de janeiro de 2019 ponha fim ao problema através de obras de mitigação e tratamento com implantação de um sistema de controle do mau cheiro. A empresa responsável pela execução do serviço é a Construtora Vale do Paraopeba, de Brumadinho. Pelo contrato, o serviço deve ser finalizado em 10 meses. O valor do investimento da Copasa gira em torno de R$1,5 milhão.
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